O Pequeno Veado

Visitas: 2


Tinha vindo refugiar-me desta floresta. O meu nome é Norberg, e eu amo as florestas, o frio, o isolamento. Não, eu não desprezo a humanidade, nem sou indiferente, gosto de pessoas sim, mas eu também gosto da minha privacidade, e do inverno esta floresta é linda, o nevoeiro baixo, as árvores esguias e compridas, sinto o frio, um frio bom e doce. Desta floresta gélida e por vezes intrépida existe um pequeno lago, provavelmente agua estar a zero graus, mas eu dispo-me todo e lá vou eu para a água. Toda a energia do meu corpo acelera, para rapidamente ficar quente, dou uns bons mergulhos, esta agua tão fria, faz-me sentir vivo, ela não tem qualquer outra criatura viva para além de mim, límpida pode-se ver as rochas, as pequenas pedritas acumularem-se todas, definitivamente, algo abençoado. Quando fui dar por mim eu dormi algumas horas. Ao acordar vi um veado jovem a olhar para mim. Me tinha esquecido que tal belo ambiente teria belos animais. Este pequeno veado ignorou-me e foi à sua vida à procura de escassos alimentos, aliás pensei que estivesse perdido, agora está tudo congelado. Limpando-me e vestindo roupas secas, continuei a explorar esta floresta, cheguei a uma árvore que tinha pertencido à minha infância. A árvore continuava grande e majestosa como me lembrava, havia vários escritos dela, declarações de amor de jovens de várias idades por vezes até adultos.
“Norberg * Sala”
Sala hoje era uma mulher viúva de três filhos, a nossa vida toma rumos inesperados, sem dúvida nenhuma em relação a isso. Do meu passeio frio pude colher umas flores para um bom chá frio, depois de colhe-las achei que já estava da hora de voltar para a minha casa. Tentei voltar por aonde vieira mas descobri que esqueci-me do caminho, passei pelo lago e a árvore grande, mas nada, devia estar em círculos. O nevoeiro que se tinha abaixado, começou alevantar em breve não iria ver absolutamente nada. Desesperado viu uma figura, seria o veado de há bocado? A sua silhueta parecia indicar que sim, o veado começo a correr para o norte, eu rapidamente tentei segui-lo, quando cansava-me e parava, o veado também parava, continuei andar atras dele, até finalmente sair do nevoeiro, em breve em poucos metros a minha casa estaria ali, o veado tinha desaparecido.
Ao voltar para casa fui a procura dos meus álbuns de fotografia, ali achei uma que me fez pensar, eu devia ter 5 anos e tal, as minhas mãos estava a dar festinhas sobre um pequeno veado. Eu lembro-me que esse veado tinha sido rejeitado pela mãe, e estava condenado a morrer, mas eu tentei salva-lo da mesma…
Fim
“Norberg * Sala”
Sala hoje era uma mulher viúva de três filhos, a nossa vida toma rumos inesperados, sem dúvida nenhuma em relação a isso. Do meu passeio frio pude colher umas flores para um bom chá frio, depois de colhe-las achei que já estava da hora de voltar para a minha casa. Tentei voltar por aonde vieira mas descobri que esqueci-me do caminho, passei pelo lago e a árvore grande, mas nada, devia estar em círculos. O nevoeiro que se tinha abaixado, começou alevantar em breve não iria ver absolutamente nada. Desesperado viu uma figura, seria o veado de há bocado? A sua silhueta parecia indicar que sim, o veado começo a correr para o norte, eu rapidamente tentei segui-lo, quando cansava-me e parava, o veado também parava, continuei andar atras dele, até finalmente sair do nevoeiro, em breve em poucos metros a minha casa estaria ali, o veado tinha desaparecido.
Ao voltar para casa fui a procura dos meus álbuns de fotografia, ali achei uma que me fez pensar, eu devia ter 5 anos e tal, as minhas mãos estava a dar festinhas sobre um pequeno veado. Eu lembro-me que esse veado tinha sido rejeitado pela mãe, e estava condenado a morrer, mas eu tentei salva-lo da mesma…
Fim
Também vai gostar:
Veja na Rua Direita


