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O controlo das máquinas

Categoria: Máquinas
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Comentários: 1
O controlo das máquinas

Vivemos numa era em que, basicamente, a mecanização assumiu o controlo. As pessoas e as organizações são vistas como máquinas, e os seus critérios de utilidade e validade estão intimamente relacionados com a produtividade máxima de que são capazes. O próprio planeamento das empresas é feito à imagem e semelhança das máquinas, esperando que os colaboradores se comportem como componentes destas, absolutamente desprovidos do seu espírito humano, criatividade e capacidade de acção espontânea.

Na Idade Média, os camponeses encontravam sustento na agricultura, vivendo de e para as suas colheitas, condicionadas pelos ciclos da noite e do dia e das estações do ano. Os artesãos trabalhavam nas suas oficinas, geralmente anexos da casa que habitavam, dando asas à sua arte, com base nas solicitações dos clientes. O tempo de trabalho era medido em função do término dessas produções. Com a Revolução Industrial, porém, as tarefas passaram a ser repetitivas, cronometradas e ordenadas a um agregado final que o trabalhador desconhecia ou nunca veria composto. Ele perdeu, deste modo, a ligação entre o que realizava e o resultado. Separou-se o produtor do produto, alheando-o do serviço que prestava.

A mecanização foi tão profunda que, pouco a pouco, o operário foi sendo substituído pelas máquinas nas tarefas passíveis de verem aumentada a repetição. Trouxe ainda redução nos preços e a popularização dos bens, estimulando o aumento dos mercados e fomentando o desejo pelo consumo. Não obstante o desenvolvimento económico potenciado, o acto de trabalhar perdeu importância no imaginário humano, dado que foi extinta a relação emocional que se estabelecia com o fruto desse labor. Ele deixou de ser voluntário para se tornar compulsivo, forçado. Já não constitui uma satisfação, mas uma obrigação, uma necessidade. Passou a ser encarado como um sofrimento inevitável, vazio, inútil, cansativo.

O seu status de valor e de dignidade humana foi suprido pela transformação do Homem num apêndice das máquinas. Desapareceu o seu significado e falar de prazer neste contexto soa a ridículo.

Consequentemente, as organizações convertem-se em estruturas onde a frieza e a insensibilidade, características das máquinas, imperam, e em que executar é a palavra de ordem. Todavia, este sistema mecanicista não se adapta facilmente a situações de mudança, porque dotadas de uma delineação rígida de planos estanques para a prossecução de objectivos predeterminados. As inovações não têm espaço neste clima de austera inflexibilidade, para além de que ninguém questiona coisa nenhuma, porque, cumprindo o seu papel de boa “máquina”, prevalece uma total privação do uso do raciocínio! Para inverter esta conjuntura, terá de ocorrer uma Revolução Humana…



Maria Bijóias

Título: O controlo das máquinas

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 2

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Sandro Evonio G. SantosSandro Evonio G. Santos

    16-09-2009 às 15:27:31

    Enfatizo ainda, que sob o nome de colaboradores é que são designadas estas pessoas que ao contrário das máquinas não só executam como acrescentam sugestões importantes em qualquer processo de produção ou serviços. A mecanização que acompanha a evolução tecnológica, sofre muito mais pela gestão dos números secos e frios de pessoas que analisam os fins e desconhecem os meios. É muito fácil dezer que o número não foi atingido e ao invés de buscar-se conhecer a causa de uma falha apontar um culpado. Se existe este tipo de comportamento? O chão de fábrica pode responder melhor do que ninguém! Um trabalho corporativo e que tenha como seu maior ativo as pessoas, não precisa ser feito de belas imagens ou belos discursos, mas sim de atitudes que valorizem o verdadeiro tesouro de qualquer organização.

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Comentários - O controlo das máquinas

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Faça você mesmo a revisão do seu automóvel e poupe dinheiro em oficinas. Primeiro verifique com a ajuda de outra pessoa a iluminação exterior. Uma pessoa fica no interior do carro e liga as luzes, verifique á frente os mínimos, os médios, os máximos e os piscas. Depois atrás verifique os mínimos os stop a marcha atrás e o farol de nevoeiro.

A seguir verifique a iluminação do interior do veículo e do painel de instrumentos e a afinação do travão de mão.

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Agora é preciso verificar as pastilhas de travões, hoje em dia como quase todos os veículos têm jantes especiais consegue verificar sem desmontar as rodas. Substituir se necessário as pastilhas, ao desmontar repare como desmonta para depois voltar a montar tudo de novo. Por fim verifique a pressão dos pneus com um manómetro, a pressão indicada varia de carro pra carro se não sabe a pressão indicada ponha 2.2bar que é em média a pressão que todos utilizam.

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    17-06-2014 às 04:55:10

    Há inúmeros benefícios para fazer a manutenção do automóvel, pois isso garante melhor preservação do veículo e se prolonga o uso por muitos e muitos anos.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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