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Beba água: combata a desidratação!

Categoria: Alimentação
Comentários: 1
Beba água: combata a desidratação!

A água é o maior constituinte do organismo humano, variando a sua percentagem em função da quantidade de massa muscular e de tecido adiposo. O tecido muscular é o que comporta as células com maior concentração de água. O peso corporal de um homem tem à volta de 54 por cento de água e o das mulheres ostenta um valor próximo dos 49 por cento.

A importância da água é extrema, uma vez que todo o nosso metabolismo tem como base mecanismos reactivos que se processam em soluções aquosas. Ela transporta nutrientes e elimina produtos tóxicos provenientes da actividade do nosso corpo.

Perdemos, diariamente, água pela urina, pelas fezes, pelo suor e pelo ar que sai dos pulmões, num total de cerca de dois litros. Esta perda tem de ser reposta, sob pena de se entrar em desidratação. Para tal, é preciso ingerir, directa e indirectamente (através de alimentos e outros líquidos – fruta, legumes, iogurtes, leite, sumos), pelo menos, tanta água como a que se perde.

Morre-se mais depressa ficando sem beber do que sem comer. É possível sobreviver algumas semanas sem comida, mas poucos dias sem água. De facto, o desequilíbrio do balanço hídrico pode revelar-se um problema muito grave e até fatal. Normalmente, a sede aparece como o primeiro sintoma de desidratação, avançando-se rapidamente para situações mais preocupantes, que englobam náuseas, comprometimento do desempenho físico, dificuldade em manter a temperatura do corpo estável e de concentração, e diminuição do rendimento laboral. Em estados mais severos, a desidratação é passível de desencadear fraqueza, espasmos musculares e mesmo delírio. Com uma perda de água que ronde os 11 por cento do peso corporal é provável que ocorram falhas na função renal e com 20 por cento a morte pode ser o desfecho.

Ante circunstâncias que fomentem a desidratação (prática de desporto, temperaturas altas, altitudes elevadas, diarreia ou vómitos, ambientes de reduzida humidade) deve incrementar-se a ingestão de líquidos, mormente água. Como em tudo, «mais vale prevenir do que remediar»!

No Verão, há que beber muita água ao longo do dia (entre 1,5 e três litros). Convém ter em atenção que as bebidas alcoólicas desidratam e que as bebidas açucaradas não são eficazes para hidratar. Utilizar roupas pouco apertadas e de cores claras nos dias mais quentes ajuda a não transpirar tanto e, consequentemente, a perder menos líquidos. As crianças e os idosos têm necessidades acrescidas, pelo que se recomenda oferecer-lhes água várias vezes ao dia.

Mantenha-se especialmente atento (a) aos sinais de desidratação: dores de cabeça, pele áspera e seca, cansaço, dores musculares e articulares, prisão de ventre, boca e lábios secos, urina pouco abundante e com cor e cheiro intensos. Na dúvida, afogue a desidratação!



Maria Bijóias

Título: Beba água: combata a desidratação!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • williamwilliam

    29-08-2009 às 17:44:31

    quero uma coisa que fale sobre o funcionamentoO da desidrataçao no organismo de uma pessoa...
    e ate agora nao achei..

    ¬ Responder

Comentários - Beba água: combata a desidratação!

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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