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Uma Festa de Queijos

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Eventos
Uma Festa de Queijos

Muitas são as vezes em que se junta os amigos em volta da mesa. Os festejos podem ou não ter motivos. Uma festa de anos, um anúncio de noivado, o anúncio de um nascimento, ou simplesmente a reunião de amigos para um petisco enquanto se assiste a um jogo de bola, podem ser só alguns motivos para se juntar com amigos e familiares e conviver.

Também em jantarinhos românticos e a dois são pensados. Uma música calminha, na mesinha da sala, enquanto as cadeiras são substituídas por almofadas, faz parte de um programa memorável. Claro que as velas são indispensáveis.

Em alturas como estas, existe uma pergunta que assoberba as ideias de quem se vê obrigado a organizar um jantar, seja ele de grupo ou íntimo. O que se vai fazer para jantar?

Os grandes petiscos como a amêijoa ou as moelas, já são conhecidos pelos amigos e o fundiu de chocolate também já não é novidade para a cara-metade. O que fazer então, apesar da grande variedade que possa existir.

Aqui vai então uma ideia. Uma festa de queijos. É verdade, leu muito bem. Uma festa de queijos.

Se por exemplo, quiser surpreender a sua cara-metade com uma destas festas, aqui vão algumas dicas, truques e ideias para ser bastante original.

Visite lojas de gourmet. Estas lojas oferecem uma grande variedade de produtos de uma altíssima qualidade. É certo que os valores podem ser um pouco elevados, mas se procura queijos únicos e originais, aqui encontra de tudo com uma qualidade única.

Se o orçamento é mais reduzido, espreite os hiper-mercados. Costumam existir muitas feiras de queijos e enchidos, pelo que encontrará produtos comerciais e regionais com valores bastante acessíveis.

Cheire os queijos. Pelo cheiro poderá distingui-los no que possa dizer respeito ao sabor. Um aroma mais forte, é sinónimo de sabor mais característico e próprio. Compre poucas quantidades, mas uma vasta variedade. Imagine o que poderá encontrar.

Queijos frescos, magros, gordos, de cabra, de vaca, da serra, amanteigados e muitos, muitos outros. Depois das escolhas feitas, é importante a escolha dos vinhos. Vinhos tintos, maduros são um casamento perfeito com queijos. Não se fique por uma garrafa.

Para acompanhar, compre tostinhas, pão de mistura, de Mafra, e broa de milho. A variedade de pão vai ajudar na prova de todos os queijos.

Para apreciadores ou simplesmente para quem quer fazer algo diferente. Uma festa de queijos é sempre uma inovação.



Carla Horta

Título: Uma Festa de Queijos

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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629 

Imagem por: cwbuecheler

Comentários - Uma Festa de Queijos

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

Imagem por: cwbuecheler

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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