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Teoria musical

Categoria: Música
Comentários: 2
Teoria musical

A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas)1 é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e ritmo seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.2

É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.

A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. Pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espetáculo.

Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos3 , festas e funerais.

Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana

Teoria musical ou teoria da música é o nome dado a qualquer sistema ou conjunto de sistemas destinado a analisar, classificar, compor, compreender e se comunicar a respeito da música.

Uma definição sintética seria: a descrição, em palavras, de elementos musicais e a relação entre a simbologia da música e sua performance prática.

Por extenso, teoria musical pode ser considerada qualquer enunciado, crença, ou concepção de música (Boretz, 1995).

A teoria musical tem um funcionamento ambíguo, tanto descritivo como perceptivo. Tenta-se com isso definir a prática e, posteriormente, a influência.

Normalmente segue-se o padrão de intencionar reduzir a prática de compor e atuar em regras e/ou idéias.

Assim como em qualquer área do conhecimento, a teoria musical possui várias escolas, que podem possuir conceitos divergentes. A própria divisão da teoria em áreas de estudo não é consenso, mas de forma geral, qualquer escola possui ao menos:
Análise musical, que estuda os elementos do som e estruturas musicais e também as formas musicais, compreendendo:harmonia, melodia, contraponto, ritmo, forma, andamento, técnica composicional, solfejo, percepção e ditado.
Estética musical, que inclui a divisão da música em gêneros e a Crítica musical.
Notação musical, que estuda os sistemas de escrita utilizados para representar graficamente uma peça musical, permitindo que um intérprete a execute da maneira desejada pelo compositor ou arranjador, e cujas formas mais populares atualmente são a Partitura e a Cifra.

Nos campos da teoria musical muitos foram os grandes analistas, destacam-se: Schönberg, Rameau, Strauss e Wagner.

O estudo acadêmico da música também é feito pela musicologia. Essa, no entanto, difere-se da teoria musical pois estuda o ponto de vista histórico e antropológico da música, estudando a notação, os instrumentos, os métodos didáticos, a acústica, a história da música e a própria teoria musical sob o ponto de vista histórico evolutivo dos instrumentos e seus músicos.


Ranielson Bezerra

Título: Teoria musical

Autor: Ranielson Bezerra (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSlim Angelis

    24-05-2014 às 23:23:03

    Beautiful is was lovely, well done!

    Muito bem, texto muito bonito

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    18-04-2014 às 23:41:23

    Muito bom seu texto, Ranielson. A Rua Direita fica muito satisfeita!

    ¬ Responder

Comentários - Teoria musical

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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