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Início > Textos > Categoria > Literatura > Alice Vieira e a Literatura Infantil

Alice Vieira e a Literatura Infantil

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Visitas: 14
Comentários: 12
Alice Vieira e a Literatura Infantil

Falar de literatura infantil e não falar de Alice Vieira, é quase um pecado. Gente da minha geração, leu muitos livros de “Uma Aventura”, ou os “Cinco”, de outros autores, e enquanto as minhas amigas se deliciavam com leituras mais comerciais, eu apaixonava-me por Alice Vieira.

Com uma escrita doce, também ela nos faz viajar, mas conforta-nos como poucos autores de livros juvenis. A cada palavra, devora-se e quando se cresce aconselha-se.

Se de textos aventureiros são os livros para as pequenas idades, Alice Vieira oferece-nos também aventuras mas de uma forma tão real que qualquer criança se identifica com os seus personagens. Lembro-me em particular de um livro, o primeiro de todos os que já li – “Viagem à Roda do Meu Nome”. Esta história conta-nos a aventura de um menino que não gostava do seu nome e decide mudá-lo. Uma forma de fazer as crianças perceberem o quanto é natural quererem mudar, mas quais as consequências que daí possam advir.

E se ao me lembrar desta história me é impossível não sorrir, o mesmo me acontece com – “A Espada do Rei Afonso”! Ora se no livro anterior a autora nos ajuda a descobrir a nós mesmos e á nossa identidade, com “A Espada do Rei Afonso”, partimos para uma aventura imediata quando três irmãos viajam no tempo e conhecem o primeiro rei de Portugal – D. Afonso Henriques. Logo de seguida e em jeito de sequela, deparamo-nos com “Este Rei Que Eu Escolhi”. Em jeito de ensinar a História de Portugal com muita aventura e brincadeira, desta vez, os três irmãos vão escolher o Mestre de Avis, entrando na Segunda Dinastia.

Nascida em Lisboa, em 1943, Alice Vieira é Licenciada em Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Passando por jornais, dedica maior parte da sua vida a literatura infantil. Constantemente solicitada para conferências em escolas e centros culturais por todo o país. Vencedora de vários prémios, é reconhecida em Portugal e no estrangeiro pelas obras com que nos brinda.

Obras como “Rosa, minha irmã Rosa”; “Lote 12 – 2º Frente”; Chocolate À Chuva” (este é apaixonante) “Graças e Desgraças da Corte de El-Rei Tadinho”, são apenas algumas que se podem referir para oferecer e fazer deliciar.

Se tem filhos, ofereça-lhe um livro, mas não um qualquer. Deixe-o viajar nas aventuras de Alice Vieira. Aventuras que nos mimam, fazem sonhar, e acredite, quando o seu filho crescer, vai desfolhar as folhas amarelas e vai com toda a certeza sorrir. É sempre bom recordar um amigo destes.


Carla Horta

Título: Alice Vieira e a Literatura Infantil

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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809 

Imagem por: purple monkey dish washer

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Comentários     ( 12 )    recentes

  • renato

    17-12-2014 às 12:40:38

    muito fixe

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    09-05-2014 às 18:08:02

    Adorei saber sobre a vida de Alice Vieira. Particularmente, adoro literatura infantil.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • André BelacorçaAndré Belacorça

    10-10-2012 às 01:51:26

    uma grande escritora, e grande mulher, muito conhecida, muita gente ouve o nome "Alice Vieira" e vem logo à cabeça de quem se trata, uma mulher populosa, e que faz bons livros, para quem gosta de ler.

    ¬ Responder
  • Ana SebastiãoAna Sebastião

    20-09-2012 às 14:50:42

    Conheci Alice Vieira numa ocasião em que a autora visitou a escola que eu frequentava na altura, decorria o ano 1985 ou 1986, não sei ao certo, o que sei, foi que é uma senhora encantadora, ainda hoje, que falava com tal entusiasmo das suas histórias que me encantou, antes mesmo de poder ler um dos seus livros. "Desgraças na Corte de El Rei Tadinho" foi definitivamente o que mais me encantou na altura, ainda que reconheça o mérito e a graça a qualquer um dos outros.

    Lembro-me de observações que fez, como o facto de procurar nomes para as personagens menos simpáticas, que não fossem vulgares nas crianças, para que estas não ficassem chocadas ao ler o seu nome numa personagem desagradável.

    Também me recordo que Alice Vieira afirmou a uma “assembleia” atenta que enquanto criança, não tinha outras crianças para brincar, então brincava ao espelho inventando desde cedo histórias com ela e a outra personagem, que não passava da sua própria figura reflectida no espelho.

    Sem qualquer sombra de dúvida, considero Alice Vieira uma grande mulher, e uma super escritora, naturalmente que tal como citou não tem hoje o relevo que a publicidade dá a histórias como “Uma Aventura”, naturalmente que teve relevo no seu tempo, mas hoje as suas histórias continuam por aí, e são uma referência para pessoas como nós que tivemos o privilégio de as ler e reler, porque a variedade não era em demasia na época, e lembro-me que li muitos livros que requisitava na biblioteca da escola, já que comprar nessa época era algo irreal.

    Cumpre-me o dever de deixar aqui um muito obrigada à Carla Horta que nos trouxe uma recordação excelente, e a mim em particular me levou a embrenhar novamente no fantástico mundo dos sonhos, mundo esse que foi muito bem recreado por Alice Vieira nas suas diversas obras também aqui citadas.

    Era um mundo fantástico e de sonho mas que ao mesmo tempo era real e próximo. A autora importava-se em explorar assuntos que para os mais novos seriam problemas, e desmistificava essas dificuldades de uma forma tão clara que se tornavam quase um manual de vida para cada criança.

    Fantástico. Gostei muito.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    10-09-2012 às 11:14:26

    Eu não conhecia Alice Vieira, mas você falou com tal nostalgia e sentimento por esta literatura, que despertou o meu interesse. Eu comecei a ler já numa fase tardia da minha vida, mais ou menos aos 15 anos, como refúgio da adolescência, portanto já não fui a tempo de conhecer Alice Vieira, nem as suas fantásticas histórias, pelo que conta. Adorei as duas histórias que contou. Mais que uma história é uma lição.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoHélia

    24-07-2012 às 09:59:22

    Li quando era miúda os livros de Alice Vieira e não pude deixar de oferecer os pequenos e amarelos livros á minha filha Isabel. Tal como eu, a minha filha com 10 anos, apaixonou-se pelas personagens criadas por Alice Vieira.
    Aconselho “Este Rei que eu Escolhi” e “Chocolate á chuva”. Apaixonantes.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSónia Mendes

    23-07-2012 às 12:02:51

    Li uma imensidão de livros da Alice quando era miúda. Lembro-me que o primeiro livro que li foi uma oferta da minha avó que me incentivou á leitura. “Rosa, minha irmã Rosa” foi o primeiro de muitos. A oferta deste livro surgiu quando a minha mãe estava gravida da minha irmã e tal como a Mariana (personagem principal desta história) a minha vida de menina da família estava em “perigo” e em permanente ansiedade. Num pós 25 de Abril, a personagem passa por algumas questões e incógnitas existenciais com quem tanto me identifiquei na altura.
    Foi apaixonante e trago um grande carinho pelos livros da Alice (continuo a chamá-la assim, curiosamente), pois identifiquei-me com cada um deles num jeito tão meu e tão especial.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoPaula Moura dos Santos

    23-07-2012 às 12:02:33

    Nunca li Alice Vieira enquanto criança, apesar de ler os livros de “Uma aventura…” quase todos e de me apaixonar por eles. No entanto, li poesia de Alice Vieira enquanto adolescente e jovem adulta e permitam-me que diga, é apaixonante. Aconselho vivamente “Dois Corpos Tombando na Água”. É de uma beleza pura e no mesmo instante de uma paixão avassaladora. Este livro ganhou o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho em 2007 e asseguro que é paralelo a grandes obras conhecidas por todos.
    Também em romances, esta escritora/poetisa dá verdadeiras ofertas de prazer literário. “Novos Mistérios de Sintra” está entre os melhores. A não perder para quem gosta de uma leitura que flui e que apaixona.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoTatiana

    19-07-2012 às 12:24:17

    Alice Vieira é uma das melhores escritoras / poetisas de Portugal. É uma verdadeira contadora de histórias e embrulha o leitor em viagens fantásticas. Ler Alice Vieira e os seus livros infantis agarra um carinho especial por esta escrita. É a leitura que acompanha as crianças para sempre. Li “Viagem à Volta do meu Nome” quando tinha apenas 10 anos e este livro permitiu-me a ganhar um enorme gosto por ler. Iniciar a leitura com este tipo de livros, é um verdadeiro pilar para as grandes obras literárias que se avizinham para o resto da nossa vida. Esta escritora foi de facto uma verdadeira companhia na minha infância.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoPaula Moura dos Santos

    12-07-2012 às 11:19:45

    Nunca li Alice Vieira enquanto criança, apesar de ler os livros de “Uma aventura…” quase todos e de me apaixonar por eles. No entanto, li poesia de Alice Vieira enquanto adolescente e jovem adulta e permitam-me que diga, é apaixonante. Aconselho vivamente “Dois Corpos Tombando na Água”. É de uma beleza pura e no mesmo instante de uma paixão avassaladora. Este livro ganhou o Prémio Maria Amália Vaz de Carvalho em 2007 e asseguro que é paralelo a grandes obras conhecidas por todos.
    Também em romances, esta escritora/poetisa dá verdadeiras ofertas de prazer literário. “Novos Mistérios de Sintra” está entre os melhores. A não perder para quem gosta de uma leitura que flui e que apaixona.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoTatiana

    12-07-2012 às 11:19:11

    Alice Vieira é uma das melhores escritoras / poetisas de Portugal. É uma verdadeira contadora de histórias e embrulha o leitor em viagens fantásticas. Ler Alice Vieira e os seus livros infantis agarra um carinho especial por esta escrita. É a leitura que acompanha as crianças para sempre. Li “Viagem à Volta do meu Nome” quando tinha apenas 10 anos e este livro permitiu-me a ganhar um enorme gosto por ler. Iniciar a leitura com este tipo de livros, é um verdadeiro pilar para as grandes obras literárias que se avizinham para o resto da nossa vida. Esta escritora foi de facto uma verdadeira companhia na minha infância.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoM.Lourenco

    28-11-2009 às 13:51:43

    Chocolate à chuva é um livro fascinante, que conta a história de uma família sempre unida na qual está Mariana, a personagem principal do livro. Esta família, composta por cinco membros, mãe e pai, avó, Mariana e a sua irmã de 3 anos, Rosa, vive em Lisboa e encara sempre os problemas de uma forma divertida. Tem também um animal de estimação, um peixe, ao qual chamam Zarolho que na verdade, é mesmo zarolho.
    Mariana, uma adolescente de 13 anos, é muito feliz com a sua vida encarando os problemas de uma forma curiosa; comendo chocolate. Ambos têm uma relação muito forte, pois desda a infância que ela se habituou a comê-lo ao ter problemas ou quando chuvia. Assim, sempre que chove ou que outros têm problemas ela lembra-se imediatamente de uma boa tabelete de qualquer tipo de chocolate, mas principalmente de amêndoas ou de chocolate de leite.
    Neste livro, Mariana mostra que é uma amiga fascinante e que está sempre do lado de quem mais precisa. Percebêmo-lo ao longo de todo o livro mas há certas situações onde esta amizade mais forte está presente. Quando a turma viajou para um acampamento em Espanha e ao saber que a sua amiga Maria do Céu enjoava fez tudo de tudo para que isso não acontecesse, nas férias do Verão ao saber que a mesma estava doente, foi logo visita-lá a casa e, tentou dar todo o seu apoio à Rita, uma das suas melhoras amigas.
    Podemos então concluir que este livro, para além de ter episódios e peripécias muito divertidas transmite-nos um moral muito forte, que deve ser aplicado todos os dias.
    Nunca devemos deixar os nossos amigos, nem nos bons nem mesmo nos maus momentos!

    ¬ Responder

Comentários - Alice Vieira e a Literatura Infantil

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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