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Clichês No Mundo Do Cinema Americano

Categoria: Arte
Visitas: 16
Clichês No Mundo Do Cinema Americano

É normal encontrarmos filmes que são repetitivos em suas filmagens e cenas. A isso podemos popularizar e chamar de “clichê”, pois antes mesmo da cena aparecer, já deduzimos o que irá acontecer, não é verdade? Parece que não há mais nada criativo, original, é preciso sempre usar as mesmas cenas de filmes anteriores.

Aqui abaixo, você terá uma lista de vários clichês de estrutura utilizados no cinema americano. É impressionante! A lista foi elaborada por Cintia Moscovich!

- Todo mundo tem telefone na cozinha. E o 911 sempre atende;
- O sistema de ventilação de qualquer edifício é o local ideal para alguém se esconder. Ninguém se lembra de procurar lá e pode-se alcançar facilmente qualquer parte do edifício através dele;
- Para alguém se fazer passar por um oficial alemão não é necessário falar a língua. Basta o sotaque;

- Um homem não mostra dor quando é ferozmente espancado, mas se queixa quando uma mulher lhe tenta limpar as feridas;
- As cozinhas não têm interruptores de luz. Quando se entra à noite numa cozinha, abre-se a geladeira e usa-se a luz dela. Se quem entra na cozinha é uma mulher, ela está usando camisa do marido/namorado e meias curtas, estilo carpim, sempre brancas;
- Numa casa assombrada as mulheres investigam os ruídos estranhos com as roupas mais transparentes possíveis;

- A tosse é normalmente o sinal de uma doença fatal. Dor de cabeça, idem;
- Todas as bombas estão equipadas com relógios que dizem exatamente quando irão explodir;
- Num tiroteio, um sujeito do bem contra vinte sujeitos do mal tem maior probabilidade de matar os vinte do que os vinte têm de matá-lo;

- Encontra-se sempre uma serra motorizada quando é necessária;
- Qualquer fechadura pode ser aberta em segundos com um cartão de crédito ou um arame, exceto a porta de um prédio em chamas com uma criança lá dentro;
- Qualquer tipo de emprego faz um pai esquecer o aniversário do seu filho de oito anos ou da apresentação da escola;

- O chefe de polícia é sempre negro. E tem uma esposa que é a cara da Michelle Obama;
- Sempre se foge de carro cantando pneu e levantando nuvem de poeira;
- Ninguém tem gases em nenhum momento. De manhã cedo, ninguém tem mau hálito, e todos se beijam normalmente;

- A menina que começou o filme feiosa, ocluda e desajeitada vai se revelar um mulherão de calendário;
- A maquiagem pode ser usada na cama sem sujar as fronhas;
- Se alguém decidir dançar na rua, qualquer outra pessoa com quem cruze conhece todos os passos da dança.


Vicente Silva

Título: Clichês No Mundo Do Cinema Americano

Autor: Vicente Silva (todos os textos)

Visitas: 16

369 

Comentários - Clichês No Mundo Do Cinema Americano

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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