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Bons livros para ler

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Comentários: 6
Bons livros para ler

Uma visita a uma livraria constitui um momento de sabor único e mágico. Parte-se à descoberta das prateleiras e estantes recheadas de prosa ou poesia concebidas em tons imemoriais que perduram no tempo. É, aliás, essa característica livresca que transforma um simples livro em algo mais: uma obra-prima da literatura. De acordo com Harold Bloom, o estudioso norte-americano que escreveu, O Cânone Ocidental, «é o valor estético da obra que perdura e a torna um monumento, inesquecível e resistindo sempre ao invasor, que é o passar do tempo».

Ora, parte da literatura produzida atualmente é acusada de ligeireza e leveza de ideias, a chamada «literatura light» (associada a autores como Margarida Rebelo Pinto, José Saramago, Dan Brown, Nicholas Sparks, Susana Tamaro, Paulo Coelho, entre outros), mas o que constitui também um facto é que a distância temporal ainda não é a suficiente para o público leitor sentir a grandiosidade (ou não) das obras – apesar de muitas terem tido um sucesso absolutamente meteórico e terem caído no mais absoluto esquecimento, o que nos diz muito acerca da sua qualidade...

Não obstante, existem autores na atualidade que têm vindo a ser consagrados pela crítica, como é o caso de Mário Cláudio, José Luís Peixoto, Ian Mcewan, Toni Morrison, Günter Grass, Harold Pinter, Doris Lessing, Alexandre Parafita, António Lobo Antunes, Filomena Cabral, Francisco José Viegas, João Aguiar, João de Melo, José Saramago, Maria Alberta Menéres e Álvaro Magalhães.

Dicas e Sugestões



Conheça, pois, alguns títulos que constituirão, sem dúvida, felizes momentos de leitura e ótimos investimentos. Assim, quando entrar na sua livraria, decida-se, por exemplo, pelo volume O Maravilhoso Popular – Lendas, Contos, Mitos (2000), de Alexandre Parafita, professor na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e penetre nas histórias narradas em vilas e aldeias transmontanas, que envolvem bruxas e almas penadas.

Compre Ursamaior, de Mário Cláudio e mergulhe em sete histórias (de fundo real), monologadas, de sete homens e mulheres que, na prisão, vão expiando os seus crimes. Escolha O Arquipélago da Insónia (2008), de António Lobo Antunes e depare-se, em tons delirantes, com a ascensão e queda de uma família latifundiária alentejana. Opte por Guardado no Coração, de Álvaro Magalhães, um livro juvenil que relata a misteriosa história de Joana, que se apaixona por um intrigante rapaz que morreu há quase um ano. Finalmente, deixe-se aprisionar por A Viagem do Elefante (2008), romance de José Saramago que narra a viagem de um elefante até à Áustria, enviado pelo rei D. João III, como presente de casamento do Arquiduque Maximiliano da Áustria.

Opte por boas leituras e enriqueça a sua biblioteca pessoal. Saber ler é saber escolher!


Isabel Rodrigues

Título: Bons livros para ler

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Imagem por: Darwin Bell

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Comentários     ( 6 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSofia Nunes

    11-09-2012 às 12:11:37

    Na minha opinião, livros de autores como Nicholas Sparks e Margarida Rebelo Pinto são de facto «literatura light». São romances pobres do ponto de vista literário e estilítico, para além de impregnados de clichés. O mesmo se aplica a Paulo Coelho. No entanto, Saramago não merece ser incluído numa tão pobre lista. Para quem começar a ler boa literatura, sugiro Tolstoy e Dostoiévski. Crime e Castigo, do último, foi o mais brilhante livro que li.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    10-09-2012 às 12:13:07

    Eu não li nenhum dos livros que recomendou e não sei até que ponto são bons, mas falta-lhe no seu texto um leque muito maior, como Aparição de Virgílio Ferreira, Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco, Os Maias , de Eça de Queirós, Eurico, o Presbítero, de Alexandre Herculano, Uma Abelha na Chuva, Carlos de Oliveira, entre outros. Acho que o seu texto está um pouco limitado em termos de escolha livresca.

    ¬ Responder
  • Ricardo ChagasGeraldo José Duarte

    18-03-2012 às 12:49:27

    Gostaria de ter esses pensamentos para trabalhos na faculdade.Tenho 53 anos e faço biomedicina em Araraquara.Gostaria que me enviassem o tìtulo(Nelson Mandela e a sociedade).Obrigado.

    ¬ Responder
  • FatimaFatima

    11-10-2011 às 01:05:02

    Muito bom mesmo esse livro

    ¬ Responder
  • leticialeticia

    15-07-2011 às 14:06:35

    eu adoro ler livros

    ¬ Responder
  • suhsuh

    06-04-2010 às 19:47:16

    eu amo ler um muito bom é o livro A ordem é Amém de John Chelh eu adorei é surpreendente e emocionante vale a pena ler!!!

    Eu o achei no site: www.seteseveneditora.com.br

    ¬ Responder

Comentários - Bons livros para ler

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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