Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Automóveis > FIAT 125 Special

FIAT 125 Special

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Automóveis
Visitas: 4
Comentários: 1
FIAT 125 Special

O primeiro carro que tive foi-me oferecido pelo meu avô. Já que também me tinha pago a Carta de Condução, deve ter pensado que não tinha jeito algum deixar o trabalho a meio e, uma vez que só tinha um filho e um neto, lá me comprou um carro em segunda mão, a uma velha amiga da minha avó, dos tempos de solteira.

O carro era um imponente Fiat 125 Special, branco, de 1971 (três anos mais velho que eu), com um potente e rotativo motor de 1608 cm3, jantes especiais, travões de disco às rodas dianteiras, tração traseira, caixa de cinco velocidades, carburador duplo, dupla árvore de cames à cabeça do motor e, ao lado do botão do ar (que regulava a mistura entre o ar e a gasolina e que devia ser puxado para o carro pegar a frio, tornando a mistura mais rica em gasolina), um outro botão que funcionava como acelerador manual, para manter a velocidade constante, por exemplo, em autoestrada – um género de velocidade de cruzeiro. Tinha também a particularidade de ter o depósito de gasolina no interior da bagageira, e os seus cintos de segurança eram já como os atuais.

Os anteriores proprietários tinham-no estimado, pelo que se encontrava em muito bom estado, para a idade, apesar de ter alguns pontos apodrecidos na chapa (mas poucos e pequenos) e a iluminação dos manómetros fosse fraca – notei o mesmo noutros modelos da mesma marca. Estava preparado para autorádio, mas não o tinha. Um simpático vizinho fez-me o favor de me instalar um que eu tinha lá para casa.

Era um carrão! Um três volumes comprido, de frente agressiva, pneus largos, sempre pronto a comer quilómetros, qualquer que fosse a velocidade que eu lhe pedisse – mas confesso que nunca puxei muito por ele, pois ainda estava muito “verde” a conduzir.

É costume dizer-se que o primeiro carro de alguém serve para “desemburrar”, pelo que não convém que seja um carro novo – já que muitas são as asneiras que um condutor inexperiente pode fazer, desgastando em demasia o material. Com este carro, eu não só comecei a “desemburrar”, como ganhei o gosto e o prazer de conduzir. O motor rotativo e sempre com boa resposta parecia estar sempre a dizer: “Puxa por mim! Disfruta do que tenho para dar”. Era carro para puxar e para usar com serenidade, uma vez que o seu espaço e conforto faziam dele um excelente carro de passeio em família.

Foi com pena que me separei dele, um ano depois de o comprar. O meu pai aconselhou-me a trocar de carro e fui para outra marca, para um carro com menos anos, receando que a avançada idade do Fiat viesse a trazer-me despesas de manutenção acima do que se justificaria e do que eu pudesse suportar.

Depois deste Fiat, já guiei outros carros, novos e usados, meus ou emprestados, quase tantos, quantos os anos que tenho de vida. Até hoje, continua a ser um dos três ou quatro carros que mais prazer me deram a conduzir. Uma grande máquina, sem dúvida!


Paulo c. Alves

Título: FIAT 125 Special

Autor: Paulo c. Alves (todos os textos)

Visitas: 4

652 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    17-06-2014 às 05:00:15

    Acho bem econômicos e muito bons os carros da Fiat. Uma marca que ganha minha admiração, meu respeito e ele possui beleza em todos os seus modelos, além de serem acessíveis a qualquer pessoa.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - FIAT 125 Special

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


Pesquisar mais textos:

Érico da Silva Kaercher

Título:Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Autor:Érico da Kaercher(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios