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O início do Renascimento em Itália

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
Visitas: 10
O início do Renascimento em Itália

Madonna da Santíssima Trindade, Cimabue, de inspiração bizantina, é uma obra que mostra Nossa Senhora entronizada com o menino. O trono tem pedras preciosas embutidas. Ao seu redor estão uma série de anjos. Em baixo, vemos os profetas do Antigo Testamento.
Madonna de Rucellai, Duccio di Buonsinsegna, é uma obra um pouco mais gótica do qua a anterior. Vemos Nossa Senhora entronizada no trono com o menino ao colo. Também está tem anjos a rodear o trono.

A Madonna de Todos-os-Santos, de Giotto, é o ponto alto desta série de Madonna’s. Nossa Senhora está entronizada com o menino ao colo rodeada pelos apóstolos e dois anjos com asas coloridas.

A Coroação da Virgem, de Lorenzo Monaco, é mais uma interpretação da coroação da Virgem. Desta, a Virgem é coroada por Cristo. Esta cerimónia é assistida por várias personagens, como santos e anjos. O fundo é dourado e simboliza o paraíso. Na predela estão pequenas cenas e nas cúspides três entidades.

Adoração dos Magos, Gentile da Fabriano, uma obra encomendada por Palla Strozzi, com o objectivo de figurar na capela da família na igreja da Santíssima Trindade. O encomendador está na composição, usando nas suas vestes ouro e pedras preciosas. A sumptuosidade reina nesta pintura. Um desfile de cavaleiros e servos atravessam castelos para vir ver Jesus e prestar obediência. O auge da acção está no primeiro plano, onde um rei ajoelhado beija os pés do Menino Jesus. Este encontra-se ao colo da sua mãe, ao lado do seu pai, José.

Madonna da Humildade, Masolino, é uma obra muito ternurenta. Nossa Senhora amamenta o Menino, que segura o seio da Virgem. As cores predominantes das suas vestes são sempre as mesmas: azul e vermelho.

A Coroação da Virgem, de Beato Angelico, é uma obra que retrata Cristo a coroar a Virgem no Paraíso (fundo dourado). Uma série de santos e anjos assistem a cerimónia. Em baixo da ena principal, vemos nuvens cinzentas.

Santa Ana Metterza, de Masaccio e Masolino, 1424-25,é uma obra onde a Santa Ana está com a Nossa Senhora e o Menino. A ladear o trono estão cinco anjos, onde três deles seguram um cortinado vermelho.


Daniela Vicente

Título: O início do Renascimento em Itália

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

Visitas: 10

791 

Comentários - O início do Renascimento em Itália

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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