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Como sobreviver a uma sociedade de consumo

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Música
Comentários: 3
Como sobreviver a uma sociedade de consumo

Se a vontade fosse mais forte que o desejo podias sair nesta mesma estação, longe do rebuliço e das ofertas mirabolantes que apenas te esvaziam a carteira.

Claro, não compras, não desfrutas, já sabes que as consequências são sempre fatais, como a mulher que amas.

Penso que ficaria mal falar em homens fatais, é que teria de imaginá-los como a Jessica Rabbit e ela é única dentro dos seus sensuais pixeis que agradam tanto a miúdos e graúdos, aproveitas e procuras pelo dvd, pode ser que haja alguma edição especial com doze discos cheios de extras. Passas por uma loja de eletrodomésticos e aquela televisão ficava mesmo a matar lá na sala, só que tens de arranjar as unhas, o cabelo e as tuas amigas esperam-te.

Espera, desviei-me do assunto, mas o problema das sociedades de consumo são isso mesmo, a panóplia de cores e sabores, aromas e odores desviam-te tudo do devido sítio e acabas por nem ter vontade própria.

Voltando à estação, há um pequeno centro comercial, mas isso já tu sabias, está-te no sangue buscar sítios desses, com escadas para subir e descer, títulos apelativos de gente conhecida, algo que gostarias de ser, mas que não podes, não foi para isso que nasceste.




De tempos a tempos dizem-te que pertencer a uma sociedade dessas é um pecado, que és culpado dos teus atos tresloucados de gastar dinheiro em coisas supérfluas, de tal maneira que nem ficas com dinheiro para pagar as contas do costume. Espera, para isso há aquele cartaz com um menino de África, a morrer de fome e com um olhar suplicante. Pensas na sorte que tens, continuas o teu caminho, sem nada fazer, apenas pensando que és um filho de Deus com o menino, apenas mais afortunado.

Pensaste no menino, porventura já comido pelas moscas, dás graças tua pela sorte e segues caminho. Já te sentes bem e a sociedade de consumo agradece isso mesmo, deu-te as aparências, fez-te sentir culpado, para te lembrar a humanidade que te habita mas agora é tempo de a sustentares.

Para sobreviveres aos teus hábitos bastaria pensar pela tua cabeça, ou então segues os conselhos dos teus verdadeiros donos e baixas a cabeça, culpabilizas-te com a crise e aceitas o castigo, algo cíclico mas que não imaginarias que te tocasse no plo.

Então que esperas que te diga? Também gosto de ir cortar o cabelo embora não ligue assim tanto às unhas, e a Jessica Rabbit é possível que apareça por aí numa qualquer edição especial com o seu coelho a explicarem como foi fazerem o filme naquela altura. Espera... mas eles são apenas produto de uma sociedade de consumo e agora é pecado sequer gostar disso.


António Borges

Título: Como sobreviver a uma sociedade de consumo

Autor: António Borges (todos os textos)

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • SophiaSophia

    13-05-2014 às 20:02:25

    A cada dia está a aumentar o consumismo em nossa sociedade. Mesmo com tantas crises, desperdícios, o consumo ainda se encontra fortemente enlaçado em muitas pessoas. Agora, até nas crianças isso já é evidente, o que nos deixa tristes e preocupadas.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDomingues

    06-09-2012 às 17:25:22

    Gostei do que li aqui, retrata de um modo geral o que na verdade somos todos, uma maquina que trabalha com o consumo tresloucado de coisas que servem para nada a não ser encher as nossas mãos de sacos para poder passar no shopping e disser EU COMPREI...
    Mas é como tudo, uns sãos mais que outros e então as mulheres com os seus brincos, perfumes e sapatos são demais.
    Deixo aqui o desafio de o ver a escrever mais textos como os que tem escrito por aqui.
    Abraço e até breve

    ¬ Responder
  • António BorgesAntónio Borges

    15-09-2012 às 01:06:40

    Caro Domingues, agradeço a visita e os elogios. Seguramente voltarei para escrever muitos mais textos, é algo que gosto muito de fazer!

    Abraço e volte sempre!

    ¬ Responder

Comentários - Como sobreviver a uma sociedade de consumo

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Contador de moedas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Material Escritório
Contador de moedas\"Rua
O mundo dos negócios exige um grande dispêndio de energia e muitas horas de trabalho. No entanto hoje já é possível fazer recurso da alta tecnologia para poupar tempo e dinheiro. O recurso às funções do computador para o comércio facilita e atrai muitos clientes para empresas e comerciantes. No que diz respeito a contas é possível fazer uma contagem rápida e eficaz do dinheiro, sem passar horas a contar e com o risco de engano. É por isso que cada vez mais pessoas ligadas a negócios e serviços optam por adquirir um contador de moedas. Deste modo sabem que poupam tempo e não falham na sua contagem.

Dos inúmeros equipamentos que a alta tecnologia põe ao dispor, este é sem dúvida um equipamento que beneficia em muito o trabalho de muita gente. Por ser pequeno é muito cómodo e exige pouco espaço, ou melhor pode ser colocado em qualquer lugar.

Torna-se evidente que as novas tecnologias vieram para simplificar a vida e trazem muitas vantagens, rentabilizam e poupam tempo. No caso do contador de moedas, sem enganos, falhas e complicações. É o ideal para ter num escritório de uma empresa, em escolas, cafés, pastelarias, salões de jogos, bancos, cinema, serviços financeiros e de tesouraria e outros ligados a serviços públicos e privados.

Em resumo, se está ligado a qualquer trabalho de comércio ou serviços pode poupar muto tempo e problemas apenas colocando um equipamento destes no seu espaço de trabalho. As suas vantagens são inúmeras, em especial: permite realizar uma contagem rápida das moedas dividindo-as e fazendo a sua soma, conta o total das moedas, o valor total em cada tipo de moedas e a quantidade de todas as moedas.

Contem e separa no mínimo duzentas e vinte moedas por minuto, sem erro, conta e separa tudo no mesmo equipamento, permite alimentar o aparelho com quantidades entre as trezentas e quinhentas moedas de cada vez e continuar a adicionar mais moedas enquanto está a contar. Além disso o aparelho pode ser programado para separar um número de moedas predeterminado.

O seu design é bastante inovador e resistente. Os materiais de elevada qualidade, de fácil ligação e paragem automática.

Possui uma elevada funcionalidade, baixo consumo (70W), pouco peso, aproximadamente quatro kg, velocidade ultra rápida, pequena dimensão e estão todos certificados pela EU. Deste modo também possuem garantia, são fáceis de usar e de arrumar.

As suas funções práticas permitem que o contador de moedas possa estar em qualquer lugar.

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Teresa Maria Batista Gil

Título:Contador de moedas

Autor:Teresa Maria Gil(todos os textos)

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