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Sopa uma refeição económica

Categoria: Alimentação
Visitas: 6
Sopa uma refeição económica

Dizem os estudiosos da alimentação que a sopa teve origem na pré-história. Os antecedentes teriam sido os caldos, que podiam ser doces (feitos a partir de vegetais frescos no seu estado natural) ou ácidos (à base de plantas ácidas, como as urtigas, ou através de fermentação alcoólica ou láctea).

Não se sabe muito sobre os hábitos “sopeiros” dos povos do Egipto, da Mesopotâmia, da Pérsia, da Fenícia ou da Síria, mas os caldos hebreus eram elaborados à custa da fervura de carne e cereais.

Já os gregos, pelo seu apreço ao consommé, detinham um verdadeiro ex-libris: o célebre Caldo Negro de Esparta. Ao que parece, na sua composição entraria sangue de animais misturado com vinagre e ervas aromáticas. É razão para dizer: «Que caldo…» Talvez fosse esta a razão de os espartanos mostrarem enorme vilipêndio pela vida no campo de batalha: até a morte seria preferível!

Os romanos tornaram-se mestres no que à sopa diz respeito, e era grande a tradição no seio do império. Para os pastores, a sopa, geralmente de cereais, constituía o prato principal e diário, a que juntavam outros produtos da época: verduras, legumes, frutas e queijo. O imperador Nero não dispensava um caldo quente todos os dias, por considerar que lhe preservava as cordas vocais, que ele gostava de exercitar (não só para emanar asneiras atrás de asneiras, mas também na arte do canto).

Cada país tem usos muito próprios, e as singularidades culturais, climáticas, sociais, geográficas e outras, contribuem para especificidades que a gastronomia deixa transparecer quase como uma imagem de marca. Assim, temos o gaspacho espanhol, a bouillabaisse de Marselha (França), o borscht, da Rússia, a fasolada grega, o goulash húngaro, o minestrone italiano, o menudo, do México, a brabançonne belga, o caldo verde português e toda uma vasta panóplia de sopas que transmitem a “alma” de cada civilização.

Na génese etimológica da palavra “sopa” encontra-se o significado “bom alimento”. Efectivamente, a sopa assenta numa confecção natural dos alimentos. Estes cozem em água, na qual permanecem alguns nutrientes, mormente dos legumes. Como não se deita fora essa água, que passa a corresponder ao caldo da sopa, os nutrientes não se perdem. Deste modo, a sopa corresponde, tão simplesmente, ao processo mais saudável para confeccionar e consumir os legumes, tornando-os mais saborosos, de textura aveludada e com maior digestibilidade.

Em muitas casas, sobretudo em tempos de crise, a sopa, que é um alimento económico, aparece como um espécie de salva-vidas. De facto, este “salvamento” opera-se de duas maneiras essenciais: enche-se o estômago e vela-se pela saúde.



Maria Bijóias

Título: Sopa uma refeição económica

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários - Sopa uma refeição económica

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Um sinal de compromisso

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Tema: Jóias Relógios
Um sinal de compromisso\"Rua
Exibir uma aliança de compromisso é, frequentemente, motivo de orgulho e, quando se olha para ela, vai-se rodando-a no dedo e fica-se com aquela expressão ridícula na cara.

Uma questão se coloca: qual a razão de estas alianças de compromisso serem tão fininhas: será porque os seus principais clientes, os jovens, são sujeitos de poucas posses (tendendo as mesadas a emagrecer ainda mais com a crise generalizada) ou porque esse compromisso, não obstante a paixão arrebatadora, é frágil e inseguro?

Sim, porque aqui há que fazer cálculos matemáticos: x compromissos vezes y alianças…com um orçamento limitado sobre um fundo sentimental infinito…

Depois, importa perpassar os tipos destas alianças. Há as provisórias, que duram em média quinze dias; há as voadoras, que atravessam os ares à velocidade da luz quando a coisa dá para o torto; há as que insistem em cair do dedo, sobretudo em momentos em que ter um compromisso se revela extremamente inoportuno; e depois há as residentes, que uma vez entradas não tornam a sair.

Os pombos-correios usam anilhas onde figuram códigos que os identificam. Talvez não fosse completamente descabido fazer umas inscrições deste género em algumas alianças de compromisso por aí…

Só para ajudar os mais esquecidos a recordarem a que “pombal” pertencem.

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Comentários

  • Luene ZarcoLuene

    22-09-2014 às 05:46:10

    Um sinal de amor e lealdade perpétua! Adoro ver os vários modelos de aliança! Vale a pena escolher uma bem bonita!

    ¬ Responder

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