Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Literatura > Nuvens

Nuvens

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Nuvens

Um certo casal olhava em busca de nuvens, mas o que podia se ver apenas era um céu brilhante de madrugada, mas eles não desistiam. Procurava por uma semelhança algo de estilo nuvem, a curiosidade os dominava. Pensando que se calhara razão porque não as viam podia ser por estarem cá em baixo. Decidiram então subir um pouco o terreno, procurar por um sítio alto e achar a sua obsessão.
Uma hora depois tinham se exaustados, a mulher tinha-se encostado ao peito do homem, para poder descansar, e começou a descansar neste, ele olhou sublimem-te para sua mulher, via que dormia tão tranquilamente, ele encostou-se ao chão, e olhou para o céu, em busca de algo, uma nuvem, tinha visto um avião, mas mais nada para além disso. Não conseguia achar uma nuvem para a sua mulher. Decidiu dormir então, encostado a ela sentindo os seus belos cabelos.
Ela acordou pouco tempo depois, sentia o braço do seu homem em volta dela, para a proteger, e talvez por a desejar estar ao seu lado. Ela virou a sua cabeça para o céu para encontrar alguma coisa, mas mais nada via, céu limpo e nítido. Enxergando cada vez mais, o céu ficava indiferente, por entre o esforço dela. O sol brilhava um pouco mais, ela virou-se para o seu homem “temos que ir em frente”, “não podemos ficar aqui” ele tinha aberto os olhos para perguntar. “Sabes que temos que as encontrar”, “talvez não seja necessário, talvez seja preciso estar aqui, sentir o calor um do outro”, “mas nós podemos sentir isso, amar isso em qualquer lugar, mas estamos aqui por uma razão diferente”.
Eles ajudaram-se a levantar um ao outro, o certo era que ficaram um pouco de tempo do chão, e o tempo estava a esfriar, eles estavam agarrados um ao outro, para sentir o calor de um e do outro. Continuaram a procurar, vigiando o céu que continuava indiferente pelo ato deles, não havia obstáculo que os impedissem. Sentindo que algo de precipitoso e perigoso aparecesse o casal viu um leão das montanhas, felpudo e maciço o leão dava ar de fome, lambia os beiços. O homem tentou dizer à esposa para fugir mas ela não queria “as nuvens são mais importantes”, o leão aproximava-se muito lentamente, sem dúvida para comer alguma coisa hoje, o homem foi contra ele e a esposa fugiu a chorar. Depois duma hora inteira a correr ficou duma floresta não muito longe, ela ficou do chão, enrolando-se em posição de feto, olho para o céu quase a escurecer e viu uma passagem de um conjunto visível de partículas diminutas de gelo… Ela sorriu, pela última vez, derramou a sua ultima lagrima, apenas queria estar dos seus pensamentos, o precipitar, algo forte se aproximava. Queria olhar para… o seu homem uma última vez. Ele estava ferido mas não era nada de grave. Abraçaram-se e viram o céu, estava maravilhoso.

Manuel Velez

Título: Nuvens

Autor: Manuel Velez (todos os textos)

Visitas: 0

601 

Comentários - Nuvens

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Martelos e marrettas

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

Pesquisar mais textos:

Rua Direita

Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios