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Veículos Clássicos

Categoria: Automóveis
Comentários: 2
Veículos Clássicos

Quando as rodas do primeiro automóvel vez giraram, puseram em marcha um efeito bola de neve. O fenómeno automobilístico alargou-se a cada vez mais pessoas, a um maior numero de situações da vida em sociedade. E atraiu toda uma panóplia de actividades, envolvidas na sedutora imagem do progresso, que viajava sobre rodas. Só quando o automóvel entrou na meia-idade, é que começou a ter orgulho nos seus cabelos brancos.

A nostalgia dos “bons velhos tempos” transformou os carros velhinhos em Clássicos.E toda a parafernália de objectos com eles relacionados. Como os artigos genuínos são cada vez mas escassos e valiosos, uma verdadeira industria floresceu , materializando-se numa série de objectos que vivem da historia do automóvel. E ainda bem. Os entusiastas agradecem.

Por clássico entende-se algo que não passa de moda, devido ás suas características intrínsecas de qualidade (técnica, estética), pela importância histórica , raridade (ou exclusividade) e, mesmo, pela relevância afectiva (carisma). Aqui a idade já conta muito pouco, ou mesmo nada, já que existem automóveis e motos em produção actual que podem ser incluídos nesta categoria.

Alguns dos do veículos que podem ser abrangidos nesta classificação, serão antigos apenas dentro de algumas décadas, outros poderão até vir a ser considerados históricos, mas todos são extraordinários pela forma como se distinguem da produção corrente de veículos motorizados.

O conceito “Clássico” aplicado aos veículos, generalizou-se com o aparecimento, em 1973, da Revista Inglesa “Thoroughbred & Classic Cars”.

O melhor conselho a dar ao proprietário de um veiculo clássico é que desfrute dele o mais possível, participando em eventos organizados por clubes ou, pelo menos que o utilize para passear ao fim de semana. Alguns eventos, como feiras ou concentrações criam condições especiais para que os participantes ou espectadores usem os seus clássicos para chegar ao local de acção.

Um veiculo parado deteriora-se mais do que um carro bem mantido a funcionar e que some vários quilómetros anuais.

No entanto nem sempre é possível sair com o clássico por falta de disponibilidade, ou por causa de alguma avaria, ou ainda porque o dono tem mais do que um clássico na sua colecção.


Rua Direita

Título: Veículos Clássicos

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • André BelacorçaAndré Belacorça

    17-09-2012 às 15:49:08

    É uma delícia ser deliciado com carros clássicos, é de enorme prazer e privilégio que esta geração aprecie todo o design antigo, o esforço e a dedicação a cada modelo e cada beleza de um carro clássico.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoTiago N.

    17-03-2009 às 12:38:05

    Escreves altamente . Foi um texto sobre autómoveis muito legal.

    ¬ Responder

Comentários - Veículos Clássicos

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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