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Início > Textos > Categoria > Literatura > O Enigma do Quatro: mensagens criptografadas e tesouros escondidos

O Enigma do Quatro: mensagens criptografadas e tesouros escondidos

Categoria: Literatura
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Comentários: 1
O Enigma do Quatro: mensagens criptografadas e tesouros escondidos

O Enigma do Quatro, publicado em 2005 por Ian Caldwell e Dustin Thomason, é um livro de suspense baseado em outra obra literária: o enigmático Hypnerotomachia Poliphili. Este livro, publicado em 1499 no período renascentista, é considerado um dos mais belos do período devido sua qualidade gráfica e tipográfica, mas também é considerado um dos mais incompreensíveis de todos os tempos.

Os mistérios e singularidades iniciam-se no título da obra, que possui 17 palavras em sua estrutura e, por isso, foi traduzido e abreviado apenas como - A luta amorosa de Poliphilo em um sonho; além disso, o livro foi escrito em várias línguas diferentes ao mesmo tempo, com uma narrativa caótica que entremeia pesadelos, aventuras, deuses, ninfas, ilustrações perturbadoras e comentários sobre literatura, arquitetura e música; o autor da obra é um enigma, há apenas uma mensagem subliminar retirada dos títulos dos capítulos que levam os estudiosos a acreditar que o autor seria um monge chamado Francesco Colonna: Alinhadas, as letras iniciais de cada capítulo formam a frase Poliam frater Franciscvs Colomno peramavit que, traduzido do latim, significa o irmão Francisco Colono amava Polia intensamente.

A partir de todos esses mistérios, dúvidas e incompreensões, os autores do Enigma do Quatro criaram uma nova realidade, imputando ao livro outro autor cujos objetivos, apesar de escondidos em uma narrativa caótica, eram claros e nobres.

Sem dúvidas foram necessárias muitas pesquisas e estudos, além de muita criatividade, para conceber os enigmas e mistérios deixados cuidadosamente escondidos dentro das páginas do Hypnerotomachia. Apenas humanistas como o autor, apaixonados pela arte, ciência, filosofia e literatura, deveriam ser capazes de descobrir os segredos contidos no livro.

O gênero da obra, acredito, não permitiu espaço para personagens mais profundas e detalhadas, portanto alguns leitores, mais acostumados a romances, podem vir a sentir falta, além disso, a narrativa da história é um pouco maçante e desinteressante, apenas as informações históricas sobre o período renascentista, a própria história do livro Hypnerotomachia e as idéias de mensagens e textos subliminares escondidos no livro é que compensam a leitura.

Mas a idéia de decifrar códigos é bem interessante e para quem quiser testar suas habilidades, no site oficial do livro - http://www.randomhouse.com/bantamdell/theruleoffour/meet.html -há um pequeno jogo de enigmas. O jogo é fácil, principalmente para quem leu o livro, e só se torna um pouco complicado para quem não compreende a língua inglesa, mas isso é apenas um desafio e uma linguagem codificada a mais.


Glaucia Alves

Título: O Enigma do Quatro: mensagens criptografadas e tesouros escondidos

Autor: Glaucia Alves (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoeva

    19-08-2014 às 23:31:08

    Parabéns você colocou este texto no Google em :
    Página 2 de cerca de 1 770 000 resultados (0,16 segundos)

    ¬ Responder

Comentários - O Enigma do Quatro: mensagens criptografadas e tesouros escondidos

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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