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De bicicleta e com precaução

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Desporto
Comentários: 1
De bicicleta e com precaução

A chuva, não dependendo da vontade de ninguém, é muito apreciada por umas pessoas (sobretudo quem não é obrigado a andar debaixo dela) e abominada por outras. Seja como for, há situações que ela não dá jeito nenhum e em que pode mesmo revelar-se perigosa. Circular na via pública é uma delas, nomeadamente de bicicleta.

Com o piso molhado, o perigo de queda, derrapagem e outros contratempos aumenta. Alguns pavimentos tornam-se especialmente escorregadios quando estão molhados, como é o caso dos paralelos, dos carris (de elétrico e comboio), de superfícies metálicas e certas tintas utilizadas na sinalização. Do mesmo modo, é preciso ter cuidado com possíveis lençóis de água e bermas para onde a chuva tenha atirado lixos diversos e se depositam substâncias oleaginosas.

Há quem goste bastante de andar de bicicleta quando está a cair aquela chuvinha miúda (que se costuma apelidar de “molha tolos”, mas que, na realidade molha quem quer que ande na rua, pelo que, afinal, os tolos talvez sejam mais do que se suspeitaria…), pedalando ao sabor de uma liberdade única, principalmente se também se fizer sentir um ventinho, que refresca e vai secando as pingas depositadas na roupa. Em acréscimo, a chuva fraca pode ser mote para exibir umas “avarias” à maneira em cima das duas rodas. Se estiver a chover mais, o melhor é tentar abreviar os brios e a viagem, porque ensopado é um prato que até se come quente!

Não obstante, e ainda que se ande mais com o piso molhado do que propriamente debaixo de chuva, há alterações na condução que essa circunstância exige. Por exemplo, recorrer ao travão da frente nas curvas, com o chão encharcado, não é boa ideia: faz derrapar. É preferível utilizar o de trás. Independentemente, a bicicleta irá travar sempre menos. Os guarda-lamas são importantes, na medida em que conferem maior conforto, por evitarem sujar a roupa com lama e salpicos. Quando se estaciona o velocípede, o ideal será proteger o selim com algo impermeável, para que, no regresso, não experimente uma sensação semelhante à de incontinência urinária.

No que se refere a vestuário, a impermeabilidade é uma imposição para quem pretenda manter-se seco. Neste âmbito, existe uma vasta panóplia de alternativas que contentam as diversas tendências estéticas. O tronco, os braços e as coxas são as áreas corporais mais expostas à chuva, devendo ser as mais protegidas. É aconselhável que os sapatos sejam, igualmente, impermeáveis ou encontrar-se tapados com capas apropriadas. Alguns ciclistas optam por cobri-los com sacos de plástico, mas há que atentar à possível diminuição da aderência aos pedais!

Andar de bicicleta à chuva vestindo um oleado aumenta, inevitavelmente, a retenção do calor corporal. Um ritmo mais moderado evita, por um lado, a transpiração e, por outro, situações de risco.

Ter o guarda-chuva aberto enquanto se pedala não é muito prático, e no Japão dá direito a multa. A atenção e a concentração são as palavras de ordem. O resto é desporto e aventura. E você, tem ou não pedalada?


Maria Bijóias

Título: De bicicleta e com precaução

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    01-07-2014 às 23:41:51

    Fizeste-me lembrar de meus momentos de criancice ao andar de bicicleta pelo meu bairro. Realmente, devemos ter precaução e cuidado. Tive um pequeno acidente, mas que não foi grave e a partir disso, tomei mais cuidado ainda!

    ¬ Responder

Comentários - De bicicleta e com precaução

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Fine and Mellow

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

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