União ou Unidade
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Humanos que somos, somos infalivelmente unidos por vínculos diversos, coisas que nos identificam uns com os outros, pelas amizades que temos, clubes a que pertencemos ou com que apenas simpatizamos, laços de parentesco ou de amizade, causas pelas quais combatemos juntos, sejam elas sociais ou politicas, ambientais ou paisagísticas, patrióticas ou bairristas. A socialização dos indivíduos, ou melhor dizendo a forma como nos socializamos enquanto indivíduos produz estes vínculos através dos quais estamos unidos.
Numa união qualquer, independentemente da sua natureza, somos pessoas distintas em que apenas existe um elo comum, e isto aprimora a individualidade de cada elemento ao mesmo tempo que reduz o individualismo, transformando-o em colectivismo. Todos trabalham juntos para uma causa comum, ou pelo menos fazem parte do grupo dos que o fazem.
Unidade porém é algo diferente. Os indivíduos abrem mão da sua opinião pessoal em favor de uma opinião grupal. A atitude de um é a atitude de todos. O grupo rege-se por normas que os distancia da forma de grupo e os reduz unidade de um por todos e todos por um. Isto pode parecer à primeira vista uma anulação pessoal, mas pode ser visto de uma forma um pouco diferente. Se nos reportarmos à politica parlamentar no nosso país, reparamos que existem padrões de união apenas bem como de unidade, não é de todo desconhecido o facto de um grupo parlamentar votar no parlamento com uma opinião única, quando cada qual tem a sua, por vezes fazem-no voluntariamente, outras vezes porém porque foi instituída disciplina de voto. Ao contrário da imagem que estes grupos pretendem passar, isto não se trata de unidade mas apenas de união. A unidade é algo voluntário que encontramos entre amigos próximos ou famílias, mas que dificilmente encontraremos em outros grupos sociais. A unidade encontra-se quando dois ou mais elementos tem um só pensamento. Uma só ação.
Nos dias que correm os indivíduos apesar de reivindicarem o direito de serem pertença de uma sociedade que os impinge a agir de uma ou outra forma, são cada vez mais unos, e por este facto as unidades anteriores têm-se fragmentado em simples uniões, por isso as famílias hoje anulam-se e acabam por se acomodar a entidades que servem apenas de dormitórios comuns, onde os diversos elementos se reúnem apenas porque se abrigam sob o mesmo tecto, porque não há entendimento, não há reunião… não há unidade.
A degradação desta unidade que as sociedades modernas parecem não apenas aceitar mas acolher com um crescente bem-vindo, tem coincidido com o aumento brutal da criminalidade, da exclusão social, e da pobreza generalizada, e ainda assim a sociedade caminha para o ermo com aparente cabeça erguida, sem culpas…
O caminho de regresso à unidade anterior parece estar longe do horizonte geral, e para os que o pretendem será duro, penoso e estranhamente criticado, no entanto este é o desafio que se me apresenta para fazer a todos os que pretendem deixar um legado pacífico e consistente para a geração vindoura.
Numa união qualquer, independentemente da sua natureza, somos pessoas distintas em que apenas existe um elo comum, e isto aprimora a individualidade de cada elemento ao mesmo tempo que reduz o individualismo, transformando-o em colectivismo. Todos trabalham juntos para uma causa comum, ou pelo menos fazem parte do grupo dos que o fazem.
Unidade porém é algo diferente. Os indivíduos abrem mão da sua opinião pessoal em favor de uma opinião grupal. A atitude de um é a atitude de todos. O grupo rege-se por normas que os distancia da forma de grupo e os reduz unidade de um por todos e todos por um. Isto pode parecer à primeira vista uma anulação pessoal, mas pode ser visto de uma forma um pouco diferente. Se nos reportarmos à politica parlamentar no nosso país, reparamos que existem padrões de união apenas bem como de unidade, não é de todo desconhecido o facto de um grupo parlamentar votar no parlamento com uma opinião única, quando cada qual tem a sua, por vezes fazem-no voluntariamente, outras vezes porém porque foi instituída disciplina de voto. Ao contrário da imagem que estes grupos pretendem passar, isto não se trata de unidade mas apenas de união. A unidade é algo voluntário que encontramos entre amigos próximos ou famílias, mas que dificilmente encontraremos em outros grupos sociais. A unidade encontra-se quando dois ou mais elementos tem um só pensamento. Uma só ação.
Nos dias que correm os indivíduos apesar de reivindicarem o direito de serem pertença de uma sociedade que os impinge a agir de uma ou outra forma, são cada vez mais unos, e por este facto as unidades anteriores têm-se fragmentado em simples uniões, por isso as famílias hoje anulam-se e acabam por se acomodar a entidades que servem apenas de dormitórios comuns, onde os diversos elementos se reúnem apenas porque se abrigam sob o mesmo tecto, porque não há entendimento, não há reunião… não há unidade.
O caminho de regresso à unidade anterior parece estar longe do horizonte geral, e para os que o pretendem será duro, penoso e estranhamente criticado, no entanto este é o desafio que se me apresenta para fazer a todos os que pretendem deixar um legado pacífico e consistente para a geração vindoura.