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Início > Textos > Categoria > Literatura > Crítica à coleção “Uma Aventura”.

Crítica à coleção “Uma Aventura”.

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Visitas: 6
Comentários: 2
Crítica à coleção “Uma Aventura”.

Quando li pela primeira vez o livro “ Uma Aventura na Falésia” tinha apenas 7 anos. Vinha embrulhado com papel pardo e um laço cor-de-rosa. Abri-o com mil cuidados e Deliciei-me com o título. Logo abri, começei a ler e só terminei quando a minha mãe me chamou para jantar. Ao longo do dia a minha atenção esteve voltada para aquele livro de capa em tons de verde e com imagens que eu nunca tinha visto. Foi o primeiro livro que recebi e por isso uma relíquia que quero conservar.

A coleção Uma Aventura acompanhou-me desde a minha infância, passou pela minha adolescência e ainda me acompanha na minha fase adúlta quando às vezes sinto necessidade de me abstrair e divertir-me com a leitura. Estes livros giríssimos de capas coloridas e personagens formidáveis captam a atenção do leitor de uma tal maneira que o mesmo esqueçe onde está embrenhando-se pelos caminhos do livro. Nem de propósito, por falar em caminhos, a editora responsavel é a Editora Caminho. As autoras Ana Maria Magalhães e Isabel alçada são duas senhoras cheias de imaginação e espírito de Aventura. Em cada livro deixam um traço comum e um fundo de verdade que é delicioso. São livros de fácil leitura e compreensão com um pouco de história. Quando comecei a colecionar esta coleção não tinha acesso à internet e mesmo assim adquiri cultura geral por causa dos livros.




Mais tarde foi criada uma série juvenil na televisão que retratava esta mesma coleção. Com os personagens de Sempre, presentes nas aventuras mas agora em carne e osso. São eles: o Pedro, o chico, o João e as gémeas Teresa e Luísa, e não me posso esquecer de referir os dois elementos caninos: Faial e Caracol. Mas para dizer a verdade não gostei assim tanto da série. Acho que perfiro os livros, pois são mais interessantes e têm tantos pormenores que fico a imaginar os lugares e o ambiente. Enquanto que na série não consigo fazer nada disso porque as imagens estão lá e eu, que já conheço a história, só me apetece criticar os atores e dizer-lhes que no livro não era assim e que se enganaram no papel.

Hoje em dia posso dizer que tenho uma coleção com Quarenta e sete livros. E penso em adquirir o que me falta, pois esta coleção foi uma tutora para a minha educação. Assim aconselho vivamente todos os que têm filhos a iniciar esta coleção com eles e garanto que não se arrependem.

Jovita Capitão

Título: Crítica à coleção “Uma Aventura”.

Autor: Jovita Capitão (todos os textos)

Visitas: 6

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSofia Nunes

    11-09-2012 às 12:21:44

    Em criança, li alguns livros da colecção "Uma Aventura", ainda que essa fosse uma fase em que preferia, infelizmente, o fascínio da televisão ao dos livros, acompanhando assim as aventuras dos cinco amigos através da série televisionada. Considero que sejam bons livros infantis, que devem no entanto ser substituídos a partir dos 13/14 anos por obras como versões facilitadas da Odisseia.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    10-09-2012 às 13:03:31

    Como já disse em outros textos, eu comecei a ler tardiamente, por volta dos meus 15 anos, logo os livros infanto-juvenis passaram-me ao lado. Comecei a ler desde logo livros mais filosóficos de Richard Bach, Fernão Capelo Gaivota. Todavia, eu vi a série Uma Aventura e adorei. Também eu deliciei-me a ver esta serie, com aventuras tão ricas. De facto, quem estruturou estas histórias tem uma grande imaginação. Parabéns pelo seu texto tão nostálgico.

    ¬ Responder

Comentários - Crítica à coleção “Uma Aventura”.

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Um sinal de compromisso

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Jóias Relógios
Um sinal de compromisso\"Rua
Exibir uma aliança de compromisso é, frequentemente, motivo de orgulho e, quando se olha para ela, vai-se rodando-a no dedo e fica-se com aquela expressão ridícula na cara.

Uma questão se coloca: qual a razão de estas alianças de compromisso serem tão fininhas: será porque os seus principais clientes, os jovens, são sujeitos de poucas posses (tendendo as mesadas a emagrecer ainda mais com a crise generalizada) ou porque esse compromisso, não obstante a paixão arrebatadora, é frágil e inseguro?

Sim, porque aqui há que fazer cálculos matemáticos: x compromissos vezes y alianças…com um orçamento limitado sobre um fundo sentimental infinito…

Depois, importa perpassar os tipos destas alianças. Há as provisórias, que duram em média quinze dias; há as voadoras, que atravessam os ares à velocidade da luz quando a coisa dá para o torto; há as que insistem em cair do dedo, sobretudo em momentos em que ter um compromisso se revela extremamente inoportuno; e depois há as residentes, que uma vez entradas não tornam a sair.

Os pombos-correios usam anilhas onde figuram códigos que os identificam. Talvez não fosse completamente descabido fazer umas inscrições deste género em algumas alianças de compromisso por aí…

Só para ajudar os mais esquecidos a recordarem a que “pombal” pertencem.

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Comentários

  • Luene ZarcoLuene

    22-09-2014 às 05:46:10

    Um sinal de amor e lealdade perpétua! Adoro ver os vários modelos de aliança! Vale a pena escolher uma bem bonita!

    ¬ Responder

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