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Igreja de S. Roque

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Visitas: 2
Igreja de S. Roque

A igreja de S. Roque foi construída pelos Jesuítas, na época de D.João V.Os jesuitas tinham uma importãncia muito grande neste período, porque eram os detentores do ensino e evangelizavam os povos.

A construção de igrejas e templos, deve-se a eles, e refletiam a cultura e religião, nesse tempo.

Esta igreja, é diferente da maioria das outras, pois tem um enorme espaço no seu interior, bem como um enorme e lindíssimo teto, que foi terminado na Idade Moderna.

Por ter uma sala enorme no seu interior, foi designada de igreja-salão e serviu demodelo a outras no género, construídas na mesma altura.

Esta igreja tem a particularidade de não ter sido muito destruída com o terramoto de 1755, em Lisboa, tendo sido afetadas apenas a fachada exterior e a capela de Sto antónio, que depois foram reconstruídas.

O interior da igreja foi decorado durante vários séculos.

A capela mais antiga e, com efeito, a de S.Roque, com líndíssimos azulejos onde se pode ver a assinatura do autor, Francisco Matos.

Os azulejos padrão e de tapete, encontram-se á entrada da igreja e próximo do altar-mor, sendo chamados de ponta de diamante, porque os seus azulejos ainda são fabricados, hoje.
Os mármores enriquecem muito as capelas e são bastante recortados e embutidos, formando lindos desenhos. Estes decoram, a par da talha, as capelas, acima citadas.

A pequena capela de Pietá, que está do lado direito do altar-mor é também coberta de belos mármores.

Uma capela especial, a de S.joão Baptista, é totalmente preenchida por lindíssimos e raros mármores, do oriente e da Itália.

A talha dourada, decora as três capelas, com lindos anjinhos, aves, colunas torcidas, folhas de parra e uvas e ramagens. A talha tanto podia ser dourada como levar apenas cor, como por exemplo na capela da Piedade.Além da talha dourada, as paredes são ornadas com quadros, que retratam as fases de vida do santo, desde recém-nascido até voltar´`a terra onde nasceu.

Esta capela, no interior da igreja, permite ainda que o culto a este santo, continue nos dias de hoje.

O Museu e a igreja, tem efetivamente uma das maiores e mais importantes coleções de relíquias de todo o mundo.

Essas relíquias servem de testemunho das nobres vidas destes santos.

Na realidade, as relíquias são verdadeiras obras de arte em forma de escultura ou de caixas artisticamente trabalhadas.

As mais belas peças são de ourivesaria, que durante muito tempo foram cobertas com quadros, que só eram retirados nas festas.

Além das peças em ouro, tem também espetaculares pinturas a óleo sobre madeira e cenas da vida dos Jesuítas.

As restantes peças e objetos são utilizados em cultos e servem como ornamento da capela.
Quem não conhece esta obra de arte vale a pena visitar.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Igreja de S. Roque

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

Visitas: 2

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Comentários - Igreja de S. Roque

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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