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Sushi – Primeiro estranha-se, depois entranha-se

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Restaurantes
Visitas: 2
Comentários: 5
Sushi – Primeiro estranha-se, depois entranha-se

À primeira vista, a ideia de comer peixe cru não é muito apelativa. No entanto, depois de experimentar é possível verificar que nem tudo o que é estranho é mau.

O sushi e o sashimi são pratos típicos japoneses confecionados à base de peixe cru, vegetais ou frutas e apresentados, normalmente, sob a forma de pequenos rolinhos coloridos, o que facilita a descoberta de novos sabores e contribui para uma refeição mais equilibrada. Com a proliferação de restaurantes de comida rápida e, por vezes, temporariamente enganadora do estômago, este pode ser um ótimo complemento à dieta, sendo até uma entrada original para aquele jantar em casa que temos planeado com os amigos.

Os peixes mais comuns para a confeção destas especialidades são o salmão, o atum, o arenque e a truta, complementados com arroz japonês, algas, molho de soja ou gengibre, entre outros.

Existem alguns conselhos a dar aos iniciantes. Por exemplo, uma boa refeição deve ser iniciada com fatias de sashimi, tanto com peixes gordos como magros. Por norma, é aceitável usar os dedos, sendo que se deve também oferecer uma toalha húmida para serem limpos. A peça de comida não deve ser mergulhada por completo nos molhos, uma vez que se corre o risco de a desfazer e, consequentemente, perder todo o sabor. Cada peça de sushi deve ser comida na totalidade, uma vez que comer apenas uma parte é considerado grosseiro. As bebidas tradicionais que acompanham uma refeição tipicamente japonesa são a cerveja (japonesa, de preferência...), o sake, o vinho de arroz ou o chá verde. Dentro da cultura ocidental, é comum acompanhar-se este tipo de refeição com vinho verde ou espumante.

Os restaurantes de comida japonesa já começam a ser comuns em muitos países, pelo que não será difícil encontrar um lugar onde possa iniciar ou desfrutar dos prazeres da cozinha oriental. Inicialmente, o aconselhável é mesmo ir a um restaurante. No entanto, já é possível encontrar comida japonesa nos supermercados, o que permite poupar tempo na confeção destes pratos, que pode ser bastante demorada.

Hoje em dia, vivemos numa aldeia global de um âmbito muito superior ao das comunicações ou da economia. As culturas que nos eram distantes estão cada vez mais próximas e é pelo estômago que, muitas vezes, existe o contacto inicial.

Apesar das culturas orientais nos serem estranhas em muitos aspetos, podem depois tornarem-se agradáveis surpresas que, se ao princípio são estranhadas, acabam depois por serem entranhadas.


Luís Seco Passadouro

Título: Sushi – Primeiro estranha-se, depois entranha-se

Autor: Luís Seco Passadouro (todos os textos)

Visitas: 2

809 

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Comentários     ( 5 )    recentes

  • Kizua UriasKizua

    14-09-2014 às 19:12:33

    Já provei o sushi e o sashimi, mas gostei muito mais do empanado, aquele que vem frito, acho que é butherfly o nome dele. Não é minha comida preferida, mas de vez em quando eu saboreio.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    19-05-2014 às 03:39:29

    Já experimentei bastante o sushi e sashimi e gostei por certo tempo. No meu caso, enjoei,mas tem gente que é viciada em comer sushi! heheh
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • Sofia NunesSofia Nunes

    14-09-2012 às 17:52:02

    Vendo este completo texto sobre sushi, não posso deixar de lembrar-me da minha ignorância, só há poucos meses quebrada, sobre a verdadeira natureza do sushi. Provei sushi há uns anos e não gostei. Entretanto tornei-me vegetariana e não voltei a experimentar sushi porque pensava que era uma espécie de sinónimo de peixe cru. Só recentemente soube que o ingrediente que define o sushi é o arroz, podendo ser confeccionado sushi com vegetais. Voltarei a provar.

    ¬ Responder
  • JOCILIA sEIXASJOCILIA sEIXAS

    31-12-2009 às 23:05:38

    Conheci a comida japonesa há oito anos atrás em Brasília,entretanto não dava muita bola a ela. Só agora com o abandono TOTAL a carne e ao total adaptação ao comidas mais saudáveis como vegetais, que vejo na comida Japonesa uma alternativa maravilhosa, que me satisfaz e extremamente saborosa....

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãotui

    18-05-2009 às 01:22:48

    Foi na grecia ,há mais de 12 anos que comi sushi pela primeira vez. Estava a agradar a minha namorada (hoje é minha mulher) e eu realmente tentei gostar. Eu fiz um esforço e expermentei de quase tudo, isto de agradar tem o seu preço, equeria te dizer luis que odiei. Eu tentei gostar de sushi.
    A serio. Para mim sushi ficou por ali.
    Expermentei e odiei sushi.

    A minha mulher ainda come regularmente sushi, e eu ate faço companhia mas antes como um burguer....

    Sushi ou se gosta ou se odeia.

    ¬ Responder

Comentários - Sushi – Primeiro estranha-se, depois entranha-se

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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