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Alambique

Categoria: Máquinas
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Comentários: 3
Alambique

O alambique é um instrumento usado para destilação. É usado também na alquimia. Os mais utilizados são feitos de cobre, contudo também existem alambiques feitos de vidro. São usados especialmente na produção de bebidas alcoólicas como aguardente de cana e Whisky. O nome alambique ("al ambic") é de origem árabe e significa um vaso destilatório, isto é, instrumento para destilação, assim como a também palavra árabe álcool ("al cóhol"), cujo significado remete aos vapores obtidos na destilação.

Conta a história que o alquimista árabe Jadir Ibn Hayyan desenvolveu o primeiro alambique por volta do ano 800, antes da Idade Média, embora tenham sido os egípicios os primeiros a construir equipamento parecido ao alambique. São deste período também os primeiros relatos documentados sobre destilação. No século X, o médico e filósofo árabe Avicena desenvolveu uma obra abrangendo a descrição e todas as aplicações do alambique.

A palavra alambique designa algo que pode ser refinado mediante destilação. A destilação é o processo destinado a separar misturas por meio de um equilíbrio entre líquido e vapor. Entre duas misturas a destilação é um método propício para purificá-las. A destilação mais utilizada desde a antiguidade até os dias de hoje é a de bebidas alcoólicas, produzida através da condensação dos vapores de álcool. Através da fermentação, do aquecimento e da condensação é transformada a mistura em álcool.

O alambique é um equipamento de destilação simples que pode ser utilizado industrialmente ou domesticamente. É um utensílio também utilizado para fabricar óleos, remédios, florais e bebidas alcoólicas, também conhecidas como bebidas "espirituosas". Esse termo provém de outra expressão muito utilizada no século XIII, o "espírito do vinho" ou em francês, "Eau de Vie" ou "água da vida".

Antigamente os alambiques poderiam ser encontrados não só na casa de nobres como também em lares mais simples, pois era através deste aparato, junto com a mistura de ervas e raízes na destilação para a fabricação de remédios importantes ou na obtenção de bebidas espirituosas, que as pessoas obtinham uma melhor qualidade de vida.

Hoje em dia há os sofisticados aparelhos de destilação nas indústrias, porém os antigos alambiques tradicionais ainda são usados na fabricação de algumas bebidas alcoólicas como aguardente, whisky e vodka. Segundo os especialistas o alambique garante um gosto sem igual à bebida.

Existem dois tipos de alambiques o mais antigo, denominado pot still, feito em cobre e usado na destilação descontínua e o patent still, utilizado na destilação contínua. Os tamanhos e formatos dos alambiques variam, podendo ser mais estreitos ou de maiores diâmetros, longos ou pequenos, de acordo com as variadas destilarias. Quando uma peça do alambique se estraga, deve ser reproduzida idêntica à anterior com o intuito de não modificar o sabor da bebida obtida.

Os pot still fabricam malts escoceses e whiskies irlandeses e os patent still são utilizados na obtenção de blended, isto é, whiskies de mistura. Os alambiques patent still têm duas colunas de cobre, garantindo uma produção anual de mais de dez vezes o produzido em um alambique pot still tradicional.


Rosana Fernandes

Título: Alambique

Autor: Rosana Fernandes (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoronildo

    19-10-2012 às 14:55:41

    gostei... boa pesquisa.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãomm

    05-03-2012 às 22:56:13

    bem legal

    ¬ Responder
  • vanildovanildo

    09-07-2010 às 15:41:51

    gostei do alambique queria ter um deste.

    ¬ Responder

Comentários - Alambique

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Cuidado com as curvas

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Tema: Motas
Cuidado com as curvas\"Rua
Quando se fala em motas, delineia-se na nossa mente a figura de um indivíduo, “maluquinho” por estes veículos de duas rodas, vestido com colete preto de couro e envergando umas possantes botas da mesma cor, e, quiçá, umas caveiras ou outros distintivos aqui ou ali, nele ou na moto. Normalmente, os motociclistas, motoqueiros ou motards, como são conhecidos, regem-se por um espírito muito próprio, que ninguém sabe definir muito bem, mas que, sem dúvida, engloba a sensação de liberdade e, por vezes, umas bebedeiras a valer numa qualquer concentração de motas. A parte boa é que, não acontecendo nada de pernicioso à mota e ao seu condutor quando se desafia a sorte desta maneira, uma vez despojado das roupas e acessórios motards, colocando o fato e a gravata, este volta a ser uma pessoa “normal”, imbuído de sentido de responsabilidade e bom senso. Estas características, tão úteis no trabalho e em sociedade, são, amiúde, esquecidas quando se está ao “volante” de uma moto. Cede-se, frequentemente, à tentação de andar muito depressa, de ultrapassar em terceira fila, de passar à frente nas portagens, de desrespeitar o próximo perpetrando atrocidades inacreditáveis e fazendo tudo o que dá na veneta, com a segurança de se estar protegido pelo anonimato do capacete e da pouca ou nenhuma visibilidade da matrícula.

Por outro lado, também existe aquilo a que se chama de solidariedade motard, que apela aos mais puros sentimentos de entreajuda em caso de queda ou outra situação de aflição. Claro que, em determinadas circunstâncias, mais valia que estivessem quietos, em vez de retirar apressadamente o capacete a um colega estendido no chão (é a última coisa a fazer), e noutras ainda bem que se tem assistência em viagem, porque, dada a falta de visão periférica dos companheiros de estrada, bem se podia”esticar o pernil” que não apareceria vivalma para dar uma ajuda.

Definições e conceitos à parte, o motociclismo constitui uma paixão fervorosa de um grande números de indivíduos, com um incremento significativo do género feminino. Faz-se uso da mota por razões não profissionais, por diversão, por se ser praticante desta modalidade, para locomoção, ou, simplesmente, porque se gosta de motos. Seja qual for a razão, os agradecimentos têm de ser dados a Gottlieb Daimler (1834-1890), que inventou o primeiro protótipo. E, já agora, não custa render gratidão também a John Boyd Dunlop, veterinário escocês, que concebeu uma espécie de roda, que corresponde ao nascimento do pneu. Pode, portanto, afirmar-se com toda a legitimidade que um veterinário deu à luz um pneu…!

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Maria Bijóias

Título:Cuidado com as curvas

Autor:Maria Bijóias(todos os textos)

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Comentários

  • letícia Cristina Calixto de Souza 20-06-2013 às 17:19:32

    eu achei muito interessante esse texto por que ele me ajudou a fazer um trabalho escolar mas eu quero falar para a autora desse texto que ela está de parabéns e que esse texto possa incentivar cada pessoa que ler ele então meus parabéns

    ¬ Responder

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