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Início > Textos > Categoria > Literatura > Vozes da Alma

Vozes da Alma

Categoria: Literatura
Vozes da Alma

Escândalo

Escândalo de quem tanto ama,

De quem tanto ouve o coração chorar,

De quem tanto vê a alma gritar

Pedindo por ajuda,

Clamando por piedade para

Que parem de judiar de sua felicidade,

Machucando a coração

Ferindo gravemente a santidade

Fazendo sangrar a minha honestidade

Que se deixa levar pela força da atração

Pela fome do coração de fazer logo,

Sanar uma profunda fome que

Me apavora à ponto de expirar todo o ar

Minha alma e meu coração,

Fazendo se calar.

Tantos Planos

Tantos planos para o enriquecimento

Do pobre coração e da humilde alma,

Para a purificação dos sentimentos e da emoção

Que purifica o caráter para que consiga

Atrair a sua metade do que tudo que me falta,

De tudo que me completa inclusive o caráter a qual

O fez atrair ao meu coração não deixando mais sangrar

Para alarmar em meu peito o terror

Do que é amar e

Jamais ser tão quão amado por quem sou agora,

Por quem mais amo nessa vida,

Por quem tantos planos tinha guardado

Por exclusividade a quem amo e,

Finalmente sou amado.

No Caixão

No caixão enterro essa ilusão

Que sem compaixão enterra junto com a paixão,

A calúnia contra esse amor que dentro do meu coração,

Incendeia a Pátria,

Exterminando a ordem

Ao plantar a desordem dentro de meu coração

Implantando um pequeno cartão na alma e

Extinguindo a exonerada

Exatidão dessa mais que profunda paixão.

Perdido

Perdido nessa imensidão

Irradiado pela felicidade que vive

Temendo pela dor de amar sem me calar,

Sem a explosão da compaixão

Para que o perdão seja lhe consagrado

A infelicidade de saber viver

Sabendo que uma vez explodirá,

Exterminando o que dentro de mim há,

Todo um castelo inebriado pelo ouro e

Toda a riqueza a qual me consagra com o prazer

De me de ceder a imensidão dessa paixão

Para que me perdesse e nunca mais

Fosse encontrado pelo perfume estranho

De uma ilusão ou de uma solidão.

A Estranheza

A estranheza é perceber que um dia

Me permitir me perder diante do que é estranho

Do que é incomum por não ser visto a toda hora,

A todo instante estar agindo

Sobre o meu descontrole que é como

Um bêbado dirigindo sem a mínima consciência,

atropelando a estranheza do que é amar

Esperando ser amado por quem ama,

Já que o amor é como um boi bandido que como

O carro nas mãos do bêbado

[...]

Sem o mínimo que seja de controle

Que tenha ou, ao menos

Deixa de ter por insignificantes segundos que seja.

Bandido

Bandido é o sentimento que

Me invade de tal maneira sem uma se

Quer escolha me deixar,

Para que ao menos comece a

Sonhar com a liberdade do que é tanto amar,

Do que é tanto te respeitar

Sem desprezar o que sinto aqui dentro do meu coração

Que parece querer explodir como uma bomba que há qualquer

Instante parece me pressionar para que dentro de mim

Eu consiga conter essa bomba não deixando com que expluda,

examinando essa vida que já não se via sentido algum ao seu abandono,

Ao seu lastimável desperdício de tanto do que me parece sugar

Todo o oxigênio do meu coração,

Deixando a alma sem opção.


Kaique Barros

Título: Vozes da Alma

Autor: Kaique Barros (todos os textos)

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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