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Havaianas, quem é que não quer umas?

Categoria: Vestuário
Comentários: 3
Havaianas, quem é que não quer umas?

Nascidas em 1962, são hoje o expoente de moda, mal o sol começa a espreitar e os pés a aquecer. São poucas as pessoas que cedem à tentação de ter pelo menos um par de havaianas, quer pelo conforto, pelo estilo ou mesmo por ser considerado fashion. Não deixa de ser interessante perceber de que maneira conseguiram obter tremendo sucesso. Antigamente tidas como um atestado de pobreza, são hoje usadas por qualquer pessoa, independentemente do estrato social a que pertence.

Tudo começou no início do século XX, em que no Brasil, os trabalhadores das colheitas do café, protegiam os pés com sapatos de lona de sola de corda, já que o dinheiro não dava para nada mais sofisticado. Em 1907 uma fábrica aproveitou este mercado e criou o original nome dos chinelos: São Paulo Alpargatas. Os anos passaram e 55 anos mais tarde, esta mesma marca inspirando-se nos chinelos japoneses feitos de palhinha de arroz e de enfiar no dedo, os Zori, adoptaram a borracha como matéria prima, criando um modelo mais confortável, de longa duração e genuinamente brasileiro. Começaram por ser vendidos no pequeno comércio. Em 1965 assumiram o nome que as traria para a ribalta: Havaianas. Porém, depressa tiveram que se “bater” com as imitações, usando a estratégia de marketing, de terem como caras da marca, nomes de figuras públicas conhecidas, tais como, Fábio Assunção, Luana Piovani, Reynaldo Gianecchini, Rodrigo Santoro e mais recentemente a modelo internacional Gisele Bundchen.

As sandálias acabaram por ser desejadas por quem gosta de estar na moda e subiram mesmo às passerelles de cidades como Milão, Paris e Nova Iorque. Já conquistaram mais de oitenta países nos cinco continentes. Apesar de tantos anos já terem passado desde a sua criação, a verdade é que têm mantido a boa qualidade e a cada ano que passa conseguem inovar. Mais irónico ainda é que mesmo sendo um sinónimo de estilo de vida versátil e sofisticado, continua a ter um preço bastante acessível. Veio mesmo revolucionar alguns conceitos de moda e ir a um restaurante, a uma festa ou mesmo ao cinema, envergando nos pés umas havaianas, já não choca ninguém, aliás há mesmo quem considere que seja um estilo chique. Os mais de 350 modelos existentes, de diferentes cores, apliques, tamanhos, fazem as delicias dos fãs.

Confesso que eu própria sou uma dessas fãs. Tudo começou quando me ofereceram o modelo que tinha uns apliques de missangas em forma de flores. Mal as calcei senti um enorme conforto e o certo é que foram as minhas maiores companheiras durante todo o Verão. A partir dai, todos os anos não resisto em aumentar o meu rol de havaianas, tendo diversas cores, que vou conjugando com a roupa que uso.
Não consigo entender o que é que as havaianas têm que as torna tão especiais, mas o que é certo é que já não consigo passar sem elas. E desconfio que quem as experimenta, já não quer outra coisa…

Catarina Guedes Duarte

Título: Havaianas, quem é que não quer umas?

Autor: Catarina Guedes Duarte (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCarla Horta

    07-09-2012 às 23:28:35

    A empresa que fabrica as havaianas é conhecida mundialmente e hoje em dia até existem estrelas de hollywood que têm havaianas. Os sapatos mais confortáveis do mundo. Há quem nunca os tire do pé.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãojaime

    05-04-2009 às 18:02:59

    Querida amiga, eu tenho vários pares de havaianas e são o máximo. São queridas, práticas e super confortavais. Eu vivamente recomendo a todos os pés o prazer de ter umas havaianas.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãopedro

    05-04-2009 às 12:26:33

    Amiga catarina, no verão não há um dia que me separe das havaianas.

    Tenho 2 pares, brancas e amarelas, e as havaianas são a minhas menias. Adoro-as.

    Recomendo...

    ¬ Responder

Comentários - Havaianas, quem é que não quer umas?

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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