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Ensaio sobre a Cegueira – Uma grande literatura

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Visitas: 2
Comentários: 9
Ensaio sobre a Cegueira – Uma grande literatura

Tem hábitos de leitura de boas obras literárias ou aquilo que gosta de ler são os folhetos de promoções que os hipermercados lhe deixam na caixa do correio? Nada melhor que uma revista cor-de-rosa, ou a única coisa que lê são as legendas de um bom filme que seja transmitido na televisão.

Pode não ter quaisquer hábitos de leitura ou ser um aficionado em leitura, que não tem qualquer tipo de importância se ainda não leu uma das maiores obras de todos os tempos.

Escrito pelo Nobel Português da Literatura (1998), José Saramago, este livro apresentado em forma de obra, representa o ser humano na sua mais verdadeira e crua essência.

Se o autor desde sempre nos habituou a uma crítica da sociedade que pode ser interpretada por qualquer uma das suas entre linhas, com “Ensaio sobre a Cegueira”, José Saramago ultrapassa-se a si mesmo na exploração das capacidades (ou incapacidades) do Ser Humano.

Quando se instala uma pandemia de cegueira branca altamente transmissível, como reagem os outros, o governo e a sociedade?

Um grupo de pessoas é presa num manicómio para que não seja transmitida a cegueira pandémica a mais ninguém. A eles juntam-se outras centenas infetadas enquanto o governo procura uma cura. Sem alimentos e vítimas de crimes, presos à esperança de que o governo os proteja e salve, acabam por fugir quando descobrem que vão morrer de fome e queimados com um incêndio de onde ninguém os salva.

Ao saírem, descobrem que não são os únicos, e sem ter a noção exata das proporções da epidemia, deparam-se com a fome e a forma imunda com que se vive na sociedade. Mata-se por comida. Uma guerra de cegos, onde só um personagem é rei porque vê. São somente estes os olhos que temos para ver toda a história a decorrer.

Defeca-se e vomita-se no chão e existem corpos a ser comidos por cães famintos no meio das ruas da cidade que habitam.

O autor descreve de tal forma a brancura da cegueira, que muitas vezes damos por nós a confundir as letras negras do livro com as folhas imaculadas que desfolhamos.

Repleto de sensações absolutas, o autor consegue mais uma vez apontar o dedo a uma sociedade que jamais conseguirá viver em plena anarquia, mesmo estando em permanente protesto com a democracia que vive diariamente.

E quando todos julgamos estar seguros no decorrer das nossas vidas, eis que surge alguém que nos lembra o quão pouco cívicos podemos ser e em que perfeitos animais irracionais nos tornamos em consequência de uma pandemia.

Um livro obrigatório, que nos obriga a refletir sobre o que somos enquanto indivíduos, seres humanos orgulhosamente cívicos.

Nos tempos que correm, este livro dá que pensar!


Carla Horta

Título: Ensaio sobre a Cegueira – Uma grande literatura

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 2

633 

Imagem por: Ranoush.

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Comentários     ( 9 )    recentes

  • SophiaSophia

    09-05-2014 às 18:11:18

    Há tantos livros excelentes para ler, mas o tempo não nos permite. Mas, podemos separar alguns livros que nos inspiram por demais! Essa obra desse autor tão reconhecido mundialmente é fantástica!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    10-09-2012 às 11:19:01

    O seu texto está muito interessante e eu adorei o livros. José Saramago é de longe um dos meus escritores preferidos. Já li imensos livros deles e já fui à Fundação de José Saramago na Casa dos Bicos ver a sua exposição. Não consigo perceber como Portugal foi tão desrespeitador pela liberdade de expressão do escritor. A Igreja e o Estado foram miseráveis. Por alguma razão se grita em boa voz Democracia e Liberdade.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoPedro R.

    24-07-2012 às 10:12:14

    Clara,
    Lamento discordar contigo. Não foi Portugal que o tratou mal. Portugal sempre lhe deu o devido valor. Houve quem governasse Portugal na altura errada para este Nobel.
    Podemos ter por habito, enquanto povo, colocar na boca ou no coração qualquer individuo. Maltratamos, escorraçamos, mas julgo que não tenha sido o caso.
    Sempre soubemos quem foi José Saramago e exatamente pelo facto de incomodar tanta gente é que o soubemos manter no coração até aos dias de hoje.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoClara

    24-07-2012 às 10:11:49

    Como é que Portugal deixou “fugir” o maior escritor de todos os tempos. Portugal tratou José Saramago de uma forma completamente absurda. Um Nobel de renome, tratado quase como lixo num Portugal que precisa tanto de uma inspiração filosofa como a que ele foi. Atitudes vergonhosas quando o resto do mundo lhe dava o devido valor.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoIvone Maria

