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O Peso do Perdão

Categoria: Literatura
O Peso do Perdão

Em uma manhã acinzentada a moça que dormia de conchinha com o marido, acorda com o barulho de dois tiros em um apartamento do mesmo andar que o dele. O marido da moça é policial e na noite passada ele havia atendido a uma ocorrência na favela do Ipiranga onde o chefe do tráfico foi baleado duas vezes: Uma no coração que batia apressadamente e outro que tenha sido direto na cabeça. Os dois tiros foram dados em um conflito entre bandidos e policiais.

Os dois tiros que balearam o grande chefe do tráfico surgiram enquanto ocorria um conflito entre bandidos e policiais que se enfrentavam e os tiros foram disparados foram de duas armas diferentes pelo que consta nas investigações policias sobre sigilo.
O chefe do tráfico foi um colega de colégio do policial e os dois amavam uma mesma pessoa. Essa garota teve a missão muito difícil de escolher entre os dois e é claro que ela não escolheu o mocinho já que ela adorava uma aventura.

Essa mocinha teve de fazer uma escolha entre os dois e ela que era loira, de olhos azuis e que amava uma aventura de tirar o fôlego e escolha é óbvia que foi a do bandido.
Os anos se passaram e ela foi percebendo a burrada que havia feito após uma briga feia. Devido a isso, os dois terminaram o relacionamento que já era conturbado, pois embora ela tenha escolhido o mocinho feio para viver a vida, ela amava o policial, então quando foi atrás do rapaz bonzinho teve uma grande surpresa ao vê-lo com a esposa.

Mas, enfim, vamos esquecer o passado para viver o presente e pensar no futuro surpreendente ou não desses personagens.
O que o policial não imaginava é que depois de dez anos de tudo de isso ter ocorrido é que sua namorada anterior do momento em que vivia agora o reencontrasse, mas os dois de lados opostos. Depois da morte do traficante, seu namorado, ela jurou vingar-se em seu nome quando reencontrar o policial, mas o que ela não imaginava era reencontrá-lo no apartamento ao lado da que ela e sua quadrilha roubava. Ao sair deste apartamento, ela foi no da frente. Ao invadir o apartamento ela o vê deitado no colchão posto na sala e ao lembrar dele, ela o mira com ódio nos olhos, porém ela acaba atirando no grande amor da vida dele.

- Como me achou?
- Até foi bom reencontrá-lo [...].
- Olha o que você fez, assassina! Abaixa essa arma.
- Não sem antes ter feito o que gostaria de fazer a muito tempo! Quero que sinta na alma a dor que senti ao perder meu namorado!
- Do que você está falando?
- Foi você que matou meu namorado!
- Não foi!
- Como não, se o vi atirando nele?
- Até atirei e tive vontade por ter tirado você de mim, mas a bala passou de raspão e eu tve de lamentar!
- Eu não acredito em você! - Sendo consumido pelo ódio, atira nele de olhos fechados enquanto todos da quadrilha fugiam, mas depois, sediada pela paixão pegou o telefone e ligou para a polícia.

A moça foi detida, a esposa do policial acaba morrendo e ele ficou paraplégico e dois anos depois ela foi solta. Ao saber para onde ele foi levado, foi lá reencontrar ele, mas ela não foi bem recebida como já era de se esperar e a espera de retomar a história de amor que não teve fim acabou não tendo um recomeço, mas quando o policial recuperou o movimento dos pés, resolveu ir atrás dela para falar o que estava sentindo e amá-la.


Kaique Barros

Título: O Peso do Perdão

Autor: Kaique Barros (todos os textos)

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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