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Virado à Paulista - Prato típico brasileiro

Categoria: Alimentação
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Comentários: 3
Virado à Paulista - Prato típico brasileiro

Quando tratamos de origens, falar da cidade de São Paulo não é tarefa fácil. Numa cidade multicultural, com imigrantes de quase toda parte do mundo, falar algo sobre a origem de sua culinária diferente. Devido a grande quantidade de imigrantes, junto com eles vieram os ingredientes nativos de suas terras e assim se foram incorporando à culinária paulista.

Os índios nativos tiveram contato com os colonizadores portugueses e com estes vieram os negros trazidos da África como escravos. Posteriormente vieram os imigrantes italianos, alemães, sírio-libaneses, japoneses e muitos outros. Para encontrarmos os pratos típicos da “cozinha caipira” , como é chamada a cozinha original paulista, temos que recorrer ás cidades interioranas, onde ainda se cozinha em fogões à lenha em grandes panelões de ferro. Antigamente os índios costumavam cozinhar seus alimentos em enormes cupinzeiros encontrados nas matas rasteiras.

Posteriormente, os fogões foram improvisados em pedras dispostas em triangulo que serviam para abrigar o fogo, ou as panelas eram penduradas em uma espécie de tripé feito com varas verdes, que as sustentavam em cima do fogo. Muitos são os pratos encontrados na culinária paulista. Entre doces e salgados, encontramos ingredientes trazidos de cada parte do mundo, por imigrantes que vieram tentar a vida na “terra da garoa”. São eles, o leitão à pururuca, o cuzcuz de legumes, farofa de lingüiça, rabada, angu, o bolinho caipira, vaca atolada, frango caipira e etc.

Entre os doces figuram, a paçoca de amendoim, a pamonha, o pé de moleque, rosquinhas de pinga, doce de banana, a goiabada, laranjada, a marmelada, entre outros. Um dos pratos mais peculiares encontrados na cozinha caipira é o virado à paulista. Nos restaurantes da cidade tem a tradição de ser servido sempre às segundas-feiras, além de estar presente em quase todos os lares paulistas. Traz em seus ingredientes uma mistura multicultural, tornando-se parada obrigatória para os amantes da boa degustação.

Virado a Paulista

Ingredientes:
- 250gr de arroz branco;

- 1/2kg de bisteca de porco;

- 250gr de mandioca frita;

- 3 maços de couve refogada;

- 200gr de feijão carioca;

- 5ovos fritos;

Modo de Preparo:
Cozinhe o feijão e o arroz como normalmente se faz. Após o feijão cozido, bata no liquidificador. Coloque em uma panela e engrosse com farinha de mandioca com cuidado para não empapar. Frite a mandioca, as bistecas e refogue a couve. Frite os ovos por último. Depois de tudo pronto, misture todos os ingredientes numa panela, com exceção da bisteca e dos ovos que serão servidos como acompanhamento. Está pronto o seu prato caipira. Bom apetite.


Celia Silva

Título: Virado à Paulista - Prato típico brasileiro

Autor: Celia Silva (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • SophiaSophia

    15-06-2014 às 21:01:31

    Nunca comi virado à paulista, mas quem sabe um dia vou saboreá-la. Que bom saber que é um prato típico brasileiro e de São Paulo.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • brunabruna

    13-05-2011 às 18:34:31

    @Ricardo
    concordo com vc mais nesse caso e a comida espanhola

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoRicardo

    24-03-2010 às 14:11:57

    já provei mas não gostei! Sem dúvida que a comida portuguesa é bem melhor..

    ¬ Responder

Comentários - Virado à Paulista - Prato típico brasileiro

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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