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Início > Textos > Categoria > Arte > Casa- Museu Dos Patudos

Casa- Museu Dos Patudos

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Visitas: 10
Comentários: 1
Casa- Museu Dos Patudos

A Casa- Museu dos Patudos,constitui-se um duplo museu, dado que se apresenta como um importante museu de arte, mas, ao mesmo tempo, como um exemplar museu monográfico representativo da figura do seu fundador, José Mascarenhas relvas, 1858-1929).

Este museu é rodeado de jardins, onde se encontram algumas peças importantes de Teixeira Lopes, painéis de azulejos, os túmulos de D.Aleixo de Meneses, assim como um retábulo quinhentista.

O andar térreo da Casa-Museu, é constituído pelo vestíbulo, átrio, escadarias e duas salas temáticas.

A sala Carlos Relvas e a sala de Arte Sacra está também incluida neste andar.
Nela se podem ver peças de mobiliário, uma colcha de castelo Branco, pintura barroca e faianças, bem como exemplares em madeira estofada de anjos ou esculturas em talha. O àtrio e a escadaria são de azulejos recortados, que ilustram a vida rural.

A sala Carlos relvas, é dedicada à figura do pai de José relvas, artista e cavaleiro, retratado numa tela de José Malhoa.

A sala de arte sacra, é a mais importante do museu, e é preenchida por diversas telas de assuntos religiosos, vários bustos, réplicas de esculturas em madeira policromada, figuras em barro pintado de presépios e uma maquete de um presépio.
Nela se encontram ainda expostas coleções de diários eclisiásticos e diversas figuras em marfim, de um antigo presépio do século XVI.

O segundo piso inclui salas dedicadas à família do próprio José Relvas, incluindo mobiliário, painéis de azulejos, porcelanas da companhia da ìndias, arraiolos, sedas,e pinturas.Além disso, inclui ainda uma sala de música, com exposições temáticas da escola italiana e espanhola.

O museu é lindíssimo em virtude das suas salas, ainda de Colunas e românicas, onde se salienta a arte da época dos descobrimentos.
Nelas se retratam pinturas e esculturas, com destaque para a escola francesa e inglesa, de Delacroix, Guérin e outros.

Na sala de aguarelas destaca-se Rafael Bordalo Pinheiro, Alberto Sousa e Roque Gameiro.

Um aspeto particular desta casa-museu, reside no fato de ela se constituir como um duplo museu, de arte e monográfico, representativo do seu fundador.
Este foi considerado notávelmente na política e diplomacia e ao mesmo tempo nutriu uma grande paixão pelas artes.

Deste modo esta casa retrata a sua vida e obra, bem como dos seus familiares.


Teresa Maria Batista Gil

Título: Casa- Museu Dos Patudos

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

Visitas: 10

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Daniela VicenteDaniela Vicente

    17-09-2012 às 20:30:53

    eu já fui à casa-museu dos patudos e adorei, mesmo. é a casa de José Relvas e também museu pelo seu leque de obras de arte. é um mundo mágico, cheio de histórias e peças preciosas, umas doadas e outras compradas. as que mais gostei foi sem dúvida as de Rafael Bordalo Pinheiro. parabéns pelo seu texto e pelo tema. ainda não tinha visto este tema, mas é sempre bom ver coisas novas.

    ¬ Responder

Comentários - Casa- Museu Dos Patudos

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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