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O melhor do artesanato

Categoria: Arte
Visitas: 10
Comentários: 1
O melhor do artesanato

Portugal é um país cheio de maravilhas, não só naturais, mas também artesanais. Entre muitas, qual delas a mais encantadora, relembro o Bordado da Madeira. Cheio de cor e apesar de simples, muito elaborado, é uma delícia aos olhos de qualquer turista estrangeiro ou nacional. Reconhecidas internacionalmente, as peças de Bordado da Madeira têm uma história e tradição ligadas ao segmento de luxo e muitas foram, e são, as eleitas para cobrir as mesas da aristocracia europeia.

O arquipélago da Madeira foi descoberto e povoado durante o século XV, e julga-se que a origem dos bordados madeirenses remonta a essa altura, quando as fidalgas os faziam como forma de decorar as roupas do lar e o próprio vestuário. Só mais tarde, já no século XIX, é que os bordados adquirem um papel mais relevante na economia insular, sendo utilizados como mercadoria no sistema de trocas da ilha com o exterior, passando a fazer parte da economia dos lares madeirenses como produto mercantil.

Em 1850, é organizada, no Palácio de S. Lourenço, uma exposição das indústrias madeirenses. O interesse britânico por esta exposição foi tão grande, que a Madeira recebeu um convite para participar na Exposição Universal realizada no ano seguinte em Londres. Deste evento resultaram muitas e boas críticas, das quais resultaram exportações para diferentes destinos, como Inglaterra e Alemanha. Diz a tradição que o impulso dado à indústria do bordado, ficou a dever-se a Miss Phelps, filha de um comerciante Inglês residente no Funchal.

O século XX, quando já se contavam milhares de bordadeiras na ilha, foi palco de exportações para todo o mundo: Itália, EUA, França, Singapura, Austrália, Brasil, Holanda, etc. Actualmente, os maiores mercados são Itália, Inglaterra e EUA.

Quem aprecia um trabalho de Bordado da Madeira, é como se olhasse para um pedaço de história. Actualmente, é resultado de diferentes influências, como as rendas de Milão, inglesa, Burano, Burges, do bordado richelieu, veneziano ou da renascença. De todas estas influências, resulta outro tipo de Bordado da Madeira, mais rico e decorativo, contrariamente ao mais antigo, caracterizado por caseados, filas de ilhós, rosetas, estrelas, bordaduras em grinalda, viúvas e cavacas, que podia ser aplicado em toalhas de mão, lenços, lençóis, vestidos e camisas de noite.

Os anos passam, as modas mudam, mas enquanto houver quem aprecie e valorize o trabalho com agulha, este bordado não deixará de existir e de fazer chegar o nome de Portugal além fronteiras.



Cláudia Bandeira

Título: O melhor do artesanato

Autor: Cláudia Bandeira (todos os textos)

Visitas: 10

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Numa Leme Ramos Juniorcelia cabral

    10-11-2010 às 15:30:47

    gostaria de conseguir riscos de bordados antigas antes de do seculo 20

    ¬ Responder

Comentários - O melhor do artesanato

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Habitação – Evolução qualidade/Preço

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Tema: Alojamento
Habitação – Evolução qualidade/Preço\"Rua
Hoje vivemos dias muito complicados do ponto de vista económico, uma vez que a nossa sociedade moderna consumista tem acarretado para as famílias a triste ideia de que temos que possuir tudo o que existe para ser possuído.

Relativamente ao assunto especifico da habitação, com o passar dos tempos, as pessoas têm adquirido as suas casas em função do que há no mercado, e este mercado tem evoluído de uma forma perigosa em termos de custos; o que quero dizer com isto, é que há vinte anos atrás, encontrávamos apartamentos no mercado, e tenho por base um apartamento T3 que tinha 3 quartos conforme a tipologia descrita, naquele tempo uma cada de banho, uma sala de estar/jantar conjunta e talvez uma varanda, hoje o mesmo apartamento terá os três quartos, a sala, duas casas de banho das quais uma poderá estar num dos quartos a que passou a chamar-se suite, este apartamento hoje, tem forçosamente que ter pré instalação para aquecimento central, lareira com recuperador de calor, e muito provavelmente aspiração central, ou pelo menos a pré instalação… Assim, quem compra um apartamento hoje, apesar das dimensões de cada divisão estarem diminuídas, o preço foi muito incrementado pelos extras, e depois há ainda que adquirir uma caldeira para fazer funcionar a tal pré-instalação de aquecimento central, os radiadores porque sem eles o dito não funciona, naturalmente o trabalho do técnico… há ainda que adquirir em muitos casos o aspirador propriamente dito para fazer funcionar a aspiração central, e algumas coisas mais, acessórios dos quais, antes não tínhamos necessidade.

Não quero dizer com isto, que estes equipamentos não são úteis, são, mas e aquelas pessoas que compraram os seus apartamentos há uns tempos, cujos espaços não dispunham destas “modernices” como viveram? Como vivem hoje? Provavelmente aqueles que tiveram disponibilidade económica para isso, colocaram nas suas habitações, aquilo que julgaram necessário, não colocaram aquilo que não lhes é útil de todo, por outro lado aqueles que não tiveram disponibilidade económica vivem sem os equipamentos em questão, ou colocam um equipamento à dimensão das suas possibilidades. O real problema é que os referidos equipamentos valorizaram muito mais as habitações em termos de preço de compra do que o valor real dos mesmos, e as pessoas, estão apagar vinte ou trinta anos, para não dizer mais, um bom valor acima do que pagariam sem estas coisas, além disso comprariam aquilo que quisessem e pudessem.

Para além do exposto, a qualidade de construção e acabamentos não melhorou, antes pelo contrário. Hoje o valor das casas está a decair rapidamente, e as pessoas em geral vivem em casas cujos valores atuais de mercado são muito inferiores ao que estarão a pagar durante muito tempo…

Naturalmente o mercado poderá mudar, mas não é esse o caminho que parece seguir.

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Ana Sebastião

Título:Habitação – Evolução qualidade/Preço

Autor:Ana Sebastião(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    21-04-2014 às 17:09:01

    A compra seja de apartamento ou casa estão mais caras e nem sempre oferecem serviços como mostram na divulgação. Não é bom financiar, pois custará o dobro. Realmente, o melhor a fazer é buscar preços que têm condições de pagar ou aderir a um consórcio.

    ¬ Responder
  • Sofia Nunes 13-09-2012 às 17:07:44

    Na minha opinião e de acordo com o que tenho observado, a relação qualidade/preço das habitações está a melhorar. E isso não é necessariamente bom, uma vez que é resultado da crise económica. Como refere, o valor das casas está a descer, pelo que se pode comprar uma vivenda pelo preço que há uns anos era de um apartamento. O problema é que, apesar de as casas estarem mais baratas, os compradores não têm dinheiro.

    ¬ Responder

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