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4 Horas Por Semana

Categoria: Literatura
4 Horas Por Semana

Ver o trabalho como um meio e não como um fim em si mesmo seria, por assim dizer, a lição a tirar do livro «4 Horas por Semana», escrito por Timothy Feriss e editado em 2008 pela Casa das Letras, que põe em causa o habitual conceito de sucesso e de empreendedorismo. Efectivamente, Calvino e Lutero defenderam o trabalho como uma via para atingir a felicidade, mas os actuais padrões acabaram por projectá-lo para o domínio da exclusividade em termos de valorização social.

Quantidade não significa qualidade, e apesar de a realização pessoal constar como necessidade básica na pirâmide de Maslow, a optimização do trabalho pela inteligência aporta um novo protótipo de trabalhador, capaz de se esforçar menos e produzir mais, de converter as suas fraquezas em forças e de potenciar os seus dons naturais. Na verdade, são os resultados que interessam, independentemente do resto, e a diferenciação decorrente dos próprios talentos, a par da criação de vantagens competitivas, contribui para eles de forma muito significativa.

Ao longo das 328 páginas de «4 Horas por Semana» vão aparecendo diversos exemplos de negócios que permitiriam maximizar em progressão geométrica os rendimentos dos respectivos empreendedores trabalhando apenas quatro horas por semana. Era um sonho tornado realidade, certo? (Para a maioria das pessoas, claro…) E, na realidade, este livro já mudou a vida de 500 mil indivíduos.

O autor investiu mais de cinco anos a analisar os segredos dos “novos-ricos”, e adoptou, nesta sua produção literária, o tempo e a mobilidade como moedas para conseguir estilos de vida faustosos com rapidez, sempre seguindo o lema «viver mais e trabalhar menos».

Na prática, o que acontece normalmente ao comum dos mortais, sobretudo em tempos de crise, é agarrar-se o mais que se pode a um emprego com horários e regras mais ou menos escravizantes, para poder fazer face às despesas do dia-a-dia, poupar o pouco dinheiro que sobra e esperar pela reforma para descansar e desfrutar um bocadinho. Os que chegam à idade da reforma, porém, já não têm, amiúde, forças nem saúde para então começar, verdadeiramente, a viver.

Este livro não é o “elogio da preguiça”, pretendendo, em vez disso, ajudar a reescrever as regras de trabalho, no sentido de ganhar tempo para se fazer aquilo de que realmente se gosta.

Aqueles que, pelo contrário, não desejem dar uma volta à sua carreira e à sua vida e não queiram largar o seu emprego, não devem ler este livro. É altamente contraproducente para os acomodados…


Maria Bijóias

Título: 4 Horas Por Semana

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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