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Xisto de Portugal

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Visitas: 2
Xisto de Portugal

Quem é Português, é com toda a certeza um apaixonado por varadins e azulejo pintado à mão. Poucos os que leram Eça de Queiroz não conseguiram visualizar a arquitetura da casa de “Carlos da Maia”. Casas imponentes e altivas, repletas de ornamentos robustos e caros. No entanto, nem só de riquezas se vivia antigamente. A humildade imperava em muitas casas típicas, e em Portugal muitas são as que nos contam histórias de um país com fortes raízes na boa construção. Falamos então da Construção nortenha à Antiga Portuguesa.

Ao passear por qualquer rua histórica de Portugal, encontramos os mais variados tipos de design e de construção.

No entanto, e no que toca a natureza em harmonia com construção, salta-nos à lembrança casas pobres, frias, mas no entanto tão calorosas. Se nos deslocarmos para o interior norte confundimos paisagens verdejantes com o negrume do xisto das casas, algumas abandonadas, outras já recuperadas.

Casas pequenas de dois pisos quase de forma obrigatória, pois o frio emana no inverno, e os antepassados recolhiam os animais no piso de baixo (loja) para que o piso de cima aquecesse.

Construídas em ruas estreitas, pequenas, onde o piso é escorregadio e onde muitas vezes só cabe uma pessoa em cada esquina, estas casas pareciam querer aconchegar-se umas às outras nos invernos mais frios.

As casas de xisto tornaram-se, desde há uns anos, um investimento para quem quer uma casa de férias ou fim de semana. Assim, e como em algumas situações a tradição vinga, a reconstrução destas casas é um desafio a quem muitos se propõem.

Tratam-se de artesãos aqueles que com perícia e entusiasmo se dedica à reconstrução de tão peculiares habitações. Com barro, pedra, penedos (pedras do rio) e muita, muita arte, estas casas fazem já as delícias de muitos estrangeiros.

De janelinhas encolhidas e portas pequeninas, restaura-se o que o tempo abandonou, e preenchem-se interiores com o mais confortável que a modernidade nos pode trazer, com apetrechos e adornos comprados na aldeia vizinha.

As lareiras são mantidas e utilizadas, mas as casas já equipadas de forma a que o frio não se entranhe como outrora acontecia, mobilam estas casas com o conforto de uma casa nova. A traça é mantida e a tradição é o mote principal desta arte.

Para os apreciadores da arte do xisto em Portugal, também poderá usufruir de um fabuloso fim de semana nas muitas casas que se alugam, ou mesmo de pequeno hotéis que lhe propõem o regresso ás raízes de Portugal, acompanhado pela gastronomia regional.
Aventure-se.
Desfrute de uma bom recolhimento


Carla Horta

Título: Xisto de Portugal

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 2

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Imagem por: Fr Antunes

Comentários - Xisto de Portugal

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A história da fotografia

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Bruno Jorge

Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

Imagem por: Fr Antunes

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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