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O aparecimento dos restaurantes

Categoria: Restaurantes
Comentários: 1

Diz-se que é pela barriga que se conquista um homem, mas se não souber cozinhar não entre em pânico, porque existem restaurantes que lhe fornecem vários tipos de pratos gastronómicos.

O termo restaurante surgiu no século XVI, referindo-se a uma sopa. Porém, o uso da palavra moderna aparece em 1765 quando um conhecido padeiro francês abriu um estabelecimento.

No entanto, o primeiro restaurante no sentido mais concreto (com clientes a escolher comida num menu, sentados nas mesas e com um horário fixo) foi fundado em 1782, em Paris, por Antoine Beauvilliers e chamava-se “Grande Taverne de Londres”. Este permaneceu aberto sem rival por 20 anos. Assim, após a Revolução Francesa destituir a aristocracia, o restaurante afirmou-se em França. Com isto, serviçais habituados a cozinhar ficaram sem emprego, ao mesmo tempo que chegavam à cidade provincianos sem ter quem cozinhasse para eles.

Deste modo, a combinação destas duas situações, deu origem ao hábito de se fazer refeições fora de casa. Rapidamente os restaurantes começaram a abrir nos Estados Unidos, tendo acontecido a primeira abertura em 1794, em Boston, com o “Jullien’s Restarator”.

Desde então não mais parou a abertura de novos estabelecimentos, o que ainda acontece hoje. A oferta de comida aumentou, havendo restaurantes de diversas nacionalidades, prontos a satisfazer todos os gostos. Assim, ter uma experiência gastronómica multicultural já é acessível a todos, tem é que ter uma mentalidade aberta, porque podem haver surpresas no seu prato...


Rua Direita

Título: O aparecimento dos restaurantes

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Kizua UriasKizua

    16-09-2014 às 05:19:45

    Adorei saber do aparecimento dos restaurantes. Fantástico!

    ¬ Responder

Comentários - O aparecimento dos restaurantes

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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