Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Literatura > A Criança Que Não Queria Falar

A Criança Que Não Queria Falar

Categoria: Literatura
Comentários: 1
A Criança Que Não Queria Falar

Torey Hayden, a autora de «A Criança que não queria falar», sendo professora do ensino especial, viveu um episódio tão marcante com Sheila, uma menina que se enquadraria perfeitamente no conceito de “caso perdido”, que resolveu deixar impressa a sua experiência em livro, no sentido de mostrar como o amor incondicional e a perseverança são passíveis de mover montanhas de crueldade, fúria e rancor e de, acima de tudo, recuperar sobrevivências atrozes para vidas de felicidade. Publicado em 1980 e reeditado em 2007 pela Editorial Presença, este livro de 240 páginas já vendeu 8 500 000 exemplares no Reino Unido e foi traduzido em 27 línguas, tendo constituído um best-seller em diversos países.

«A Criança que não queria falar» tem como protagonista Sheila, abandonada pela mãe adolescente (que, todavia, levou consigo o irmão mais novo da petiza), ficando à guarda de um pai que passou os primeiros anos de vida da filha na prisão, condenado pelos crimes de roubo e agressão, após o que foi tendo longos internamentos por causa do seu alcoolismo e toxicodependência. Sheila, entretanto com quatro anos, foi levada para um centro de protecção à criança, onde não passaram despercebidas as cicatrizes profundas e as fracturas que denunciavam os maus-tratos reiterados. Ainda assim, voltaram a entregá-la ao pai, que morava numa barraca de uma divisão num acampamento de imigrantes, sem água, nem luz, nem aquecimento.

Nestas circunstâncias, é bastante compreensível que a saúde da garota se encontrasse gravemente comprometida, quer a física (devido à pancada e à subnutrição), quer a mental (pela falta de afecto e a impossibilidade de viver a infância). Não obstante, somente quando Sheila, então com seis anos, raptou um menino de três do mesmo acampamento onde residia, o levou para um bosque, atou a uma árvore e lhe ateou fogo é que decidiram interná-la num hospital psiquiátrico. Não havendo neste vagas, é enviada para uma turma de ensino especial, onde lecciona Torey Hayden. Também aqui não haveria lugar para ela, mas a docente, ante a gravidade da situação de Sheila, opta por dilatar o seu máximo de alunos na sala.

Sheila estava perdida num mundo de raiva, de sofrimento, de violência e era intratável. Os colegas, todos eles com problemas emocionais e mentais, ficaram aterrados com a presença dela. O abandono da mãe, a severidade dos maus-tratos e o abuso continuado por parte do pai e do tio a isso a tinham conduzido. Torey começou a perceber a dimensão da empreitada que tinha em mãos, mas não desanimou nem desistiu. Foi o início de uma relação que havia de gerar fortes laços afectivos entre ambas, que, basicamente, salvaram Sheila.

Este relato verídico consubstancia os dois lados de uma luta muito dura para trazer a vida, a alegria e a felicidade a uma miúda que até aí apenas conhecia dor e rejeição. Apesar das poucas condições de que dispunha e dos acontecimentos trágicos que continuaram a suceder-se, Torey desenvolveu uma fé inabalável e não baixou os braços. Esta postura permitiu-lhe ir quebrando as barreiras criadas por Sheila e chegar ao coração de uma criança agressiva e aparentemente inacessível. Trata-se de uma história inspiradora, intensa, comovente, nada banal, que prova como cativar alguém ou ser cativado(a) é importante para superar até as maiores fraquezas e mudar de vida.


Maria Bijóias

Título: A Criança Que Não Queria Falar

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 0

778 

Imagem por: apdk

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • barbara

    18-08-2014 às 16:44:09

    ola, eu gostaria de adquirir este livro e não consigo, voce pode me ajudar?

    ¬ Responder

Comentários - A Criança Que Não Queria Falar

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Como fazer disfarces de Carnaval

Ler próximo texto...

Tema: Vestuário
Como fazer disfarces de Carnaval\"Rua
O ano começa e depressa chega uma data muito ansiada principalmente pelos mais jovens: o desejado Carnaval!

Esta é uma data que os pequenos adoram e deliram com as fantasias. O problema maior é a despesa que os disfarces representam e no ano seguinte já não usarão o mesmo disfarce ou, no caso dos mais pequenos, já não lhes serve.
O melhor nesta data é mesmo reciclar e aprender a fazer disfarces caseiros utilizando truques mais económicos e materiais reciclados para preparar as fantasias dos pequenitos!

Uma sugestão para os meninos é o traje de pirata que pode facilmente ser criado a partir de peças que tenha em casa. Procure uma camisa de tamanho grande e, de preferência, de cor branca com folhos. Se não tiver uma camisa com estas características facilmente encontrará um modelo destes no guarda-vestidos de alguma familiar, talvez da avó.

Precisará de um colete preto. Na falta do colete pode utilizar um casaco preto que esteja curto, rasgue as mangas pelas costuras dos ombros. As calças devem ser velhas e pretas para poderem ser cortadas na zona das pernas para envelhecer a peça. Coloque um lenço preto ou vermelho na cabeça do menino e, de seguida, com um elástico preto e um pouco de velcro tape um dos olhos.

Para as meninas não faltam ideias originais para fazer disfarces bonitos e especiais para este dia. Uma ideia original é a fantasia de Flinstone. É muito fácil e prática de fazer e fica um disfarce muito bonito. Comece por arranjar um pedaço de tecido branco. Coloque o tecido em volta do corpo como uma toalha de banho e depois amarre num dos braços fazendo uma alça. Depois corte as pontas em ziguezague mantendo um lado mais comprido que o outro. Amarre o cabelo da menina todo no cimo da cabeça, como se estivesse a fazer um rabo-de-cavalo mas alteie-o mais. Com o auxílio de um pente frise o cabelo, pegando nas pontas e passando o pente em sentido contrário até que fique todo despenteado. Numa loja de disfarces compre um osso de plástico e prenda na fita da criança.

Pegue nos materiais, puxe pela imaginação e ponha mãos ao trabalho!

Pesquisar mais textos:

Rua Direita

Título:Como fazer disfarces de Carnaval

Autor:Rua Direita(todos os textos)

Imagem por: apdk

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    09-06-2014 às 04:01:21

    Não em carnaval, mas em bailes de fantasia, sempre usei o TNT. Eles são ótimos para trabalhar o corte, para costurar e deixa bem bonito!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios