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Início > Textos > Categoria > Literatura > Falar a Verdade a Mentir, de Almeida Garrett

Falar a Verdade a Mentir, de Almeida Garrett

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Visitas: 2
Falar a Verdade a Mentir, de Almeida Garrett

As personagens de Falar a Verdade a Mentir, de Almeida Garrett são: José Félix, Duarte, Amália, Joaquina e General Lemos.

Interesseiro e pretendendo, em determinado passo, apresentar um estatuto superior ao real, José Félix personifica, sobretudo, a tradicional figura do expedito, capaz de se desdobrar em mil e uma situações para alcançar o objetivo. E o seu objetivo, neste caso, são as cem moedas que compõem o dote de Joaquina, mediante a condição de sua ama se casar. Será esta a situação de partida que irá desencadear o envolvimento posterior desta personagem na ação. Revelando uma grande versatilidade, ele será, sucessivamente, um agiota, um inglês e o general

Lemos, demonstrando que, também para ele, foi fruto da permanência em Lisboa. Ou seja, mostrou-se capaz de assimilar rapidamente as características de algumas figuras sociais da época. Neste sentido, também nele o peso da moda transparece, embora de uma forma não totalmente conseguida. Verificamos isto no discurso artificial que ensaia perante Joaquina, com um pretenso tom dramático, rapidamente desmontado e reduzido à mais simples “comédia” pela figura feminina. Por outro lado partilha com Joaquina uma linguaguem popular, reveladora da sua verdadeira posição social.

Logo no início do texto somos confrontados com o principal traço do carácter de Duarte: a sua propensão para a mentira fácil. Este uso da mentira é agravado, e simultaneamente justificado por três fatores: condição de morgado, origem castelhana e a permanência em Lisboa. Descrito por Amália como “um negociante dos antigos”, irá desconfiar sucessivamente das histórias de Duarte, para depois se deixar convencer pelas “encenações” do criado José Félix. Surge-nos como um homem de palavra, característica que, de certo modo, irá ser utilizada contra ele na cena final. Após ter definitivamente dito sim ao casamento de Duarte e Amália, José Félix está então em condições de contar toda a verdade, visto que “a palavra de Brás Ferreira é letra que não tem desconto”, ou seja, já não poderá voltar com a palavra atrás.

A personagem Amália acaba por assumir um papel secundário, embora seja uma das principais beneficiárias de uma resolução feliz do conflito. Jovem, disposta a perdoar por amor o carácter do noivo, ela partilha com o pai das virtudes de um “negociante dos antigos”. Na verdade, perante um desfecho que a fave a favorece, de imediato cumpre a promessa de alvíssaras, apenas sugerida por Duarte, e perante a dúvida de José Félix. É afinal a “lisura e verdade no trato” que também a caracterizam.

Personagem que forma par amoroso com José Félix, a sua função inicial de oponente ao criado/apaixonado é significativa como forma de contraponto entre um discurso “terra a terra” e um discurso “da moda”. É sobretudo nessa fase introdutória que a figura de Joaquina será mais marcante. A sua origem social é revelada pela linguagem utilizada, com características populares: recurso a expressões como “milho”, “peta”, “meco”, “pintos”.

O General Lemos deixa-se sugestionar facilmente pelas lisonjas de Duarte à sua figura. A partir daqui, e apercebendo-se da situação vivida pelas outras personagens, decide intervir a favor de Duarte, contribuindo assim decisivamente para um “final feliz”.


Daniela Vicente

Título: Falar a Verdade a Mentir, de Almeida Garrett

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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Érico da Silva Kaercher

Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Autor:Érico da Kaercher(todos os textos)

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