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Tudo o que consiga comer

Categoria: Restaurantes
Comentários: 2
Tudo o que consiga comer

Comer é para muitos um dos maiores prazeres da vida. Só que comer bem sem gastar muito dinheiro é difícil, porém face à crise financeira que está a atingir o mundo, até este mercado teve que se reinventar para conseguir manter a quota de clientes. Assim, a mais recente novidade, surge em Londres, com um restaurante que não tem tabela de preços. Você paga o que acha que o prato que escolheu vale.

Assim, se não ficar satisfeito, pode mesmo sair do restaurante sem pagar nada. Isto pode-lhe parecer uma má opção por parte do proprietário, mas na verdade, tem tido um sucesso tremendo. Além da enorme publicidade que tem adquirido com esta medida, o que tem atraído inúmeros clientes, as pessoas acabam sempre por pagar mais do que o preço do prato. Pelos vistos, as ofertas de comida são de “comer e chorar” por mais. Assim, esta estratégia de marketing está a revelar-se um êxito e ao que tudo indica, já se começa a espalhar. Em Portugal também um restaurante já fez o “Menu da Crise”, oferecendo refeições por 2,50 euros. O certo é que à hora de almoço fica cheio.

Realmente a hora de almoço é a mais crítica, porque a maioria das pessoas está a trabalhar e não consegue ir comer a casa. Assim, nada melhor que levar comida de casa. Cada vez mais são as pessoas que optam por esta opção. No jantar da noite anterior cozinham logo a mais e depois preparam o tupperware para o dia seguinte. É incrível como esta situação tem ganho cada vez mais adeptos, digo isto, porque onde trabalho, já se fazem filas enormes para os micro-ondas disponíveis, qualquer dia será mesmo melhor colocar um dispensador de senhas. Já pensei sugerir formarmos o “Clube da Marmita”, acho que até teria a sua piada.

Outra boa opção que está na moda, também por terras de sua majestade, é o “all you can eat”.

Mediante um preço fixo, a pessoa pode comer o que quiser, até não aguentar mais. Diga lá se não lhe parece boa ideia? É que se formos a fazer as contas, no mínimo gasta 100 euros em almoços diários por mês e certamente que este dinheiro lhe deve dar jeito para outras coisas…

Como grande adepta deste prazer da vida, estou sempre aberta a sugestões, por isso, se souber de mais formas de comer bem, poupando dinheiro, sinta-se à vontade para as partilhar!


Catarina Guedes Duarte

Título: Tudo o que consiga comer

Autor: Catarina Guedes Duarte (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    16-09-2014 às 02:52:22

    Não sabia desse restaurante em Londres e amei a ideia para atrair clientes! Se a pessoa conseguir levar seu almoço para o trabalho é economia na certa! Existem restaurantes que você paga um valor fixo e come à vontade, inclusive, poderá repetir quantas vezes quiser!

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãohuderto

    16-05-2009 às 12:33:47

    A foto esta tão bonita que apetece comer.

    ¬ Responder

Comentários - Tudo o que consiga comer

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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