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Equipe-se a rigor para brincar

Categoria: Brinquedos
Comentários: 2
Equipe-se a rigor para brincar

Não há quem não goste de brincar, e se, por acaso houver, tratar-se-á, certamente, de alguém que não sabe viver e que precisa urgentemente de aprender. Seja por palavras, evocando piadas ou trocadilhos, por mímicas engraçadas, por jogos divertidos, por recurso a puzzles e outros artifícios que ajudam, inclusive, a desenvolver certas capacidades, como a estratégia, e a “montar” acontecimentos passados e presentes, seja por utilização de brinquedos propriamente ditos. Efectivamente, a vida pressupõe doses elevadas de bom humor e de espírito jovial. Quem assim se mantiver não resiste ao passar dos anos (isso seria impossível), mas subsiste às adversidades de forma bastante mais leve, pela recusa em sucumbir ante as dificuldades. O rosto destas pessoas não patenteará rugas de tristeza nem o peso da idade. Ao contrário, emanará alegria e uma expressão de olhar quer irradia energia positiva por todos os lados.

Naturalmente que ao afirmar-se que as brincadeiras são aconselháveis a toda a gente, sem discriminação sequer de idade, não se estará à espera de ver um respeitável ancião de 90 anos a agitar o seu cabelo branco ao vento em cima de uma trotineta ou a ensaiar manobras radicais num skate! Aliás, estes equipamentos, a par dos patins, só devem ser utilizados em conjunto com indispensáveis elementos de segurança: capacete, luvas, cotoveleiras e joelheiras. Há quem acrescente ao kit outros, que o tornariam verdadeiramente completo: gesso e canadianas (just in case...).

Nos rótulos dos brinquedos deve figurar a idade mínima do utilizador, mas não existem normas a fixar uma máxima. Isto quer dizer que não há um limite estipulado para se brincar… Este simples acto, que parece banal, contribui para a formação de miúdos e graúdos, e favorece, pelas regras e flexibilidade que ensina, uma certa envergadura humana, moral, social e até cívica, que proporciona, não raras vezes, uma abordagem de misericórdia perante os erros, próprios e dos outros. Partilhar os brinquedos que já não fazem falta, desde que em bom estado, com quem nada tem também ajuda neste processo. Trata-se de experimentar um sentimento nobre e impagável, e contraria-se a tendência de culpar a inocência por desigualdades ditadas por interesses que lhe são absolutamente alheios!

Apesar das inegáveis vantagens dos brinquedos, eles podem acolher perigos ocultos. As estatísticas dão conta de centenas de acidentes todos os anos, que incluem queimaduras, asfixia por aspiração de componentes pequenos, cortes e quedas, que causam lesões mais ou menos graves à saúde e deixam, amiudadamente, sequelas posteriores. Sobretudo em bebés e crianças até aos quatro anos, os cuidados são fundamentais. As criancinhas querem agarrar, chupar e morder tudo o que apanham. Os brinquedos devem, por isso, ser laváveis e não podem ter pontas afiadas nem cantos, assim como dimensões inferiores a uma moeda de dois euros, por risco de serem engolidos ou aspirados por elas. O acompanhamento pró-activo dos pais e a constante vigilância ajudam a prevenir tais acidentes e garantem maior segurança. Não se brinca com coisas sérias!...

Maria Bijóias

Título: Equipe-se a rigor para brincar

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • SophiaSophia

    25-04-2014 às 18:23:50

    A Rua Direita sugere que faça uns testes com alguns brinquedos que poderão trazer problemas para as crianças. É preciso saber escolher e testar! Adorei suas dicas, bem explicativa.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoFernando Ribeiro O.

    15-05-2009 às 19:47:14

    Comprei hoje dois brinquedos para os meus filhos. Um tem 4 anos e outro tem 2 anos e são os seres mais maravilhosos e inspiradores da minha vida. Os brinquedos que comprei despertou neles um daqueles 10.000 sorrisos que só eles têm. Alegria e felicidade são o alimento dos meus filhos. São duas crianças tão alegres , simplesmente por terem o espirito da sua mãe. Sou um ser muito afortunado.

    Obrigado...

    ¬ Responder

Comentários - Equipe-se a rigor para brincar

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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