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O Renascimento

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Arte
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O Renascimento

A arte é uma linguagem, e tem sempre um emissor e recetor. Para que a arte resulte e seja aceite, o emissor (artista) e o recetor têm de estar na mesma sintonia. Não há movimento com melhor «feedback» até aos nossos dias que o Renascimento.

O Renascimento tem origem na Itália, no século XV. A passagem da Idade Média para o Renascimento, nos restantes países europeus, não foi automática. Não se fez de de forma igualitária. As influências italianas misturaram-se com «backgrounds» diferentes. Foi aceite e rejeitado.

Como movimento, o Renascimento destacou dois temas: a Natureza e a Antiguidade Clássica (os artistas renascentistas conhecem a História de Roma e começam a dar valor aos vestígios e aos textos romanos). Valorizou a perspetiva, o gosto pelo profano e pelo retrato, o domínio do movimento, da luz, da cor, do espaço e da plasticidade.

Na pintura, o Renascimento conquistou o espaço pictórico através da perspetiva e da profundidade. Giotto é pioneiro nesta conquista, sendo o primeiro a limitar o chão e o espaço físico das personagens. Sobrepõe cores claras e cores escuras para criar distância. Masaccio constrói a perspetiva e vários elementos da luz (a tridimensalidade existe perante a luz). Deste pintor, destacamos os frescos da capela Brancacci, igreja de Santa Maria del Carmine, em Florença. Também Paolo Ucello se destacou no desenvolvimento da perspetiva. Foi um mestre da perspetiva. Botticelli vai começar a tratar alguns temas que até aí não tinham sido tratados. Rafael foi o expoente máximo da evolução da pintura. Leonardo da Vinci marcou o Renascimento, mas este artista, só foi pintor por acidente. A pintura, para Leonardo, é um instrumento de investigação. Criou a técnica do sfumato.

No campo da escultura, destaca-se Lorenzo Ghiberti, e as Portas do Batistério de Florença, Donatello, com David, Bernardo Rosselino, com o monumento sepulcral a Leonardo Bruni, Miguel Ângelo, com David, entre outros.

Na arquitetura renascentista, Filippo Brunelleschi foi o expoente máximo em Florença, com obras como a cúpula da catedral de Florença e o Hospital dos Inocentes.

Enquanto que a arte da Idade Média apresentou-se sobretudo simbólica, a arte do Renascimento apresentou-se como figurativa/realista. Usou todos os elementos para atingir este objetivo primordial: a representação da realidade.


Daniela Vicente

Título: O Renascimento

Autor: Daniela Vicente (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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