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Camisetas das Escolas de Samba

Categoria: Vestuário
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Comentários: 2
Camisetas das Escolas de Samba

Já nem temos idéia em qual época nasceu o Carnaval. Mas as escolas de samba, no Brasil, surgiram nos anos 20 do século passado. No início, as agremiações estavam distantes em número, grandeza e luxo, das atuais, sem a complexa estrutura de hoje.

A denominação “escolas de samba” emergiu como uma paródia à escola Normal, localizada em Estácio de Sá, bairro que abrigou a primeira agremiação do Rio de Janeiro, a “Deixa Falar”. Da Escola Normal saíam professores de ensino regular, enquanto da Escola de Samba surgiam mestres da arte de sambar, responsáveis pela formação de várias agremiações e blocos carnavalescos.

As funções existiam e se exibiam em blocos: instrumentistas, dançarinas, compositores e sambistas. Mulheres vestiam-se como baianas, originando a ala obrigatória de qualquer desfile. O traje dos homens, composto por camisas de listras e chapéu de palha, tomava de empréstimo o figurino dos jogadores de capoeira, criando o estereótipo do “malandro” da cidade carioca.

Particularmente as vestes foram se atualizando no decorrer dos anos. Há sempre um tema específico em que cores e canções são baseadas, para permear a apresentação na avenida. As camisetas do carnaval contemporâneo são pensadas e desenhadas para atender ao tema, seja no corte, no modelo, na cor, ou nos grafismos.

Considerando que nas passarelas, dentro dos desfiles e no meio da multidão, a temperatura é sempre elevada, também há a preocupação de que as camisetas sejam de tecidos leves, auxiliadoras na transpiração e no arejamento do corpo. Tecidos como malha são os mais indicados, enquanto a popeline deve ser renegada na confecção das camisetas, pois não absorve o suor, e age como uma câmara quente.

Outro aspecto importante é o corte. É saudável que a gola tenha um decote acentuado, em canoa, em V, ou em U. E as mangas devem ser inexistentes, apenas com a abertura, para garantir a circulação do ar no corpo.

A cor branca é a preferida, tanto por ser refletora de luz e dissipadora de calor, como por possibilitar a singularidade das cores, acentuando o colorido.

Os textos reportados, normalmente abordam um problema social. Palavras que são um apelo à humanidade, para que o mote não seja esquecido, e que servem como recurso de conscientização.

Embora esses detalhes sejam intrínsecos, o objetivo primeiro das camisetas é retratar a escola de samba, contribuindo para que seja única e inigualável, pela beleza ou pela marcante presença.


Hediene

Título: Camisetas das Escolas de Samba

Autor: Hediene Hediene (todos os textos)

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Imagem por: murilo campos

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • enrique costa pinto de andrade

    19-09-2015 às 14:50:20

    queria encomenda faixa da portela, e se posso levar sugestão com desenho para a confecção de camisetas, como devo proceder, a forma de pagamento, e preço pr cada peça, e como é festa a entrega, moro em são paulo, capital - zona leste, abraço que DEUS os abençoe.

    ¬ Responder
  • Briana AlvesBriana

    20-08-2014 às 01:03:20

    Como são bem coloridas essas camisetas de escolas de samba, bem alegres e festivas.

    ¬ Responder

Comentários - Camisetas das Escolas de Samba

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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