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Casacos para Senhora

Categoria: Vestuário
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Comentários: 1
Casacos para Senhora

Provavelmente, são as mulheres que, presentemente, mais compram e estão mais ligadas ao acto de compra de um casaco ou dois por ano. Não que os homens também não tentem manter o seu guarda-roupa actualizado, todos os anos, mas sendo que as mulheres ligam mais às tendências da moda, é apenas natural que assim seja.

Apesar da constatação feita anteriormente, podemos verificar que o casaco ou qualquer de um dos seus subprodutos, está presente em ambos os guarda-roupas, masculino e feminino, sendo que, o que distingue ambos, é principalmente o corte, materiais e cores utilizadas na sua confecção. Há, no entanto, uma variante ao casaco, que não existe no guarda-roupa masculino, o vestido-casaco, que iremos referir posteriormente.



O casaco feminino



O casaco para mulher, como dito acima, varia muito pouco do casaco masculino. Geralmente é uma peça mais cintada e que para além da protecção contra os elementos, tem como papel muitas vezes, favorecer as linhas do corpo feminino. Tirando isto, o que o distingue de um casaco para homem é, para que sentido ele é fechado, isto quando estamos perante um casaco de ou com botões.

A gabardine feminina



A gabardine para mulher foi uma moda que surgiu nos finais da década de 20, inícios de 30. Associamos muitas vezes esta peça aos filmes noir de detectives e gangsters. Esta tinha como principal função a protecção contra as chuvas e ventos do inverno, sendo que estas começar a ser feitas quase desde cedo, com materiais que eram semi-impermeáveis, a gabardine está definida como um casaco de inverno.


O blazer para mulher



O blazer para mulher surgiu com a implementação do fato de negócios para mulher, a quando da emancipação feminina nos anos 20, passando a ser enunciado como uma peça complementar ao guarda-roupa feminino pelas grandes casas de moda, Channel e YSL (Yves Saint Laurent), sendo que foi a estilista Coco Channel, quem apresentou os primeiros fatos completos para mulher, o que veio a revolucionar a moda feminina.
O vestido-casaco
Relembrando as gabardines usadas pelas femme fatale, dos filmes noir, discutidos anteriormente, foi criado e desenvolvido nos últimos anos o conceito do vestido-casaco. Entende-se por esta peça de roupa, aquilo que o nome sugere.
Na sua essência, este lembra-nos uma gabardine curta de senhora, mas a sua função é a de um vestido. Constate-se que esta não é uma peça de roupa para todas as mulheres nem para ser utilizada a qualquer hora do dia. Normalmente, este é vestido em conjunto com uma meia collant escura e sapato alto, se bem que, as combinações não se ficam só por aqui. Uma peça diferente e interessante, mas raramente vista nas sociedades mais conservadoras.



O casaco de croché



Este que, a uns anos atrás era visto como uma peça utilizada por pessoas de mais idade, teve nos últimos anos, um come back, como uma peça de roupa mais desportiva e casual. Nada mais, nada menos, que um cardigan, feito com uma malha mais grossa e normalmente, usando um zipper como modo de fechar o mesmo, ao contrário do cardigan que utiliza uma fila de botões.
Em suma, podemos verificar que, no que diz respeito aos casacos femininos a escolha de cortes, materiais e cores, não é escassa. Portanto, confie na sua noção de moda, mantenha-se actualizada e verá que um bom casaco, é meio caminho andado para uma melhor apresentação, faça chuva ou sol.




Bruno Jorge

Título: Casacos para Senhora

Autor: Bruno Jorge (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    12-06-2014 às 21:16:42

    Os casacos femininos dão um charme e simpatia ao look. Muito bom!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Casacos para Senhora

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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