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A Força Das Máquinas

Categoria: Máquinas
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A Força Das Máquinas

A inteligência e a criatividade humanas são peritas em encontrar meios para colmatar uma necessidade, facilitar o desempenho de tarefas e para gerar desafios a elas próprias.

A criação de engenhos e máquinas enquadra-se nessa categoria. Ambos vão onde os braços não chegam e percorrem as distâncias que as pernas humanas não alcançam. Têm a capacidade de suportar pesos e dimensões de objectos que a morfologia e capacidade do corpo não suportam. Elas são um prolongamento do homem, encarnando os feitos do Homem-Elástico, nos anos 80.

O uso das máquinas tem também uma outra faceta: a de influenciar o desenvolvimento do ser humano, através dos estímulos sensitivos que provoca e, por consequência, das respectivas zonas cerebrais que estimula.

A natureza de uma máquina depende do objectivo do seu autor ou do seu utilizador. É o uso que o homem faz dela que determina o facto delas serem construtivas e uma base de apoio para a melhoria da qualidade de vida ou perversas e potenciadoras da destruição e violência.

Veja-se o caso de máquinas educativas ou de estímuos direccionados que facilitam a evolução de alguns deficientes motores ou de outro nível, como por exemplo ao nível da aprendizagem. Se o manuseamento, que engloba exercícios, tempo de exposição e público-alvo, for incorrecto os resultados, em vez de benéficos, podem ser catastróficos.

Do mesmo modo que a máquina nasce do homem e o (trans)forma, ela também marca a época em que aparece. Tendo em conta os instrumentos e materiais usados, bem como as invenções que lhes deram origem, podemos construir o retrato histórico da Humanidade.

Nesse contexto, a máquina assinala a nossa identidade e o nosso trajecto enquanto espécie. Reflecte a forma de organização social, mediante as necessidades que vem preencher ou o tipo de tarefas para as quais foi criada, revela as mentalidades predominantes, através do uso que se faz delas e pelas características do seu utilizador e aponta a direcção que o mundo está a tomar, medindo as consequências actuais do seu uso maioritário e a tendência das invenções.

Tal como a natureza da máquina é determinada pelo tipo de uso, objectivos e respectivas consequências (que afectam não só o utilizador como a comunidade, pois como “animais sociais”, a sobrevivência resulta de interacções em cadeia), também o seu futuro e o da Humanidade dependerá da natureza dos olhos que o vislumbram.



Carla Santos

Título: A Força Das Máquinas

Autor: Carla Santos (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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