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Conheça as 3 carnes mais caras do mundo

Categoria: Alimentação
Visitas: 95
Conheça as 3 carnes mais caras do mundo

Recentemente a mídia estampou fotos de quilos e mais quilos de carnes caríssimas, de nomes estranhos, apreendidas durante uma visita à residência de um político envolvido em denúncias de corrupção.

Fora a repercussão da notícia, o fato serviu para mostrar para o público outra face da gastronomia muito similar à astronomia, uma vez que os preços são incrivelmente astronômicos com relação ao alimento que colocamos habitualmente à mesa.

De fato, uma pessoa comum jamais poderia imaginar que apenas um quilo de carne pudesse custar tanto, ou que existissem nomes absolutamente desconhecidos pela maioria. Eis alguns desses casos.

Essa lista não poderia começar de outra forma senão com a carne produzida pelo gado japonês Wagyu (também conhecida como Kobe Beef, uma coqueluche na terra do sol nascente). O que torna a carne desse ruminante tão especial? Ela é entremeada com pequenos canalículos de gordura, conferindo-lhe um aspecto marmorizado. Isso faz com que a carne fique muito suculenta e saborosa. No Japão, o animal tem tratamento vip, com massagens especiais e doses de bebida alcoólica, a fim de deixar a carne ainda mais macia e suculenta. Trata-se de um dos bifes mais caros do mundo; no restaurante, o bife pode custar cerca de duzentos reais, com o quilo podendo custar mil dólares no Japão.

O “côte du boef”, do produtor francês Alexandre Polmard, entra nesta lista não por ser de origem de uma raça especial. Contudo, provém de um gado tratado com mil regalias, como massagem especial e alimentação diferenciada. Aliás, a família Polmard faz questão de dar tratamento de joia rara à sua produção. A carne é mantida a -43oC por um período de maturação que pode chegar até 15 anos. O quilo da iguaria pode custar até três mil euros, ou por volta de 12 mil reais, dependendo da “safra”.

Finalizamos com o beef Bonsmara, oriundo da raça de gado do mesmo nome difundida na África do Sul por volta de 1937. Provém da mistura da raça Afrikaner e as raças europeias Hereford e Shorthorn. O intuito foi criar uma raça resistente ao clima sul-africano e que produzisse carne de excelente qualidade. O resultado está espelhado no preço da joia, que pode chegar a mil e quinhentos reais o quilo aqui no Brasil.


Lauro Damilo Dias

Título: Conheça as 3 carnes mais caras do mundo

Autor: Lauro Damilo Dias (todos os textos)

Visitas: 95

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Comentários - Conheça as 3 carnes mais caras do mundo

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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