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Dê tanga a torto e a direito!

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Vestuário
Visitas: 10
Comentários: 1
Dê tanga a torto e a direito!

O vestuário entrou nos costumes dos humanos pela veemente necessidade de se cobrirem, no sentido de combater o frio. À medida que os pelos no corpo começaram a desaparecer com a evolução da espécie (bem, os de alguns, porque outros parecem viver, em termos de penugem, em plena pré-história…), as condições climatéricas foram-se tornando mais adversas e difíceis de suportar. Assim sendo, era preciso que algo auxiliasse os poros na manutenção da temperatura corporal. As peles dos animais incorporavam então os trajes de eleição. Com festa ou sem ela, as indumentárias mantinham-se. Talvez os adornos marcassem a diferença das datas festivas.

Atualmente, volvidos alguns milhares de anos, o setor têxtil evoluiu bastante, infelizmente nem sempre no bom sentido. Seja como for, a escolha diversificou-se imenso e a pele deu lugar ao algodão e às fibras sintéticas. Não serão tão saudáveis, mas o preço é assaz inferior e, pelo menos, não se anda para aí a matar os bichos só por causa da sua valiosa cútis.

Paradoxalmente, numa altura em que as vestimentas podem ser adquiridas por valores quase irrisórios, há gente que anda só meia vestida, envergando saias pouco mais largas do que cintos, camisolas que permitem a exibição de barrigas, não raras vezes, contempladas com inestéticos e dispensáveis anexos adiposos, calças cuja cintura desceu para aquela zona onde o fim das costas muda de nome, casaquinhos à “meia haste”, e bikinis que, justiça seja feita, enaltecem a precisão do estilista no cálculo exato da área a tapar, já que com tão insignificante quantidade de tecido se trata de uma verdadeira obra de minúcia... Seria caso para dizer, não “dar tanga”, mas andar de tanga (independentemente das medidas de contenção do Governo). O mais impressionante é que há quem tenha coragem de se apresentar assim vestido (ou despido, dependendo da perspetiva) no local de trabalho…!
As más-línguas até declaram que a competência de muitas secretárias é inversamente proporcional ao tamanho da sua mini-saia. Mas isso faz parte de uma complicada lógica matemática, que não é para aqui chamada, ou então integra uma estratégia pessoal de carreira que apenas diz respeito aos envolvidos.

Ninguém duvida que o modo de vestir revela muito da maneira de ser e de estar de cada um. Para além das posses económicas, a par de outros pormenores absolutamente frívolos… Não obstante, e mesmo para os que a fortuna não bafejou, vestes elegantes e janotas emprestam uma certa personalidade, um inegável glamour. E porque é um direito de todos o acesso a momentos especiais, que tal reunir e dar roupas que já não se usam a quem nem em segunda mão as consegue comprar? Em bom estado, obviamente, que a dignidade das pessoas jamais pode ser posta em causa! Aí estar-se-á, com certeza, a desfilar na passerelle da vida ao ritmo do próprio estilo…

Maria Bijóias

Título: Dê tanga a torto e a direito!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    21-08-2014 às 13:21:03

    Parece ser uma peça bem moderna essa tanga. Não tenho o hábito de usá-la, mas procurarei verificar suas combinações!

    ¬ Responder

Comentários - Dê tanga a torto e a direito!

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Habitação – Evolução qualidade/Preço

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Alojamento
Habitação – Evolução qualidade/Preço\"Rua
Hoje vivemos dias muito complicados do ponto de vista económico, uma vez que a nossa sociedade moderna consumista tem acarretado para as famílias a triste ideia de que temos que possuir tudo o que existe para ser possuído.

Relativamente ao assunto especifico da habitação, com o passar dos tempos, as pessoas têm adquirido as suas casas em função do que há no mercado, e este mercado tem evoluído de uma forma perigosa em termos de custos; o que quero dizer com isto, é que há vinte anos atrás, encontrávamos apartamentos no mercado, e tenho por base um apartamento T3 que tinha 3 quartos conforme a tipologia descrita, naquele tempo uma cada de banho, uma sala de estar/jantar conjunta e talvez uma varanda, hoje o mesmo apartamento terá os três quartos, a sala, duas casas de banho das quais uma poderá estar num dos quartos a que passou a chamar-se suite, este apartamento hoje, tem forçosamente que ter pré instalação para aquecimento central, lareira com recuperador de calor, e muito provavelmente aspiração central, ou pelo menos a pré instalação… Assim, quem compra um apartamento hoje, apesar das dimensões de cada divisão estarem diminuídas, o preço foi muito incrementado pelos extras, e depois há ainda que adquirir uma caldeira para fazer funcionar a tal pré-instalação de aquecimento central, os radiadores porque sem eles o dito não funciona, naturalmente o trabalho do técnico… há ainda que adquirir em muitos casos o aspirador propriamente dito para fazer funcionar a aspiração central, e algumas coisas mais, acessórios dos quais, antes não tínhamos necessidade.

Não quero dizer com isto, que estes equipamentos não são úteis, são, mas e aquelas pessoas que compraram os seus apartamentos há uns tempos, cujos espaços não dispunham destas “modernices” como viveram? Como vivem hoje? Provavelmente aqueles que tiveram disponibilidade económica para isso, colocaram nas suas habitações, aquilo que julgaram necessário, não colocaram aquilo que não lhes é útil de todo, por outro lado aqueles que não tiveram disponibilidade económica vivem sem os equipamentos em questão, ou colocam um equipamento à dimensão das suas possibilidades. O real problema é que os referidos equipamentos valorizaram muito mais as habitações em termos de preço de compra do que o valor real dos mesmos, e as pessoas, estão apagar vinte ou trinta anos, para não dizer mais, um bom valor acima do que pagariam sem estas coisas, além disso comprariam aquilo que quisessem e pudessem.

Para além do exposto, a qualidade de construção e acabamentos não melhorou, antes pelo contrário. Hoje o valor das casas está a decair rapidamente, e as pessoas em geral vivem em casas cujos valores atuais de mercado são muito inferiores ao que estarão a pagar durante muito tempo…

Naturalmente o mercado poderá mudar, mas não é esse o caminho que parece seguir.

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Ana Sebastião

Título:Habitação – Evolução qualidade/Preço

Autor:Ana Sebastião(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    21-04-2014 às 17:09:01

    A compra seja de apartamento ou casa estão mais caras e nem sempre oferecem serviços como mostram na divulgação. Não é bom financiar, pois custará o dobro. Realmente, o melhor a fazer é buscar preços que têm condições de pagar ou aderir a um consórcio.

    ¬ Responder
  • Sofia Nunes 13-09-2012 às 17:07:44

    Na minha opinião e de acordo com o que tenho observado, a relação qualidade/preço das habitações está a melhorar. E isso não é necessariamente bom, uma vez que é resultado da crise económica. Como refere, o valor das casas está a descer, pelo que se pode comprar uma vivenda pelo preço que há uns anos era de um apartamento. O problema é que, apesar de as casas estarem mais baratas, os compradores não têm dinheiro.

    ¬ Responder

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