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“Fuck it”, um livro que revoluciona a sua forma de viver…

Categoria: Literatura
Visitas: 14
“Fuck it”, um livro que revoluciona a sua forma de viver…

Na maior parte das vezes, sem que nos apercebamos, acabamos por limitar grande parte das nossas atitudes. John C. Parkin ensina-nos a parar de lutar e a ser mais genuíno, considerando esta a fórmula para uma vida mais saudável. Por mais absurdo que possa parecer, “Fuck it” é um livro que pode mudar a sua vida, se seguir os dez passos que o autor sugere. Tudo não passa de uma questão de perceber o que é realmente importante e perceber que o que é hoje já pode não ser amanhã… Assim, ao dizer “que se lixe” apreciará mais a simplicidade das coisas e mais depressa encontrará a liberdade que há tanto deseja e que por muitas vezes fica esquecida. Vai ver como pequenas decisões podem fazer muita diferença e que não é assim tão difícil de seguir as indicações do escritor:

1. Logo para começar desista de fazer o que não quer. Certamente foram muitas as vezes que se forçou a ter determinadas atitudes e comportamentos somente para agradar a alguém, quando na verdade nem se sentia muito à vontade com tal situação. Mude de atitude e aja somente de acordo com os seus princípios;

2. Mude a perspectiva sobre as coisas. Por vezes dá-se demasiada importância a coisas que não são assim tão significativas. Reflicta e pense se não consegue viver sem determinada coisa, vai ver que na maioria das vezes não lhe acrescenta nada de novo na sua vida e ainda poderia ser uma fonte de preocupações;

3. Aproveite o que a vida lhe proporciona, mesmo quando se vê em situações que considera embaraçosas, brinque com o caricato da casualidade e deixe-se fluir. Resistir será apenas uma forma de criar bloqueios;

4. Na maioria das vezes gostamos de organizar tudo, mas se há alguma coisa que falha ou se surge um imprevisto, fica desorientado. Encare os acasos como um desafio e uma oportunidade. Deixe as coisas acontecerem e não queira ter o controlo de tudo;

5. Cada vez mais as pessoas vivem num estado constante de ansiedade, sempre em busca de serem os melhores em algo, quer a nível pessoal, quer a nível profissional. A pressão e o risco de não conseguirmos é maior, por isso diga “que se lixe” e vai ver que se sentirá mais leve;

6. Não deposite toda a sua felicidade numa relação. Certamente já sofreu diversos dissabores de amor e conseguiu ultrapassá-los e não foi por isso que morreu. Assim, numa relação nunca dê demasiada importância a alguns pormenores, verá que não ficará tão dependente da outra pessoa e que a sua auto-estima mantêm-se num nível alto;

7. Muitas vezes movemo-nos por dinheiro. Não se martirize sempre que comprar alguma coisa caríssima que queria ou quando não consegue fazer uma compra que pretendia;

8. Tenta-se a todo o custo fazer inúmeras tarefas nas 24 horas que o dia têm e gere-se tudo numa agenda. Depois quando não se consegue cumprir o estabelecido fica-se com uma sensação de frustração. Diga !que se lixe! Ao tempo e desfrute dos momentos que lhe dão verdadeiramente prazer;

9. Recuse a disciplina que apenas lhe dá falsas sensações de poder e domínio. Para quê server querer controlar tudo, quando muitas vezes alguns factores acabam por mudar os planos que tanto tempo demorou a fazer?!

10. Por fim, e muito essencial, liberte-se de todas aquelas questões que quer responder (ser magra, boa profissional, boa filha, boa mãe, boa amante, amiga do ambiente…) que quando não são atingidas deixam-na com um sentimento de frustração. Liberte-se de tudo isto e vai ver que será mais feliz. Afinal quem disse que temos que ser perfeitos?!



Catarina Guedes Duarte

Título: “Fuck it”, um livro que revoluciona a sua forma de viver…

Autor: Catarina Guedes Duarte (todos os textos)

Visitas: 14

658 

Comentários - “Fuck it”, um livro que revoluciona a sua forma de viver…

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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