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A senhora dos 50

Categoria: Brinquedos
Comentários: 1
A senhora dos 50

Devia ter uns 7 ou 8 anos quando recebi a minha primeira Barbie. Foi um dos brinquedos que mais gostei e que ainda hoje guardo. Adorava pentear-lhe os cabelos e trocar as suas roupas, das quais tinha vários géneros – podia sair com roupa de treino, quando ia correr de manhã, com uma mini saia e um blazer, quando se deslocava ao escritório e, à noite, com um vestido comprido de deixar todos boquiabertos e fazer do seu namorado Ken o boneco muito orgulhoso.

Nessa altura, bem como nos dias de hoje, a Barbie representava tudo aquilo que uma menina anseia ser anos mais tarde: bonita, bem sucedida, sempre bem arranjada e de bem com a vida, feliz, como revela o sorriso rasgado que ilumina os que com ela convivem.

O que não sabia naquela altura, é que a boneca da qual tanto me orgulhava, tinha já uma história de mais de 30 anos. Este ano festeja os 50 anos de existência, continuando esbelta e sempre bem parecida.

Casada com Elliot Handler, fundador da empresa norte-americana Mattel, Ruth Handler teve a ideia de criara uma boneca adulta após assistir às brincadeiras da sua filha, Barbara, com uma boneca de papel, à qual vestia e despia roupas, igualmente de papel.

Foi encomendada ao designer Jack Ryan, sendo apresentada a 9 de Março de 1959 na Feira Anual de Brinquedos de Nova Iorque. Barbie foi apresentada como uma modelo teenager, loura, pernas longas, cintura fina, perfeita para os seus 29cm de altura.

Sempre vestida com os modelos mais actuais, em 1961, passou a ser acompanhada pelo seu namorado - Ken (nome do filho de Ruth). Tal como Barbie, também Ken era sinónimo de beleza e perfeição.

E a história desde então até à actualidade, pode ser contada através das várias versões da boneca: nos anos 60 era a típica jovem americana, com o seu twin-set e fitas no cabelo; na década de 70, Barbie acreditava na paz universal e as mini-saias passaram a saias rodadas, compridas, com cores berrantes e aspecto hippie; nos anos 80, apareceram versões fitness e de mulher de negócios; em 1992 foi candidata à presidência dos EUA e chegou ao ano 2000 como uma mulher moderna, sempre acompanhada das últimas tecnologias – portátil e telemóvel!

Mas a boneca não conquista só meninas. Muitas jovens e mulheres continuam a ser fãs e guardam em casa autênticas preciosidades – as Barbies de colecção. Saem em número limitado, com preços acima das comuns, e fazem a delícia das coleccionadoras.



Cláudia Bandeira

Título: A senhora dos 50

Autor: Cláudia Bandeira (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    25-04-2014 às 18:45:05

    Sim, as bonecas conquistam em qualquer idade. Muito bom seu texto, a Rua Direita agradece bastante. Ótima reflexão!

    ¬ Responder

Comentários - A senhora dos 50

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Um caminho para curar o transtorno alimentar

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Tema: Saúde
Um caminho para curar o transtorno alimentar\"Rua
De acordo com um relatório divulgado em novembro de 2014 pelo Comitê Permanente sobre o Status da Mulher, entre 600 mil a um milhão de canadenses cumprem os critérios diagnósticos para um transtorno alimentar em um dado momento. Problemas de saúde mental com ramificações físicas graves, anorexia e bulimia são difíceis de tratar.

Os programas públicos de internação frequentemente não admitem pacientes até que estejam em condição de risco de vida, e muitos respondem mal à abordagem em grupo. As clínicas privadas costumam ter listas de espera épicas e custos altos: um quarto custa de US$ 305 a US$ 360 por dia.


Corinne lutou juntamente com seus pais contra a bulimia e anorexia por mais de cinco anos. Duffy e Terry, pais de Corinne, encontraram uma clínica na Virgínia. Hoje, aos 24 anos, ela é saudável e está cursando mestrado em Colorado. Ela e seus pais acreditam que a abordagem holística, o foco individualizado e a estrutura imersiva de seu tratamento foram fundamentais para sua recuperação.

Eles sabem que tinham acesso a recursos exclusivos. "Tivemos sorte", diz Duffy. "Podíamos pagar por tudo." Mas muitos não podem.
A luta desta família levou-os a refletir sobre o problema nos Estados Unidos. Em 2013, eles fundaram a Water Stone Clinic, um centro privado de transtornos alimentares em Toronto. Eles fazem yoga, terapia de arte e participam na preparação de refeições, construindo habilidades na vida real com uma equipe de apoio empática. Os programas funcionam nos dias da semana das 8h às 14h, e até agora, não tem lista de espera. Porém essa abordagem é onerosa: aproximadamente US$ 650 por dia.

A família criou a Fundação Water Stone - uma instituição de caridade que fornece ajuda a pacientes que não podem pagar o tratamento. Os candidatos são avaliados por dois comitês que tomam uma decisão baseada na necessidade clínica e financeira. David Choo Chong foi o primeiro a se beneficiar da fundação. Ele havia tentado muitos programas, mas nenhum foi bem sucedido. A fundação pagou metade do tratamento. Dois anos depois, Choo Chong, feliz e estável diz "Water Stone me ajudou a encontrar quem eu sou".

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Título:Um caminho para curar o transtorno alimentar

Autor:Roberta Darc(todos os textos)

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