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A literatura dos pequeninos

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Visitas: 2
Comentários: 1
A literatura dos pequeninos

Através das perguntas de uma criança poderemos antever quais os seus medos e desejos, anseios e preocupações, bem como a visão que possui do meio que a rodeia. Como não há uma maturidade emocional que lhes permita verbalizar de modo coerente as suas perceções, é normalmente através do faz de conta e das histórias (ou dos amigos) imaginárias(os) que surge o espaço para um diálogo encantado, no qual a interação pais-filhos é fundamental para corrigir alguns desvios, aconchegar os temores, incentivar os sonhos e reforçar os pontos fortes da sua personalidade.

Cada história de encantar é um sofá de deleite, no qual se podem esmiuçar as inseguranças e as certezas de cada criança. O diálogo gerado por cada nova frase e os comentários afetos à mesma permitem traçar um esboço do estado psico-emocional da criança face a determinado contexto. Há que ter uma atenção minuciosa na forma e no conteúdo das resposas dadas, inseridas dentro da história e com elementos que a criança entenda, a fim de tranquilizá-la ou encorajá-la.

Para além desta espécie de terapia familiar, a literatura infantil estimula o desenvolvimento da criança. Colocando-lhe ao dispor a resolução dos problemas das personagens, cada aventura é um exercício ao intelecto e um estímulo à criatividade, favorecendo o desenvolvimento do seu poder de análise e do seu sentido crítico.

Aumento do léxico (desenvolvimento da linguagem), fomento dos hábitos de leitura (imprescindível para progredir no futuro), veículo de transmissão de valores socialmente aceites (agente de inclusão e estruturação parcial da personalidade) e motor de auto-conhecimento (alimento para a inteligência emocional, em particular devido ao facto de que ao conhecer o outro imaginário, conhece o mundo que o rodeia e a si mesmo, através da equivalência de emoções, que por seu lado facilita o entendimento do outro) são outras das vantagens da (escuta) da leitura em tenra idade.

Por fim e não menos importante a diversão e a brincadeira, inerentes a qualquer espécie animal como forma de fortalecimento das ligações afetivas. A partilha das histórias alimenta os laços de amizade, fomentando o companheirismo e a cumplicidade, bases da construção da intimidade e da confiança. O espaço para o diálogo, que deve ser criado entre parágrafos ou sempre que a criança tenha necessidade de intervir, transforma o momento de leitura num momento de construção de uma história, reinventada e completada a cada nova leitura.


Carla Santos

Título: A literatura dos pequeninos

Autor: Carla Santos (todos os textos)

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795 

Imagem por: cesarastudillo

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • NILDANILDA

    12-11-2009 às 10:15:24

    goatei do texto e se possível gosataria de v~e-lo na íntegra, pois é o meu ytema de monografia

    ¬ Responder

Comentários - A literatura dos pequeninos

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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