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O cliente tem sempre razão

Categoria: Empresariais
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Comentários: 1
O cliente tem sempre razão

Em vendas, acredita-se que para ser um bom profissional é preciso dar sempre razão ao cliente. Na verdade o cliente tem muitas razões, mas nem sempre está totalmente certo. Alguns empresários até apontam a possibilidade de se desistir de alguns clientes. Parece chocante tal expressão, contudo é preciso admitir que nem sempre o cliente em potencial está preparado para realizar a compra ou o mais correto, nem sempre o cliente quis comprar a imagem e o discurso do vendedor. Afinal é fato que o sucesso da compra deve ser determinado pelo relacionamento do vendedor com o cliente, ao seu poder de persuasão.

A partir dos anos noventa, a ideia de que o cliente deve ser conquistado para efetuar uma compra foi difundida e posta em prática pelas empresas. Essa percepção passa pela ação de oferecer ao cliente o máximo possível para que se sinta satisfeito e efetue a aquisição do produto ou do serviço. Diante dessa realidade muitas empresas modificaram sua conduta e os resultados foram bastante diversificados de empreendimento para empreendimento. Alguns lucraram bastante tendo este tipo de conduta, enquanto outros faliram por tentar fornecer ao cliente benefícios em que a empresa não tinha condições de ofertar.

Com isso houve uma reflexão no mundo empresarial quanto a conduta de venda e do relacionamento com o cliente. Além disso, leis foram estabelecidas para garantir ao consumidor alguns direitos. A ideia de que o clinete tem sempre razão sob o ângulo do desejo do cliente é verdadeiro, contudo sob o ângulo da empresa só será verdadeiro se esta razão concordar com o ponto de vista do estabelecimento, ou seja, se as exigências e desejos do cliente estiverem de acordo com as crenças e metas da empresa. Quando cliente insiste na sua razão e esta não é adequada à empresa, essa relação de compra não acontece, estando o cliente, então, para o empreendimento sem razão. Esta questão exige dois ângulos de visão.

Para uma venda de sucesso é preciso escutar as exigências e desejos do cliente, respeitar seus direitos e caso estes fatores estejam de acordo com os princípios da empresa, o vendedor entra em ação no sentido de conquistar este cliente com técnicas de vendas e garantias que concretizarão o negócio. Um bom negócio é realizado para ambas as partes quando é fornecido pelo vendedor o que é possível de benefício ao cliente, dentro das metas e possibilidades da empresa e quando é adquirido pelo cliente dentro de suas expectativas ou de forma que não o decepcione. Por isso, prometer e fornecer o que a empresa não é capaz de cumprir, só gerará uma imagem negativa e um péssimo relacionamento entre cliente e empresa. Construir um acordo sensato em que ambos lucrem com o negócio é a chave do sucesso no mundo das vendas e da prestação de serviço.

O cliente tem as suas razões e por isso deve ser respeitado na sua individualidade. Diante disso, o vendedor deve conhecer o cliente, observá-lo e por em prática técnicas de abordagem e de vendas que vão de encontro ao que o cliente entende por benefício, dando a impressão ao comprador de que está sendo valorizado e tendo um atendimento exclusivo. Essa deve ser uma preocupação importante da empresa: valorizar o cliente na sua individualidade e dar razão a ele se esta razão estiver de acordo com os interesses não só do próprio cliente, mas sobretudo da empresa. Razão não deve ser confundida com respeito. O cliente, estabelecendo a compra ou não, deve ser sempre respeitado, mas tratá-lo como rei, mesmo quando está totalmente errado, ou exigindo o que a empresa não tem condições de oferecer, deve ser reavaliado, afinal é a vitalidade da empresa que está em jogo.


Rosana Fernandes

Título: O cliente tem sempre razão

Autor: Rosana Fernandes (todos os textos)

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Imagem por: Torley

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    09-07-2014 às 20:19:42

    Sempre tem, independente de tudo. Tratar bem o cliente acima de tudo.

    ¬ Responder

Comentários - O cliente tem sempre razão

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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