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Museu Nacional dos Coches

Categoria: Arte
Museu Nacional dos Coches

O museu Nacional dos coches é um monumento muito belo, que retrata os passeios do século VXII a XIX.

Este museu foi criado por iniciativa da rainha D. Amélia Orléans e Bragança. filha dos condes de Paris e mulher de D. Carlos I, rei de Portugal.

O local escolhido para o museu foi sem dúvida muito bonito, em Lisboa, no edifício do Pecadeiro Real do Palácio de Belèm, que deixou de ser utilizado para atividades equestres, e começou a servir apenas como um depósito de viaturas da Casa Real.

O projeto deste belo empreendimento, foi entregue a um arquiteto de nome Rosendo Carvalheira e as respetivas obras de pintura , aos pintores José Malhoa e Conceição e Silva.
Foi inaugurado pela própria rainha D. Amélia, como Museu dos Coches Reais.

A primeira coleção incluía vinte e nove viaturas, fardas da Casa Real, arreios de tiro e acessórios de cavalaria que pertenciam à família real.

Anos mais tarde, com a implantação da República, em 1910, a coleção foi aumentada com outras viaturas, que provinham de depósitos da coroa, nomeadamente do Patriarcado de Lisboa e de algumas casas nobres, obrigando o museu a obras de ampliação.O seu crescimento foi tão grande que em 1984, foi criado um anexo na cocheira e cavalariças do Paço Ducal de Vila Viçosa, onde se apresentam viaturas de coleção do Museu, que estava de reserva e que tinha ocarros do século XiX e XX, que eram pertença do visconfde da Corte e de S. Martinho.
A coleção é sem dúvida única no mundo, só de viaturas de gala, provenientes dos bens da coroa e da propriedade real portuguesa.

O museu Nacional dos Coches, inclui no seu espólio, coches, carruagens, berlindas, liteiras ecarrinhos para criança.

É de uma excelente qualidade e permite aos seus visitantes a compreensão técnica e artística da tração animal da época.

Dela, se destaca o coche de Filipe II, construído em Espanha, no século XVI, um dos modelos de coche mais antigo.

São ainda de particular relevo, os do paoa Clemente Xi, construído em Roma,exemplare perfeito de aparato, e alusivos aos Descobrimentos.

O museu fica situado próximo do Tejo, na Zona ocidental de Lisboa.

Não admira que seja visitado por milhares de turistas todos os anos,e por esta zona de Bel~em ser tão bonita.


Pedro gil Ferreira

Título: Museu Nacional dos Coches

Autor: Pedro gil Ferreira (todos os textos)

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Comentários - Museu Nacional dos Coches

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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