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Leia para viver!

Categoria: Literatura
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Comentários: 1
Leia para viver!

Há quem diga que o cérebro humano tem dois lados para que um vigie o outro. Esta filosofia de “alcofa” não dará senão vontade de rir, mas parece ser científico que a leitura estimula a massa cinzenta e desenvolve o intelecto. Claro que há aquelas pessoas a quem se tem de explicar tudo por extenso, porque são incapazes de decifrar o que quer que seja por si próprias. Esta incapacidade pode prender-se com a falta de treino do raciocínio, uma insuficiência cognitiva ou, mais vulgarmente, com o não querer esforçar-se demasiado. De certo modo, é compreensível… Ainda algum “fusível” começava a arder ou assim! E depois, com engrenagens tão perras da falta de uso, seria insuportável o cheiro a esturro…

Os psicólogos e pedagogos aconselham os pais e educadores a estimularem o gosto pela leitura nas crianças desde tenra idade. Efectivamente, este pode constituir um hábito salutar entranhado subtilmente no quotidiano dos mais novos, que só lhes aportará vantagens. Se ler se tornar num costume para os jovens, o estudo não representará, com certeza, aquele empinanço chato e sem sentido que, por tradição, arrepia os cabelos só de pensar, mas apresentar-se-á como uma tarefa prazenteira, que fornece conhecimentos interessantes ao mesmo tempo que interpela e aguça o espírito crítico. Para estes, os professores não serão iguaizinhos ao termómetro… porque não os farão gelar com um zero!

Efectivamente, há toda uma magia contida nos livros e demais publicações. A cada página é lançado o desafio de entrar no mundo do autor, “vestir” a sua “pele” e tentar compreender em profundidade o sentido das suas narrações, e também do que ficou por dizer, se tal se considerar como intencional. Podem detectar-se pormenores que escapariam a uma leitura apressada ou superficial. Conseguem assinalar-se silêncios em palavras que não são para ser ditas. Pressentem-se apreensões, dificuldades, medos, alegrias, vitórias e fracassos.

Encontram-se rasuras corrigidas, resenhas de conteúdo diverso, hesitações, reflexões de horas e horas. Percebe-se um grande exercício de ascética. A par de uma marcante experiência de tudo o que é vida.

Ninguém escreve com qualidade sobre nada. A substância do que se redige advém do que se vê, pensa, ouve, sente e lê! Portanto, se escrever pressupõe viver, viver pressupõe ler a vida como ela é. Nesta perspectiva, a literatura pode ajudar e muito. Não é preciso devorar enciclopédias; basta saber escolher uma boa leitura, que dignifique quem escreveu e quem vai ler! Se é mais leve ou mais densa, tanto faz. Estando de carro…



Maria Bijóias

Título: Leia para viver!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    12-09-2012 às 20:50:47

    se ler desenvolve a nossa massa cinzenta, fico mais sossegada, pois leio muito. a leitura faz parte da minha vida. é como água, se não beber fico com dor de cabeça. no caso da minha mãe, por exemplo, se não beber café fica com dor de cabeça. cada um com os seus vícios. o meu maior vicio é a leitura e fico muito orgulhosa de o dizer. gosto de estimular quem está à minha volta.

    ¬ Responder

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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