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Ordens mendicantes

Categoria: Arte
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Ordens mendicantes

As ordens mendicantes chegaram a Portugal na década de 20 do século XIII, acompanhando o crescimento das cidades e vilas, num momento em que o reino estabelecia as suas fronteiras definitivas, nomeadamente a Sul.

Estas ordens distinguiam-se das anteriores que se tinham estabelecido em Portugal, pois não viviam da dízima, nem das doações e não cultivavam o culto das relíquias, prática muito comum nesta altura na Europa. Eles viviam das esmolas dos cristãos, principalmente, os Franciscanos, pois os Dominicanos viviam do apoio das elites da sociedade.

Os Dominicanos foram criados para combater os cátaros, enquanto que os Franciscanos queriam apenas espalhar a paz e a harmonia e missionar os muçulmanos e os cristãos pobres. Os Dominicanos eram os mais intelectuais, convertiam pela razão e pelo confronto didáctico com os hereges.

Os Franciscanos foram aqueles que tiveram mais dificuldade em integrar-se na sociedade, sendo expulsos pelas instituições pré-existentes, que não queriam concorrência. Até inícios do século XV, a implantação dos medicantes estava associada a movimentos de resistência activa.

Fixaram-se na periferia das cidades, quase sempre em construções pobres e temporárias, instalando-se muitas vezes em edifícios cedidos por entidades públicas ou assistenciais. Habitações, normalmente, de madeira. Foi aos poucos que edificaram os seus edifícios definitivos.

Em Portugal, o modelo mendicante mais comum tem grandes semelhanças com a igreja de Santa Maria do Olival, em Tomar, e irá ser copiado em quase todas as igrejas das crescentes ordens e na maior parte das igrejas paroquiais, entre o século XIII e inícios do século XVI. O modelo mais comum consiste numa cabeceira com remate poligonal, cruzamento em ogivas simples e três capelas, três naves escalonadas, na iluminação directa pelo clerestório da nave e naves com três, cinco ou sete tramos com cobertura de madeira. Os pilares das arcadas têm secção reduzida, colunas embebidas nas faces longitudinais e são espaçadas entre si. Estes são simples pois não têm tecto abobadado ao contrário do que acontece, por exemplo em Alcobaça. Não possuem torres, apenas campanários de dimensões modestas. A altura do edifício, regra geral, é relativamente pequena. As igrejas góticas totalmente abobadas são extremamente raras, apenas nas catedrais, grandes mosteiros ou igreja de financiamento régio.


Daniela Vicente

Título: Ordens mendicantes

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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