Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Restaurantes > Tudo o que consiga comer

Tudo o que consiga comer

Categoria: Restaurantes
Comentários: 2
Tudo o que consiga comer

Comer é para muitos um dos maiores prazeres da vida. Só que comer bem sem gastar muito dinheiro é difícil, porém face à crise financeira que está a atingir o mundo, até este mercado teve que se reinventar para conseguir manter a quota de clientes. Assim, a mais recente novidade, surge em Londres, com um restaurante que não tem tabela de preços. Você paga o que acha que o prato que escolheu vale.

Assim, se não ficar satisfeito, pode mesmo sair do restaurante sem pagar nada. Isto pode-lhe parecer uma má opção por parte do proprietário, mas na verdade, tem tido um sucesso tremendo. Além da enorme publicidade que tem adquirido com esta medida, o que tem atraído inúmeros clientes, as pessoas acabam sempre por pagar mais do que o preço do prato. Pelos vistos, as ofertas de comida são de “comer e chorar” por mais. Assim, esta estratégia de marketing está a revelar-se um êxito e ao que tudo indica, já se começa a espalhar. Em Portugal também um restaurante já fez o “Menu da Crise”, oferecendo refeições por 2,50 euros. O certo é que à hora de almoço fica cheio.

Realmente a hora de almoço é a mais crítica, porque a maioria das pessoas está a trabalhar e não consegue ir comer a casa. Assim, nada melhor que levar comida de casa. Cada vez mais são as pessoas que optam por esta opção. No jantar da noite anterior cozinham logo a mais e depois preparam o tupperware para o dia seguinte. É incrível como esta situação tem ganho cada vez mais adeptos, digo isto, porque onde trabalho, já se fazem filas enormes para os micro-ondas disponíveis, qualquer dia será mesmo melhor colocar um dispensador de senhas. Já pensei sugerir formarmos o “Clube da Marmita”, acho que até teria a sua piada.

Outra boa opção que está na moda, também por terras de sua majestade, é o “all you can eat”.

Mediante um preço fixo, a pessoa pode comer o que quiser, até não aguentar mais. Diga lá se não lhe parece boa ideia? É que se formos a fazer as contas, no mínimo gasta 100 euros em almoços diários por mês e certamente que este dinheiro lhe deve dar jeito para outras coisas…

Como grande adepta deste prazer da vida, estou sempre aberta a sugestões, por isso, se souber de mais formas de comer bem, poupando dinheiro, sinta-se à vontade para as partilhar!


Catarina Guedes Duarte

Título: Tudo o que consiga comer

Autor: Catarina Guedes Duarte (todos os textos)

Visitas: 0

622 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 2 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    16-09-2014 às 02:52:22

    Não sabia desse restaurante em Londres e amei a ideia para atrair clientes! Se a pessoa conseguir levar seu almoço para o trabalho é economia na certa! Existem restaurantes que você paga um valor fixo e come à vontade, inclusive, poderá repetir quantas vezes quiser!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãohuderto

    16-05-2009 às 12:33:47

    A foto esta tão bonita que apetece comer.

    ¬ Responder

Comentários - Tudo o que consiga comer

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Ler próximo texto...

Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

Pesquisar mais textos:

Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios