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cérebro eletrônico

Categoria: Literatura
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cérebro eletrônico

Cérebro eletrônico

Postei! Disse minha amiga de colégio. Acordei meio atônita, não sabia o que é que ela tinha postado. Minha amiga é sempre tão frenética, e louca pelos sites de relacionamento. Está sempre com o celular pronto a fotografar ou filmar alguma cena.

Eu estava cansada, havia estudado muito para o vestibular, e acabei por adormecer sob a mesa. Quando dei por mim, ela já estava com o celular na mão, segurando-o como fosse um troféu. Os sites de relacionamento tomaram conta do mundo, virou a febre do século 21. Cada vez mais, através de modernos aparelhos nos conectamos com o mundo. Quase não se fala mais de cartas em papel. Na maioria das vezes, são correspondências empresariais ou bancarias. Ter um e-mail é ponto crucial nas relações, sejam sociais ou profissionais. Vivemos a era do “teclar e do postar".

Tudo que se ouve em uma conversa informal (sobre aparelhos é claro), são quantas gigas? , tem androide? E a cada dia surgem novos aparelhos mais modernos.
Pergunto-me? Qual será o futuro do lixo eletrônico? A velocidade com que surgem novos aparelhos, não acompanha nossa intimidade com eles, mal aprendemos a utiliza-los, surge um novo. Com toda esta tecnologia disponível, estamos entrando em um buraco negro das relações pessoais, perdendo a noção de limites. A minha amiga não me perguntou, se eu consentiria na foto a ser postada no site. Para ela, é normal tirar foto de tudo e de todos. É como se o “postar”, já viesse com uma procuração, com direitos incondicionais, assinada. É foto do jantar, de alguma cena engraçada, do novo penteado. O selfie então? Não se vive mais sem ele. Até mesmo aquele momento de enxaqueca tem que ser compartilhado. Não se perdoa nem mesmo os acidentes.

Em uma época não tão distante, as pessoas ficavam consternadas, diante de um acidente, hoje se tira fotos para postar. Será que neste momento alguém pensa no acidentado?
Ou em separar alguma briga de jovens? Ao invés de filmar para postar? Porque o postar está em primeiro lugar? É como se o “compartilhar” invertesse a percepção de realidade. O que importa é “compartilhar” estar na rede, fazer parte do grupo. A euforia eletrônica promete um nível de relação em grupos, cada vez maiores. A minha amiga me fotografou, enquanto eu dormia em cima da mesa. Imaginem a cena, eu com a boca aberta, mostrando meu aparelho ortodôntico. Mas para ela, assim como para outros, quanto mais ridícula mais divertida. Nossos valores e princípios foram deletados, e nosso cérebro abduzido pelos aparelhos eletrônicos.

A nossa massa cinzenta, agora tem bytes, megas, e androide. É claro que a tecnologia, que abriu as portas do mundo, e do conhecimento, é uma das conquistas fabulosas do homem. Mas será que devemos ser dominados pelas nossas conquistas? Podemos nos conectar com o mundo, postar nos sites de relacionamentos. Mas temos que saber a hora de desligar os fios, que estão ligados em nosso cérebro. Desligar o Wi-fi. Para nos conectar com a gente mesmo, e com os outros. Será uma experiência inesquecível “encontro com nossos pensamentos e sentimentos” abduzido pela tecnologia. Desligar é a palavra de ordem.
Ou seremos como um avião com piloto automático, e não mais teremos a alegria de pilotar nossa vida.


Denize Frexeira da Silva

Título: cérebro eletrônico

Autor: Denize Frexeira Silva (todos os textos)

Visitas: 32

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Dicas para decorar salas pequenas.

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Tema: Decoração
Dicas para decorar salas pequenas.\"Rua
A realidade das grandes cidades é que a maioria das pessoas mora em espaços pequenos. É fato também que todos desejam ter um ambiente acolhedor e aconchegante para receber amigos. Em contrapartida, na medida em que os espaços encolhem, a quantidade de aparelhos eletrônicos que utilizamos aumenta cada vez mais. Há ainda quem use a sala como home-office.

Nesta busca de inspiração para organizar e incrementar sua sala, encontramos uma série de sites especializados e blogs com muitas, muitas ideias. O conceito de D.I.Y. (do it yourself) que significa "faça você mesmo” nunca esteve tão na moda. É uma alternativa para reduzir gastos com mão de obra e nada melhor do que criar um espaço com um toque todo seu. Inspirações e ideias não faltam. Hoje, de certa forma todos nos sentimos meio decoradores.

Mas planejar a decoração de uma sala pequena exige alguns cuidados para que o ambiente não fique entulhado de móveis, disfuncional ou até mesmo desagradável.

Confira algumas dicas para decorar sua sala com estilo e valorizando seu espaço:
Os espelhos, além da autocontemplação, causam efeitos interessantes. Aplicados, por exemplo, em uma parede inteira pode duplicar a amplitude do ambiente. Pode ser usado também em móveis, tetos, em diversos formatos e valorizar a luminosidade da decoração.

As cores tem poder de causar sensações. Em ambientes com pouco espaço, elas podem colaborar para que a sensação de amplitude possa tanto aumentar quanto diminuir. Para pintar as paredes de sua sala aposte em cores claras. O teto com uma cor mais clara que a das paredes, por exemplo, pode simular uma elevação do teto, já em uma cor mais escura, promoverá uma sensação de rebaixamento do teto.

A escolha e posição dos móveis são um aspecto muito importante. Opte por poucos móveis, nunca de tamanhos exagerados e posicione-os de forma que valorize o espaço. Móveis que misturam poucos materiais, baixos e com linhas retas proporcionam leveza ao ambiente.

Uma solução muito interessante para espaços pequenos é a utilização de prateleiras. Caixas para produtos horto frutícolas reformadas podem se tornar lindas prateleiras. Mas cuidado com a profundidade, para não atrapalhar na disposição de outros móveis e objetos.

Móveis multifuncionais ou móveis inteligentes são excelentes alternativas para uma sala pequena. Um bom exemplo são pufes, que podem ser usados como mesas de centro ou ficarem alojados debaixo de aparadores e quando recebemos visitas podem se transformar em assentos extras. Mesas dobráveis também são uma ótima opção.

Escolher o mesmo piso ou revestimento pode dar a impressão de área maior, de continuidade. Mudanças drásticas de um ambiente para outro pode causar a sensação de divisão e consequentemente fazer parecer menor.

Algumas outras dicas: um sofá retrátil ou reclinável garante muito mais conforto e ocupa o espaço de um sofá simples. Suporte ou painéis móveis para TV possibilitam que ela seja movida na direção desejável. Caso o ambiente tenha escadas, escolher um modelo de escadas vazadas evita divisões e pode se tornar uma peça de destaque na sala. E para as cortinas, escolha tecidos leves, lisas e sem estampas.

De qualquer forma, ouse, não tenha medo de arriscar, crie, não copie, só assim será seu!

Luciana Santos.

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Comentários

  • Carlos Rubens Neto 16-06-2016 às 16:20:24

    Excelente matéria! Parabéns Luciana ;)

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