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As bicicletas estão na vanguarda

Categoria: Desporto
Visitas: 6
Comentários: 1
As bicicletas estão na vanguarda

Devido ao constante aumento dos combustíveis, à maior preocupação com as causas ambientais, às dificuldades de mobilidade e estacionamento nas cidades é cada vez maior o nº de pessoas que opta pela bicicleta como meio de transporte.

Esta parece ser uma solução muito interessante, principalmente nas cidades mais planas e para pessoas que não tenham que fazer um número exagerado de quilómetros para chegar ao local de trabalho. Segundo a ONU, a bicicleta é o veículo mais rápido e prático para percursos de até seis quilómetros de distância.

Também como forma de lazer, a bicicleta tem vindo a assumir um papel cada vez mais relevante. Em pequenos ou grandes grupos, as pessoas juntam-se e fazem passeios de bicicleta, o chamado Cicloturismo. Estas actividades são normalmente organizadas por associações que incentivam os seus sócios (e também outras pessoas) a participarem. Desta forma, as pessoas têm a oportunidade de sair da rotina, passar o dia ao ar livre, conviver e ao mesmo tempo “desenferrujam” os músculos e estão a contribuir para melhorar o seu bem-estar e a sua saúde. Além disso, trata-se de uma actividade em que pode participar toda a família e pode ser uma excelente forma de usufruir de algum “tempo de qualidade” com os seus entes queridos.

Inclusivamente, na Europa já existe um projecto denominado “Eurovelo”, da responsabilidade da Federação Europeia de Ciclistas com o objectivo de desenvolver rotas cicláveis de longa distância atravessando todo o continente.

Ainda não comprou uma bicicleta? De que está à espera…

Se for daquelas pessoas que pensa que comprar uma bicicleta é um mau investimento, então atrevo-me a dizer-lhe o seguinte: Só será um mau investimento se depois não fizer uso dela!

Senão repare, além de lhe proporcionar bons momentos de lazer ao ar livre ainda irá contribuir para melhorar a sua saúde e o seu bem-estar físico e mental. Já pensou que isso poderá fazer com que poupe muitos euros em despesas de saúde a curto médio prazo… já para não falar na questão do bem-estar porque isso certamente não tem preço.

Ah, e já agora, para sua segurança não se esqueça de comprar o respectivo capacete.


Carlos Vieira

Título: As bicicletas estão na vanguarda

Autor: Carlos Vieira (todos os textos)

Visitas: 6

763 

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    09-10-2014 às 13:37:33

    É uma forma incrível de aliar o movimentar do corpo com a economia no bolso. Acredito que cada pessoa deveria experimentar ir para o trabalho de bicicleta ou para a faculdade. É excelente!

    ¬ Responder

Comentários - As bicicletas estão na vanguarda

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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