    23-07-2012 às 12:14:51

    Já li vários livros de José Saramago e ao contrario do que muita gente diz sobre a difícil leitura dele, eu acho que as palavras fluem de uma forma muito rápida e fácil.
    Aconselho também “O Homem Duplicado” pois também aqui são focados aspetos que ainda não tinham sido tidos em conta. Numa altura em que muito se falava da clonagem, José Saramago fala da clonagem em primeira pessoa e mais uma vez a sociedade é posta em causa.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCatarina

    23-07-2012 às 12:14:29

    Já viram o filme? Tenho por habito ler os livros primeiro e depois ver os filmes e quase parece masoquismo, pois insisto em verificar que os filmes nunca chegam à qualidade das palavras escritas. Curiosamente “Ensaio sobre a Cegueira” em filme é irrespirável. É extraordinário. Segue a história do livro à risca e deixa transparecer na totalidade a verdadeira essência do livro.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSusana

    19-07-2012 às 12:52:38

    Nunca consegui ler José Saramago. A escrita deste galardoado escritor é para mim confusa e as falhas na pontuação impedem-me de conseguir fazer uma leitura corrente e compreensível. Não quero apontar negativamente de forma alguma e criticá-lo, pois acho que o consegue ler permite-se a muitos e fantásticos bons momentos.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSérgio Santos

    12-07-2012 às 11:52:06

    José Saramago sempre nos habituou a uma escrita diferente de qualquer outra feita no mundo. Um pensador, um filosofo, um verdadeiro artista da escrita e do pensamento.
    Encontramos de facto neste livro uma forma de ver a vida e das oportunidades que cada um de nós tem de forma tão fútil, que passam por nós sem que o devido valor lhes seja dado.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSandra

    12-07-2012 às 11:51:40

    Este é um dos livros mais extraordinários que já li. Faz-nos pensar numa quantidade de coisas que julgamos certas nos dias de hoje e que afinal têm uma importância bem maior do que julgamos. Aconselho a qualquer pessoa a leitura e reflexão a que este livro obriga. Extraordinário sem qualquer sombra de duvidas.

    ¬ Responder

Comentários - Ensaio sobre a Cegueira – Uma grande literatura

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Como fazer disfarces de Carnaval

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Vestuário
Como fazer disfarces de Carnaval\"Rua
O ano começa e depressa chega uma data muito ansiada principalmente pelos mais jovens: o desejado Carnaval!

Esta é uma data que os pequenos adoram e deliram com as fantasias. O problema maior é a despesa que os disfarces representam e no ano seguinte já não usarão o mesmo disfarce ou, no caso dos mais pequenos, já não lhes serve.
O melhor nesta data é mesmo reciclar e aprender a fazer disfarces caseiros utilizando truques mais económicos e materiais reciclados para preparar as fantasias dos pequenitos!

Uma sugestão para os meninos é o traje de pirata que pode facilmente ser criado a partir de peças que tenha em casa. Procure uma camisa de tamanho grande e, de preferência, de cor branca com folhos. Se não tiver uma camisa com estas características facilmente encontrará um modelo destes no guarda-vestidos de alguma familiar, talvez da avó.

Precisará de um colete preto. Na falta do colete pode utilizar um casaco preto que esteja curto, rasgue as mangas pelas costuras dos ombros. As calças devem ser velhas e pretas para poderem ser cortadas na zona das pernas para envelhecer a peça. Coloque um lenço preto ou vermelho na cabeça do menino e, de seguida, com um elástico preto e um pouco de velcro tape um dos olhos.

Para as meninas não faltam ideias originais para fazer disfarces bonitos e especiais para este dia. Uma ideia original é a fantasia de Flinstone. É muito fácil e prática de fazer e fica um disfarce muito bonito. Comece por arranjar um pedaço de tecido branco. Coloque o tecido em volta do corpo como uma toalha de banho e depois amarre num dos braços fazendo uma alça. Depois corte as pontas em ziguezague mantendo um lado mais comprido que o outro. Amarre o cabelo da menina todo no cimo da cabeça, como se estivesse a fazer um rabo-de-cavalo mas alteie-o mais. Com o auxílio de um pente frise o cabelo, pegando nas pontas e passando o pente em sentido contrário até que fique todo despenteado. Numa loja de disfarces compre um osso de plástico e prenda na fita da criança.

Pegue nos materiais, puxe pela imaginação e ponha mãos ao trabalho!

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    09-06-2014 às 04:01:21

    Não em carnaval, mas em bailes de fantasia, sempre usei o TNT. Eles são ótimos para trabalhar o corte, para costurar e deixa bem bonito!
    Cumprimentos,
    Sophia

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